23 fevereiro 2013
«conversa 1949» - bagaço amarelo

Eu (atendendo) - Olá. Vou desligar e já te telefono daqui a dez minutos, está bem?
Ela - Mas está tudo bem?
Eu - Está. É que estou a andar na rua com um frigorífico enorme...
Ela - Andas a passear com um frigorífico?!
Eu - Sim, mais ou menos...
Ela - Que raio!
Eu - É um frigorífico avariado. Combinei deixá-lo ao pé do lixo para virem buscá-lo...
Ela - Bem, de acordo com as namoradas que já te conheci, é habitual andares com coisas frias ao teu lado.
Eu - Tinha que vir uma boquinha, não tinha?
Ela - As verdades são para se dizer.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
22 fevereiro 2013
África e América do Sul e Central lideram no ranking do mapa mundial do tamanho do pênis
Fonte: Your Tango
Não é apenas piada de que os japoneses comem com pauzinhos. Em 2012 saiu o mapa mundial do tamanho do pênis.
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| World Penis Size Map |
Dos países de língua portuguesa, o Brasil foi o melhor colocado, em 14o, com uma média de 16,1 cm (6.2 polegadas). Angola teve uma média de 15,73 cm (6.1 polegadas), Cabo Verde com 14,05 cm (5.9 polegadas) e Portugal com 13,19 cm (5.2 polegadas).
Já os americanos, que enchem a boca (hummmm) para falar que são os melhores no sexo, tiveram uma média de 12,9 cm (5.1 polegadas).
E os países do outro extremo do mundo confirmaram sua fama: Indonesia (11,67 cm - 4.6 polegadas), Singapura (11,53 cm - 4.5 polegadas), Malásia (11,49 cm - 4.4 polegadas), Vietnã (11,47 cm - 4.4 polegadas), Bangladesh (11,20 cm - 4.4 polegadas), Hong Kong (11,19 cm - 4.4 polegadas), Japão (10,92 cm - 4.3 polegadas), China (10,89 cm - 4.3 polegadas), Sri Lanka (10,89 cm - 4.3 polegadas), Filipinas (10,85 cm - 4.2 polegadas), Taiwan (10,78 cm - 4.2 polegadas), Burma (10,70 cm - 4.2 polegadas), Índia (10,24 cm - 4 polegadas), Tailândia (10,16 cm - 4 polegadas), Camboja (10,04 cm - 4 polegadas) e por último Coreia do Sul e Coreia do Norte (9,66 cm - 3.8 polegadas).
Obscenatório
Toca-me

Quando a terra deixar de germinar
e o vento abandonar as estepes frias,
os lobos sairão das tocas quentes
e os morcegos verão a lucidez na escuridão,
manta de pó e cinza
que se abateu sobre a matéria viva,
inferno de seiva, carne e saliva...
Um uivo ensurdecedor dilata-me as veias rubras,
percorre-me o plexo febril e sufoca-me a garganta...
Incendeio esta folha de papel e tinta,
porque as palavras, suaves ou mais duras,
não passam de vocábulos inativos,
mas providos da desejo e vontade.
São roupas com que nos protegemos ou atacamos...
Mas é na pele que se sente a verdade!
Toca-me!
Lua Cósmica
http://luacosmica.blogspot.pt
21 fevereiro 2013
«Diário do Patife III» - Patife

2 de Agosto
Acabei de conhecer uma belga. Sendo eu fã das bolachas, pergunto-me qual será a sua reacção quando sugerir que a quero untar de chocolate antes de a comer.
Começa a ser socialmente complicado não conseguir ficar calado sempre que uma mulher tosse insistentemente perto de mim. “Anda cá que eu já te digo o que é bom para a tosse” nunca é levado a sério. É que eu tenho mesmo uma cura milagrosa para a tosse e acham sempre que eu estou a ser ordinário. Por acaso a cura é mesmo mamarem-me o Pacheco, mas não o digo por ordinarice. É por pura bondade.
Acabei de comer a belga. A páginas tantas dei-lhe uma mordidela, mas ela pareceu ser compreensiva.
Foda-se. Tudo bem que lhe dei uma trancada à boa maneira Patifeira mas isto é demais: Estou com uma nódoa negra no nabo. É que a moça tinha umas guelras vaginais profundamente apertadas. Bem… É uma ferida de guelra.
Olho para o soalho e reparo no estado lastimável do preservativo. Recordo-me de um apontamento de humor de uma série qualquer, daquelas que vejo a meio de uma insónia: “Com ele a queca é tão intensa que o preservativo mais parece uma película aderente a tentar proteger uma travessa de comida no epicentro de um tornado”.
Patife
Blog «fode, fode, patife»
Estórias de um passado-presente
Preâmbulo:
Depois de um desafio lançado por uma amiga querida, decidi, também eu, partilhar pedaços - porque é isso que a minha memória permite que faça fielmente - da minha experiência como acompanhante. Pese embora me gabe desbragadamente da minha memória de elefante, existem lapsos temporais que não recordo claramente. Será pois, por isso, uma colecção de textos que reúnem as minhas experiências sem uma linha temporal rectilínea e progressiva.
Porquê? Porque talvez hoje, mais que nunca, quem se depara com esta escolha deve ter a liberdade de a fazer em posse de toda a informação possível. Porque embora eu não tenha um circo de horrores (porque comigo assim não foi) para contar, também não tenho memória de um mar de rosas. Porque sei que é fácil acreditar que é uma porta que se cruza sem nome, sem morada e sem passado, mas também sei que o caminho inverso faz-se transportando uma bagagem - que não cabe a mim qualificar enquanto narradora. Porque quando escolhi talvez o tivesse não feito se tivesse tido acesso à crueza que se impõe nestes assuntos - já que o fiz no "boom" dos "testemunhos" fabulados nos média e na internet. Porque, sim, sei que talvez seja catártico olhar para mim com a distância que o tempo permite e tirar conclusões dos quês e porquês.
Porque o meu passado define o que sou no presente. Porque ainda não fechei a porta com medo de imaginar - em vez de ver - o que está do lado de lá.
Mimi
blog «Sometimes It Happens...»
«Bestiality» - por Luis Quiles


"A veces es dificil encontrar temas que ofendan la moralidad y el puritanismo de la clase media. Por suerte aún hay ciertos temas tabú que hieren la sensibilidad sin el mas mínimo esfuerzo."
Luis Quiles
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