21 fevereiro 2013

«Diário do Patife III» - Patife

Nesta rubrica, um dia do diário de notas do Patife é aqui transcrito todos os meses sem censuras.

2 de Agosto

Acabei de conhecer uma belga. Sendo eu fã das bolachas, pergunto-me qual será a sua reacção quando sugerir que a quero untar de chocolate antes de a comer.

Começa a ser socialmente complicado não conseguir ficar calado sempre que uma mulher tosse insistentemente perto de mim. “Anda cá que eu já te digo o que é bom para a tosse” nunca é levado a sério. É que eu tenho mesmo uma cura milagrosa para a tosse e acham sempre que eu estou a ser ordinário. Por acaso a cura é mesmo mamarem-me o Pacheco, mas não o digo por ordinarice. É por pura bondade.

Acabei de comer a belga. A páginas tantas dei-lhe uma mordidela, mas ela pareceu ser compreensiva.

Foda-se. Tudo bem que lhe dei uma trancada à boa maneira Patifeira mas isto é demais: Estou com uma nódoa negra no nabo. É que a moça tinha umas guelras vaginais profundamente apertadas. Bem… É uma ferida de guelra.

Olho para o soalho e reparo no estado lastimável do preservativo. Recordo-me de um apontamento de humor de uma série qualquer, daquelas que vejo a meio de uma insónia: “Com ele a queca é tão intensa que o preservativo mais parece uma película aderente a tentar proteger uma travessa de comida no epicentro de um tornado”.


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