13 março 2013

O sanduíche da van é de que? #sandwichvan


Fonte: Gawker

Se você tem algum caso sexual com algum(a) colega de trabalho, então cuidado com as mensagens que envia para ele(a) através do e-mail corporativo.

Cuidados, por exemplo, que Melanie Anderson, uma recepcionista escocesa, não teve quando trocou mensagens bem quentes com um amigo do trabalho, que é seu namorado. Na mensagem trocavam elogios quanto à trepada que tiveram na noite anterior. Até aí, nenhuma falta tão grave assim, a não ser que alguém visse as mensagens. E acabaram vendo, por um descuido de Melaine.

Para avisar aos funcionários da empresa de que a van de sanduíches havia chegado, Melaine enviou uma mensagem de e-mail para o pessoal para informá-los sobre os sanduíches. Mas uma falta de atenção da recepcionista, respondendo aos demais funcionários, deixou escapar no final do corpo do e-mail as mensagens excitantes do casal, esquecendo de apagá-las. Os mais atentos (ou deveria dizer os mais curiosos?), indo até o final da mensagem, acabaram por saber sobre a noite de sexo dos dois, e todos ficaram sabendo o que rola entre os dois: "Eu adoro fazer amor com você, é um máximo" ou "Adorei a nossa transa ontem a noite, você estava toda molhadinha".

Com a falha de Melaine, e a sequência de equívoco dos demais que não perceberam o que havia no final da mensagem, os emails foram disparados para outras companhias petrolíferas e, consequentemente, se espalhou pela internet, virando um meme no twitter e ganhando até a hashtag #sandwichvan.

Tudo isto rendeu vergonhas ao casal, que abandonaram seus empregos, segundo noticiou um correspondente da BBC de Aberdeen.




Obscenatório
http://obscenatorio.blogspot.com.br/

Beleza, para que te quero?!...

Crica para veres toda a história
Inatingível


1 página

oglaf.com

12 março 2013

Arte Erótica

"Lust"

"Oral Exam"
Venham ao blog do Janus e Vejam:  Erotic Sketchbook

Eva portuguesa - «Procuras-me»

Olhas pela janela do teu escritório e observas o sol tímido mas firme que desponta neste dia frio de inverno. Sorris, perdido nas tuas divagações. Comparas-te a esse sol que, embora não tão quente nem tão imponente, teima em não se apagar. E pensas na tua vida pessoal... no que foi, no que é e no que querias que fosse...
Lembras com alguma tristeza e saudade a altura em que a tua vida sexual era como um verão escaldante, ardente, interminável... e como a tua vida sentimental acompanhava essa sofreguidão, essa paixão, esse vulcão...
Se o sexo era um dia de sol aberto com 40 graus, o romance era uma noite harmoniosa à beira mar, a ver as estrelas de mãos dadas...
Onde foi parar tudo isso?....
Não sabes. Algures pelo caminho perdeu-se...
Mas tu precisas disso!....
Precisas de voltar a sentir outro corpo a perder-se no teu, sedento, ardente, dando e recebendo como se não houvesse amanhã...
Precisas de voltar a ouvir gemidos de prazer sussurrados no teu ouvido, enquanto entras noutro corpo tão receptivo ao prazer como o teu....
E conforme estes pensamentos percorrem a tua mente, um arrepio de prazer percorre o teu corpo... o teu sexo responde, crescendo e tornando-se duro... firme...
E então procuras-me...
Procuras-me para voltares a sentir a chama do desejo.
Procuras-me para dares e receberes novamente prazer.
Procuras-me porque sabes que, mesmo por breves momentos, eu me irei entregar e serei tua.
Procuras-me, a mim, um corpo desconhecido, para nele te perderes e encontrares, sem expectativas nem ilusões.
E tornas a procurar-me...
Porque deixei de ser um corpo desconhecido e passei a ser uma segurança, um refúgio, um abrigo.
E sabes que comigo podes ser tu, sem receios, sem promessas.
E procuras-me...
Procuras-me pelo sexo, pela necessidade de saciares esse desejo animalesco que te corrói as entranhas.
Mas procuras-me também para poderes partilhar intimidade, para falares, para seres ouvido...
Procuras-me para voltares a ter o teu dia escaldante de verão e a tua noite mágica de romantismo e intimidade.
E procuras-me porque sabes que aqui, na minha cama, nos meus braços, os irás encontrar.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«descanso» - Susana Duarte

descanso
sob as asas ocultas
nos seios

dos teus braços;

sob o sol poente
da noite

do meu ventre;
sob as águas da tua boca
e da corporalidade
do teu ser
descanso
sobre as ondas

descalças

dos poemas
que jazem nas linhas
das axilas,
onde encosto as linhas
do rosto antigo,
e me permito sonhar

cálidas
rubras
manhãs
em que acordo em ti.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

«Falo sempre em pé»

Troféu da Confraria do Príapo (Caldas da Rainha) em porcelana polida.
Autor: Paulo Óscar


O "Falo sempre em pé", símbolo da Confraria do Príapo, é uma peça cerâmica de inspiração fálica que pode ser balançada sem perder o equilíbrio. O seu autor, o ceramista Paulo Óscar, usou a porcelana polida para fazer um objecto moderno mantendo vivo o lado burlesco característico da tradicional cerâmica fálica caldense.
Este exemplar baloiça na colecção de arte erótica «a funda São».



Se quiseres ter também o teu falo sempre em pé (maravilha... só não dá jeito para andares a passear) podes comprá-lo na CaldasGiftShop. Os meus confrades da Confraria do Príapo agradecem.

11 março 2013

Luís Gaspar lê «Insegurança adulta» de Gigi Manzarra

Coloca tua mão sobre a minha cabeça, afaga meus cabelos e conta-me uma história bonita com final feliz.
 Sussurra-me no ouvido uma doce música de ninar até o sono se aproximar de mansinho.
 Afasta para bem longe o lobo mau e todos os outros vilões que teimam em atormentar a minha vida.
 Faz com que o amor desenhado no teu sorriso puro, seja a bandeira da nossa antiga história.
 Sê meu príncipe encantado, montado num cavalo branco, bramindo uma espada que brilha à luz do sol e ofusca com valentia as minhas dúvidas e medos.
 Não permitas que a sombra se esgueire pelo labirinto da claridade dos meus sentimentos. 
Defende-me de todos os males e agruras…
Defende-me principalmente de mim!

Gigi Manzarra

Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«conversa 1952» - bagaço amarelo

Ela - A tua cadela é tão linda! Posso fazer-lhe uma festinha?
Eu - Podes, mas olha que ela anda muito alterada desde que teve filhotes.
Ela - Alterada?!
Eu - Sim. De vez em quando rosna a quem tenta aproximar-se.
Ela - Ah! Eu percebo. É como eu.
Eu - Como tu?
Ela - Sim. Quando ando com as hormonas alteradas também rosno um bocado.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Angelina Jolie como atriz pornô



Segundo afirmam alguns sites, o tabloide americano National Enquirer, cujo site não é possível acessar, publicou fotos de um suposto filme pornô que Angelina Jolie teria feito em 1999, aos 24 anos de idade. Porém não foram revelados o nome do filme nem o vídeo, apenas algumas fotos de algumas cenas. Será mesmo a Angelina Jolie? Parece que não foram apenas algumas atrizes brasileiras que começaram a carreira na pornochanchada.


Enquanto isso, em um universo paralelo…

Coisas normais acontecem, só que diferentes.



Striptease nutritivo.

Capinaremos.com

10 março 2013

«Os Teus Peitinhos, Menina» - Vitorino e Janita Salomé

Os teus peitinhos, menina,
São duas rosas de cheiro;
Só lhes toca no botão
Quem as alcance primeiro.

Quem as alcance primeiro
É que lhes toca o botão;
Ai quem me dera, menina,
Ter duas rosas na mão.

[instrumental]

Os teus peitinhos, menina,
São duas rosas de cheiro;
Só lhes toca no botão
Quem as alcance primeiro.

Quem as alcance primeiro
É que lhes toca o botão;
Ai quem me dera, menina,
Ter duas rosas na mão.

[instrumental]



Texto: António Lobo Antunes
Música: Janita Salomé
Arranjo: Filipe Raposo
Versão original: Janita Salomé e Vitorino Salomé (in CD "Moda Impura", PMT - Primetime, 2012)

Ripa na rapaqueca*


Ele apresenta o onze inicial com os dedos no baixo ventre a abrirem o fecho das calças e a posicionarem o goleador num esquema táctico de 5-5-1. Ela faz saltar uma mama para fora do decote e apresenta-a no terreno de jogo. Bem jogado. Ele desaperta os botões da camisa e mostra-se de peito feito em campo. Passa a bola. Ela atira com a blusa num remate ao nariz do adversário e em meneios de ancas faz escorregar a saia pelas pernas abaixo. Ele sacode a perna para libertar-se das calças e chuta-as com as meias para canto. Vai fazer a cobrança. Aproxima-se da grande área. Cheira o relvado e gira a bolinha nos lábios entre os postes das pernas dela. Excelente visão de jogo. Ela apoia-se nas omoplatas dele e desliza para o contra-ataque avançando de língua em riste para o ponta de lança. Apito na boca. Vamos embora rapaziada. Sobreposição de campos e grande versatilidade em foras de jogo sucessivos. Ela passa a bola e ele domina o terreno de jogo. Vamos embora. Vai que não é para ganhar na secretaria. Só falta marcar. A bola começa a subir. Encosta à zona de penalty. Pontapé vai ser levantado e sai uma paradinha. Aguentar a pedalada. Vai lá uma trivela ou um efeitozinho para suar a camisola. Coração da área...e é golo, golo, golo, golo, golooooooooooooooo.

E agora vou ali buscar um rebuçadinho do doutor Bayard que estes relatos dos vizinhos que não correm as persianas deixam-me rouca.


* ripa na rapaqueca tem copyright de Jorge Perestrelo

Prostituição - A minha história (IV)

Verão de 1997... (...) Com o conforto de, a qualquer momento, ser possível mudar de ideias, abriram-me a porta e entrei. Desta vez fui encaminhada para a sala onde as "meninas" esperavam pelos desfiles, apresentações era o nome que se dava ao desfile. Julgo que fui a primeira a chegar e fiquei para ali sentada, aparvalhada, a ver qualquer coisa idiota na televisão. Uma a uma, as "meninas" foram chegando, olhavam para mim de soslaio e balbuciavam um "olá", ainda me senti mais aparvalhada. Lembro-me de uma morena de lindos olhos azuis, nos seus vintes e muitos, uma morena novita, vinte e poucos, uma nos seus dezanove com ar de asiática, uma mulata que não tinha mais de vinte e dois anos, também muito bonita. Mais tarde chegaram as mais velhas, uma trintinha e outra que já devia estar nos quarenta. Deviam ser mais mas só me lembro destas. Conversavam acerca da vida delas e de clientes, eu escutava atenta mas a tentar parecer distraída. Encomendou-se pizza e perguntaram-me se também dividia com elas. A Ana e a Glória disseram-me para inventar um nome e, como eu só escolhia nomes de "meninas" que já lá estavam, elas determinaram que eu seria a "Joana". E assim ficou. A Glória levou-me a ver os apartamentos onde as meninas atendiam os clientes, dois num prédio um pouco mais abaixo, do outro lado da estrada e um no fim da avenida que era uma cave. Explicou-me onde estavam as toalhas e os lençóis, onde deitava a roupa suja no fim, que cada apartamento tinha um telefone que só recebia chamadas para a recepcionista nos avisar quando terminava o tempo, que devia fechar a porta do quarto porque alguns clientes gemiam muito alto, que devia tentar sempre passar pelas traseiras da avenida porque os empregados da bomba de gasolina contavam quantas vezes passávamos e gozavam connosco, explicou-me que podia comprar os preservativos à casa ou trazer os meus. Devia tomar sempre banho antes e dar também uma toalha ao cliente para que ele tomasse banho. No fim, tirava o lençol da cama e colocava um lavado. Eu tinha a sensação de estar separada de mim, como se estivesse a ver um filme. Disse-me que, ao fim da noite, a roupa suja era recolhida e levada à lavandaria por ela e pela moça mais velha da casa que já não tinha muitos clientes e assim ganhava um extra por ajudar. Voltámos ao escritório das apresentações e comprei preservativos à casa, não me lembro quanto custou mas a casa vendia-os caríssimos! A Ana veio à sala onde esperávamos e disse-me que iria ter um cliente, deu-me uma chave, disse-me que era na cave, se tinha percebido bem o que a Glória me tinha explicado, que o cliente iria lá ter, que tratasse bem o senhor, que o senhor gostava de "novidades", que o senhor era simpático e mais umas quantas recomendações. Não fiquei nervosa, nem me atrapalhei apesar de sentir os olhos postos em mim, ainda estava com aquela sensação de estar fora do corpo a ver um filme, de chave e mala na mão, saí, fui pelas traseiras como recomendado, entrei no prédio, desci à cave e abri a porta. Entrei, a música tocava "Killing me softly with this song", engraçado os detalhes que a memória escolhe guardar. Explorei o apartamento sozinha, era confortável e com pouca luz. Tocaram à campainha, eu calma, estranhamente calma, espreitei pelo óculo para ver o que me calhava...