09 maio 2013

Preservativos para guarda-chuvas - campanha Pela Vidda

Postalinho de Verona (Itália)

Não há quem não conheça a história de amor trágica de Romeu e Julieta.
Mas poucos saberão que existe na casa de Julieta («casa di Giulietta»), em Verona, uma estátua em bronze da Julieta que os turistas abraçam e cuja mama direita acariciam... para dar sorte, dizem eles (e elas).
Eu não sabia... mas fiquei a saber, graças à «visita guiada» disponibilizada pela Daisy e pelo Alfredo Moreirinhas, no seu blog «Travel With Us».
E enviaram-me este postalinho da Giulietta, com a mamoca direita bem brilhante:


Foto de Daisy Moreirinhas
Blog «Travel With Us»

Para terem uma ideia do que para ali vai, deixo-vos algumas fotos de turistas que por lá passaram e puseram fotos na internet:

2ª lição

Cravada no pénis erecto, a vagina vai sentir a corpulência da carne dura que a preenche. O formato começa a ser perceptível. As veias salientes, a glande endurecida, o sulco magnífico, o freio, o pulsar cadenciado que expande as paredes que o oprimem. A mulher pode erguer-se devagar, nunca deixando de concentrar toda a atenção na carne que abandona. A vagina vai relaxar os músculos, abrindo-se à medida que o pénis desliza para o exterior. A glande permanecerá, no entanto, dentro dela de modo a que a possa apertar. Os pequenos lábios devem sentir o sulco e apreciar toda a boleada cabeça do falo. Os músculos podem contrair e expandir repetidamente, como se a mulher estivesse a moldar, a modelar, a forma que a vai queimando. Pode rodar as ancas – num ângulo pequeno – e oscilar para a frente e para trás, com o cuidado de ter apenas a glande bem segura e presa nos pequenos lábios da vagina. Se o homem gemer e mostrar sinais de desespero, é tempo de retirar o pénis. Agarremo-lo pela base e empurremo-lo de encontro ao clítoris. Aberta com os nossos dedos, a ostra mostra a pérola. O pénis servirá então para, com força, a esmagar e bater, sem piedade. Voltemos a baixar sobre a erecção o fogo do Inferno. Devagar. Há que sentir o ferro a entranhar bem fundo. Este movimento poderá ser executado por sucção. A vagina pode ser treinada para sugar, para engolir através do vácuo, um pénis todo inteiro. Vi, na Indonésia, uma mulher a sorver com a vagina notas que pousavam sobre a mesa. Não se exige esta perícia, mas parece ser possível a sucção vaginal, se formos persistentes e o treino passar por uma imensa concentração, uma boa dose de loucura, empenho, dedicação, controlo e sobretudo prazer. Caso não ocorra, como será de prever, o deslizar do pénis para dentro de nós, profundamente, deve ser executado com os músculos vaginais tensos e contraídos. Tornar difícil o entranhar do bicho, para deslassar a pressão logo que a glande toque o colo do útero. Vamos repetir lentamente os movimentos até sentirmos que o controlo do macho começa a vacilar, principiando uma vontade doida de apressar todo o processo. É nesse momento que chega o tempo de esperar pela lição seguinte.

Camille

Mudança profunda



Nadaver.com

08 maio 2013

«Segismundo» - João

"A Marta e o Jaime são adultos. Casados e com filhos. Cruzam-se e percebem que são iguais. Que as cabeças encaixam uma na outra como peças de puzzle perdidas e reencontradas, e como os corpos obedecem às cabeças, não há esforço nem sacrifício, é tudo natural, deslizando como se não existissem entraves, como se o mundo fosse uma pista de gelo sem fim e eles patinadores, fundidos, um no outro. É essa a percepção que a Marta e o Jaime têm. O id resolve. O impulso primário é arrancarem as roupas um ao outro, mesmo que os outros estejam a ver, e derreterem-se em gotas de suor. Sem pudor. Logo ali. Se preciso for até mesmo com gente a passar ao lado. O ego diz à Marta e ao Jaime que precisam esperar que ninguém esteja a ver antes de se agarrarem, e que só depois, em absoluto segredo, se podem atirar aos braços um do outro, seja perto do chão, ou num vigésimo andar, ou debaixo de uma árvore. O superego diz-lhes que não o podem fazer, porque é moralmente errado. Porque há valores que respeitam e querem preservar, porque a vida se conduz por entre pilares que seguram as coisas nos seus sítios.
Tudo muito bem, dizem eles. Que seja, que tragam o Freud para dentro da cama deles, que se vejam os seus comportamentos à luz da complexidade dos comportamentos humanos. Não querem saber. Querem soltar o id sem rédeas, querem pingar todo o suor, querem gemer tudo quanto possam, morder os lábios, agarrar cabelos, cavalgar sem freio. Como se não houvesse amanhã. Mas sempre vem um ego que os segura. Que torna as paredes, contra as quais se querem empurrar, rugosas e dolorosas, que seca os corpos e dificulta o encaixe do puzzle. E o raio do superego ainda vem meter-se, criando a ideia de que alguma coisa, não se sabe bem o quê, não pode ser assim. Não deve ser assim. Que os pilares abanam e as coisas mudam de sítio.
E no final do dia, quando as luzes se apagam por fim, quando o corpo vai à cama e a cabeça na almofada viaja para longe, quem comanda o sonho? O id, o ego, ou o superego? Conta lá Segismundo, se não é o id o mais poderoso de todos eles, o que grita mais alto, e dá luta ao ego e ao superego, que todos os dias, minuto após minuto, tiram o ar do id e o sufocam nos brancos e nos pretos das vidas espartilhadas por limites e convenções traçados por pessoas sem rosto, amálgamas de gente que contraria o id com medo de perder o Norte. Conta lá Segismundo, se a complexidade humana é assim tão complexa, ou se somos apenas bichos simples com camadas e camadas de receios, abafando os nossos id porque ninguém nos soube ensinar de outro modo, porque foram gerações sobre gerações a injectar-nos ego e superego em doses industriais, julgando que sem isso seriamos apenas animais?"

João
Geografia das Curvas

«conversa 1971» - bagaço amarelo

Ela - Em doze anos de casamento, o meu marido ainda não percebeu como é que sou na cama.
Eu - Já lho disseste?
Ela - Não. Doze anos deviam dar para ele perceber ou adivinhar.
Eu - Isso de que os companheiros sexuais têm que adivinhar os desejos dos outros é um mito urbano. O melhor é dizeres-lhe.
Ela - Dizer-lhe, dizer-lhe... não posso fazer isso.
Eu - Porquê?
Ela - Agora é tarde demais.
Eu - Tarde demais?
Ela - Sim, se eu lhe dissesse agora algumas coisas, ele ia perguntar porque é que eu não lhe disse antes.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

concurso de punheta com 74 meninos...

Helicoptralho

É bom saber que não estamos sós na taradice:

"Toda a gente fala das imagens subliminares nos filmes da Disney, mas por cá também temos artistas a entrar na brincadeira.
Terei sido só eu a reparar nisto?! E logo num monumento nacional...
Um pouco mais de decoro, se faz favor! Há crianças a visitar o sítio..."
Esgar Acelerado

07 maio 2013

A avaliadora



HenriCartoon

Os dias de glória chegam quando menos se espera

Se não sabes o que é um «glory hole» (buraco da glória), procura na internet...


Glory Days from Nicolai Ritchitelli on Vimeo.

Eva portuguesa - «Alguns dias»

Alguns dias são mais difíceis que outros.
Alguns dias eu não consigo sequer pensar.
Alguns dias eu não consigo dormir.
Alguns dias eu não quero deixar a minha cama.
Alguns dias eu tenho vontade de desistir.
Alguns dias são bons.
Alguns dias eu choro.
Alguns dias sinto muito a tua falta.
Alguns dias tenho que fingir sorrisos.
Alguns dias começam bem.
Alguns dias eu sinto-me feliz.
Alguns dias só quero que o dia acabe bem....
(Autor desconhecido)


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«poderiam ser palavras minhas» - Susana Duarte

poderiam ser palavras minhas,
as que semeio nos bancos do tempo.
consumimos dias como consumimos noites,

e os dias foram tão breves,

e as noites, tão leves,

despidas de sono, despidos nós.

poderiam ser palavras minhas,
as que deposito na gloriosa sabedoria da lua,
milenar, pedra angular de todos os rios, navegada
por nós sobre os ângulos frios do antigo desconhecimento.

poderiam ser tuas as frases saídas das pálpebras,
onde o azul renasce, framboesa da minha boca,
com a qual colho sons e sonhos e água e sementes

com as quais me dirijo ao vento
e floresço amora-beijo-cais das colunas do desejo
e flor noturna onde te deitas e sabes. poderiam

ser flores, as palavras e o peito, crescente lunar
de uma nuvem que alcanço em ti.



Susana Duarte
Blog Terra de Encanto