Cravada no pénis erecto, a vagina vai sentir a corpulência da carne dura que a preenche.
O formato começa a ser perceptível. As veias salientes, a glande endurecida, o sulco magnífico, o freio, o pulsar cadenciado que expande as paredes que o oprimem.
A mulher pode erguer-se devagar, nunca deixando de concentrar toda a atenção na carne que abandona. A vagina vai relaxar os músculos, abrindo-se à medida que o pénis desliza para o exterior. A glande permanecerá, no entanto, dentro dela de modo a que a possa apertar. Os pequenos lábios devem sentir o sulco e apreciar toda a boleada cabeça do falo. Os músculos podem contrair e expandir repetidamente, como se a mulher estivesse a moldar, a modelar, a forma que a vai queimando. Pode rodar as ancas – num ângulo pequeno – e oscilar para a frente e para trás, com o cuidado de ter apenas a glande bem segura e presa nos pequenos lábios da vagina.
Se o homem gemer e mostrar sinais de desespero, é tempo de retirar o pénis. Agarremo-lo pela base e empurremo-lo de encontro ao clítoris. Aberta com os nossos dedos, a ostra mostra a pérola. O pénis servirá então para, com força, a esmagar e bater, sem piedade.
Voltemos a baixar sobre a erecção o fogo do Inferno. Devagar. Há que sentir o ferro a entranhar bem fundo.
Este movimento poderá ser executado por sucção. A vagina pode ser treinada para sugar, para engolir através do vácuo, um pénis todo inteiro. Vi, na Indonésia, uma mulher a sorver com a vagina notas que pousavam sobre a mesa. Não se exige esta perícia, mas parece ser possível a sucção vaginal, se formos persistentes e o treino passar por uma imensa concentração, uma boa dose de loucura, empenho, dedicação, controlo e sobretudo prazer. Caso não ocorra, como será de prever, o deslizar do pénis para dentro de nós, profundamente, deve ser executado com os músculos vaginais tensos e contraídos. Tornar difícil o entranhar do bicho, para deslassar a pressão logo que a glande toque o colo do útero.
Vamos repetir lentamente os movimentos até sentirmos que o controlo do macho começa a vacilar, principiando uma vontade doida de apressar todo o processo.
É nesse momento que chega o tempo de esperar pela lição seguinte.
Camille