HenriCartoon
04 junho 2013
03 junho 2013
Red Light District - as raparigas das montras começam a dançar
"Às vezes as coisas não são o que parecem.
Homens, mulheres e crianças são traficados - enganados, forçados e explorados na indústria do sexo.
Campanha de sensibilização de apoio a Stop the Traffik. Visite http://www.stopthetraffik.org/"
«conversa 1982» - bagaço amarelo
Eu - Ainda bem.
Ela - Sinto-me calma e equilibrada, algo que nunca me aconteceu antes, muito por culpa dos homens que se atravessaram na minha vida.
Eu - Como te conheço há muitos anos, percebo o que dizes. Ainda bem que agora estás melhor.
Ela - Sim... a única coisa que me tira do sério, apesar de tudo, continuam a ser alguns homens que conheci.
Eu - Saudades?
Ela - Não. Raiva.
Eu - Raiva?!
Ela - Sim, quando me dou conta que perdi alguns anos da minha juventude por causa de homens que não o mereciam. Quando me ponho a pensar nisso, lá se vai a paz...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Luís Gaspar lê «O que é amar?» de Cristina Miranda
"É ser capaz de abraçar a tranquilidade do por de sol que me deste.
Aparto-me do corpo,
Abandonando a voz num grácil descanso.
Eu sou o teu silêncio.
Sente,
Devagar…
Como me enleio pela tua imaginação,
Como se de ti fizesse parte.
Dela,
Não te separarias por nada!
E porque a saberias fina,
Delicada,
Qual folha de papel de arroz,
Apartar-te-ias do corpo,
Abandonando a voz num não menos dócil emudecimento…
E assim,
Incorpóreos,
Existiríamos!
Seríamos de quando em vez
Movimento,
De quando em vez
Tacteio leve…
Era assim que nos víamos,
Quando no céu deste lugar
Nos contámos do que iríamos fazer,
Quando por fim nos encontrássemos!
Estamos juntos…
Acendamos a magia deste momento
E sob a luz doce que dela imana,
Vamos emocionar-nos,
Vamos tocamo-nos sem nos tocar,
Causando com que a pergunta que nos fizemos,
Se deite,
E adormeça, feliz.
Vamos ser a certeza de nos termos,
Deitando fora a distancia,
Saboreando o prazer de ver a resposta acordar
Espalhando-se por nós,
Tornando-se na nossa pele,
Tal como este por de sol que vem aquecer-nos,
Depondo no parapeito do desejo
A certeza de que o amanhã é agora
Tão certo,
Tão vivo,
Tão quente,
E tão só nosso!"
Cristina Miranda
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
Aparto-me do corpo,
Abandonando a voz num grácil descanso.
Eu sou o teu silêncio.
Sente,
Devagar…
Como me enleio pela tua imaginação,
Como se de ti fizesse parte.
Dela,
Não te separarias por nada!
E porque a saberias fina,
Delicada,
Qual folha de papel de arroz,
Apartar-te-ias do corpo,
Abandonando a voz num não menos dócil emudecimento…
E assim,
Incorpóreos,
Existiríamos!
Seríamos de quando em vez
Movimento,
De quando em vez
Tacteio leve…
Era assim que nos víamos,
Quando no céu deste lugar
Nos contámos do que iríamos fazer,
Quando por fim nos encontrássemos!
Estamos juntos…
Acendamos a magia deste momento
E sob a luz doce que dela imana,
Vamos emocionar-nos,
Vamos tocamo-nos sem nos tocar,
Causando com que a pergunta que nos fizemos,
Se deite,
E adormeça, feliz.
Vamos ser a certeza de nos termos,
Deitando fora a distancia,
Saboreando o prazer de ver a resposta acordar
Espalhando-se por nós,
Tornando-se na nossa pele,
Tal como este por de sol que vem aquecer-nos,
Depondo no parapeito do desejo
A certeza de que o amanhã é agora
Tão certo,
Tão vivo,
Tão quente,
E tão só nosso!"
Cristina Miranda
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
02 junho 2013
«A Europa suportada pela África e pela América»
Gravura de William Blake do livro «Narrative of the Five Year's Expedition Against the Revolted Negroes of Suriname» - final do século XVIII
E há esta reinterpretação recente, exposta no Museo d’Arte contemporanea DonnaREgina (M.A.D.RE), em Nápoles:
Mircea Cantor - «Europe Supported by Africa and Asia» (1992)
E há esta reinterpretação recente, exposta no Museo d’Arte contemporanea DonnaREgina (M.A.D.RE), em Nápoles:
Mircea Cantor - «Europe Supported by Africa and Asia» (1992)
Orgulho e castração
(Foto © Amelkovich, Dangerous games 02)
Orgulhava-se de ter sido o amparo de seu pai desde que sua mãe falecera com um mal ruim. Orgulhava-se da dedicação que sempre dispensou ao esposo, especialmente a partir do momento em que ele manifestou Alzheimer e acabou por ficar incontinente e acamado. Habituara-se a admirar e a viver com homens com quem não tinha relações sexuais. Habituara-se a viver castrada como se não pudesse ter orgulho em si.
01 junho 2013
«coisas que fascinam (158)» - bagaço amarelo
Acho que o Amor é um fósforo. Acende-se, queima-se e morre. Não existe, por isso, o Amor duma vida inteira. É falso. O que pode existir é uma vida inteira onde todos os dias nasce um novo Amor entre os mesmos Amantes, que o Amor é coisa para um dia. Não mais do que isso.
Dois Amantes que estiveram juntos durante um ano apaixonaram-se trezentas e sessenta e cinco vezes nesse ano. Basta terem-se apaixonado trezentas e sessenta e quatro que, lá pelo meio, é mais do que certo que tiveram um dia triste. Um dia em que, não o confessando a ninguém, duvidaram daquilo que sentiam.
A dúvida faz parte do Amor. Surge sempre naqueles dias em que nós acordamos, mas o Amor não. São dias de sonolência, esses. E no entanto, essenciais para que nos apaixonemos de novo, logo na manhã seguinte, pela mesma pessoa.
bagaço amarelo
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