11 setembro 2013

«conversa 2013» - bagaço amarelo

Ela - Lembras-te daquela noite em que demos as mãos e passámos horas abraçados a olhar para a Lua cheia?
Eu - Hum... aquela em que finalmente, depois de anos a esforçar-me, tivemos sexo?
Ela - Essa mesmo.
Eu - Lembro, já foi há uns sete anos. Depois nunca mais...
Ela - Pois não. Acabo de perceber porquê.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Câmara com tripé» - o Amigo de Alex


Montagem d'O Amigo de Alex

10 setembro 2013

«Disappointed Virginity» (virgindade decepcionada) - Marc Blackie


MARC BLACKIE soon at the NUE Galery -13/09-12/10- www:nuegalerie.com from Jean-Marc Sanchez Réalisateur on Vimeo.

A Família IrReal

A Família IrReal (que "é grande e todos têm sempre algo a dizer, sobre tudo e sobre nada") é uma criação de Lucy Pepper e de Marco António, disponível no Tumblr e no Facebook.
Alguns dos elementos da Família IrReal combinam perfeitamente com os cortinados deste blog. Por exemplo:


prima Isabel Arruda


Angélica e José Arcanjo


Idália. Provavelmente a gaja mais boa de toda a família. Faz sempre um sucesso na praia, como é evidente.


Osvaldo e Mirita

Façam-lhes umas visitinhas regulares que a casa está sempre aberta e estão sempre a chegar novos parentes.

«Estrangeiro» - Susana Duarte



Sou estrangeiro.
Sou luz e nevoeiro em noites de som,
maravilhosa quimera onde a lua se perdeu
e eu… eu fui Canção, e a Canção foi, em mim,
luz e tom das notas de um piano.

Sou estrangeiro.
Caminho por ruas onde me penetro nas flores da Alma
e me encontro, nos corpo de uma onda calma. Mulher-
ave, Mulher-Alma e Mulher-Vida, em cujo corpo entro
na noite… e na vida.

Na cama, a lua.
Na noite, a rua.
Na vida, a chama.

Sou estrangeiro.
Pernoito nas noites.
Pernoito nas veias de uma alma nua,
de uma cidade e de uma rua, onde se diz que Jesus amou
uma mulher. Mulher-Alma, Mulher-Luz, Vida e Ser.

É nela que me deito.
É nela que me canto.
E se, nela, me aceito,
será nela que respiro e vivo
a Vida… e o espanto.

Sou estrangeiro.
Na Balada, escondi noites em que fui só
e, na estrada, encetei caminhos em si bemol.
No Norte, sou do Sul e, no Sul,
sou de onde cantam Guitarras e o céu azul
enfeitiça as margens dos meus olhos.

Não são negros, os meus olhos. Não….
são da cor do dia incerto e do mar liberto
onde ondas de vida me encontram na Paixão.

Sou estrangeiro.
Maçã de voz que se agita ante a imagem da vida.
Viajante em terras onde sou Casa e onde sou Sangue.
Labareda de um andamento lento que me traz
… e me refaz as lágrimas e me transforma em

Saudade!

Sou estrangeiro.
E, sendo estrangeiro, posso viver a minha verdade.
Ser aqui e Ser além, onde a vida, porém, me seduz
e encanta na etérea e rósea Luz de me saber Alguém.

Porque sou estrangeiro….
e a vida espera-me aqui.

Candelabro que me segura, cotovia que me canta e mão que me desfaz em brilho nas margens de um rio seguro.

2 de Setembro de 11 (àCapella)
Susana Duarte
(poema e foto)

"Pescadores de Fosforescências"
ISBN: 978-989-8590-02-2
Edição: dezembro 2012
Editora: Alphabetum - Edições Literárias
Autora: Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Mutti - «casal debaixo de árvore»

Acrílico sobre tela, de autor italiano, com 54.5x37.5cm.
A partir de agora, na minha colecção.

09 setembro 2013

«Por Amor a las Tetas»

Campanha de prevenção do cancro da mama no Chile

«conversa 2012» - bagaço amarelo

Ela - O meu marido já te fez queixas, alguma vez, da vida sexual dele?
Eu - Não. Já nem falo com ele há bastante tempo. Porquê?
Ela - Constou-me que ele se anda a queixar da vida sexual que tem comigo.
Eu - Ah! Não sei de nada...
Ela - O que eu acho incrível é que ele a mim não me diz nada. Depois vai-se queixar aos amigos...
Eu - Não podes ter a certeza que ele se vai queixar aos amigos. Alguém pode ter inventado isso...
Ela - Deve ter queixado, deve...
Eu - Porque é que dizes isso?
Ela - Era muita coincidência inventarem isso exactamente na altura em que ele tem razões de queixa.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Luís Gaspar lê «Creio nas palavras…» de António Ramos Rosa

Creio nas palavras
transparentes
que pertencem ao vento
ao sal
à latitude pura

Aqui
no meu reduto
entre ramos de ar
entre a cintilante indolência da água
creio no que nos une
em ondas vagas
apaixonadamente lentas

Aqui
eu pertenço
ao centro da nudez
como uma gota de água
ao rés do solo
na sua imediata e nua felicidade

António Ramos Rosa
António Victor Ramos Rosa (Faro, 17 de Outubro de 1924) é um poeta português, ainda reconhecido como desenhador. Fez parte do MUD Juvenil. O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.

Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Super!

Quem inventou a amizade entre o homem e a mulher?



Super na seca…

Capinaremos.com

08 setembro 2013

«Ropefest 2013 #1» - Kinbaku LuXuria


stpetersburg1 from redsabbath on Vimeo.

Um video de kinbakuluxuria.com

1989...




Ricardo - Vida e obra de mim mesmo

Palácio da Pena




O Manel era um DOC de 61, exímio em garantir um fundo musical directamente nos meus ouvidos em cada actuação, misturando grunhidos e frases desarticuladas num minimalismo repetitivo que um Steve Reich não desprezaria.

Para alcançar o seu paço acastelado chegava um simples friccionar do meu corpo no seu e deixar-me envolver nos seus braços de polvo que de cima a baixo verificavam se não me faltavam peças enquanto a sua boca sugadora me aspirava ora os lóbulos das orelhas ora os poros do pescoço. Romanticamente, eu deixava pender a cabeça e corria as pálpebras para só as voltar a abrir na tentativa de focar a sua íris quando empreendia a descida pela escarpa do seu corpo demorando-me nos pontos altos.

Foi a minha residência de um verão em que cada noite era uma história de dança dos ventres e a demonstração de que o produto nacional é bom.