Horses from maryjane oreilly on Vimeo.
05 junho 2014
Céu e inferno
Óleo e gouache sobre cartolina, de Charrier.
51 x 65 cm
A partir de agora, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
51 x 65 cm
A partir de agora, na minha colecção.
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04 junho 2014
«conversa 2077» - bagaço amarelo
Eu - É normal isso, principalmente nas mulheres.
Ela - É que os problemas da vida afectam-me muito. São as contas por pagar, é o emprego de merda que eu tenho, é a nossa casa que precisa de obras urgentes...
Eu - E isso não o afecta a ele também?
Ela - Afecta, mas ao contrário. Ele diz que quanto pior está a vida, mais importante é o sexo...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Deixa a roupa assim» - João
"Não faças a cama. Deixa a roupa assim, por enquanto, por agora, assim amarrotada, manchada, campo de batalha aberta, como que pestilenta aos outros narizes, mas muito nossa, do nosso cheiro. Deixa a roupa assim, não faças a cama, esquece por ora o nosso hábito das coisas em ordem, e deixa tudo assim, neste caos, neste mar de lençois mal amanhados. Porque depois eu venho, depois tu voltas, e no final destas horas voltamos ao mesmo, tu vais ficar nua, e eu nú também, talvez da roupa, mas de nós mesmos por certo, despidos, lavados na alegria do reencontro, de voar para casa para nos agarrarmos. Numa parede, num sofá, contra um vidro, na água quente de uma banheira, sobre a mesa, à janela no luar, rolar pelo chão. Não faças a cama, vamos lá lutar de novo, no fim, depois de todos os cantos e recantos, prometendo repousar para num suspiro soltarmos de novo os animais, a fúria, as bestas enjauladas que rosnam, que com garras cravam e sangram, e dizeres as tuas coisas, e eu as minhas, e no dia seguinte, nova madrugada, novamente o Sol, e a nossa cama desfeita, e nós desfeitos, mas o Sol vai erguer-se à mesma, e nós, nós vamos arrastar-nos para fora da cama, e tudo vai recomeçar. Não faças a cama. Deixa a roupa assim."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
03 junho 2014
Eva portuguesa - «Mulher»
Uma verdadeira mulher...
Entende-te.
E quando não entende, aceita-te.
Mas, acima de tudo, respeita-te.
Uma verdadeira mulher
Não provoca... já é provocante.
Não se precipita... sabe o momento certo.
Não insinua... mostra-se subtilmente.
Não é esperta... é inteligente.
Não vê... observa.
Não anda... caminha.
Não julga... analisa.
Não prende... dá liberdade.
Porquê?
Porque sabe o que quer.
Quando quer.
E como quer.
E o verdadeiro homem...
Sabe reconhecer uma Mulher!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Entende-te.
E quando não entende, aceita-te.
Mas, acima de tudo, respeita-te.
Uma verdadeira mulher
Não provoca... já é provocante.
Não se precipita... sabe o momento certo.
Não insinua... mostra-se subtilmente.
Não é esperta... é inteligente.
Não vê... observa.
Não anda... caminha.
Não julga... analisa.
Não prende... dá liberdade.
Porquê?
Porque sabe o que quer.
Quando quer.
E como quer.
E o verdadeiro homem...
Sabe reconhecer uma Mulher!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«Genciana» - Susana Duarte
queria uma palavra azul para te descrever as sílabas que, de ti, vejo sair,
como aves que exploram o infinito. trémulas, no início, inseguras da paixão;
seguras quando, eternas, se deitam na minha mão e atingem o seu devir.
descreves em mim linhas. voas-me nos dedos das pálpebras dos sonhos
e procuras-me, no rosto, o sorriso crescente da estranheza-encantamento;
seguras-me as mãos quando navego à procura de sílabas e de medronhos
que descasco, um a um, nas mãos que ocupo com a imagem do teu lamento
quando a vida, por breves momentos, tolheu de nós as palavras e os voos.
escrevemos páginas de sonhos em folhas de flores azuis e em sombras
de noites irrequietas. Sábias são as cores místicas do sonho – horizonte
onde as asas encontram as sílabas e as sílabas se tornam o teu nome…
és a palavra que nunca se esconde, a floresta de árvores sem penumbras
onde me deito, aliada das asas de um anjo como se o anjo fosse a fonte
da vida quem em mim almejas. em mim, tiras a sede e matas a fome.
do azul-maravilha e espanto, nasceu uma ilha e a terra de uma sonolência
serena, que nos transformou na etérea luz de uma sombra chinesa, onde
nos escondemos para viver a esplendorosa cor azul-onírico de palavras-sonho.
«Pescadores de Fosforescências»
Alphabetum Edições Literárias
Dezembro de 2012
ISBN: 978-989-8590-02-2
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
como aves que exploram o infinito. trémulas, no início, inseguras da paixão;
seguras quando, eternas, se deitam na minha mão e atingem o seu devir.
eu e tu somos uma flor gamopétala.
descreves em mim linhas. voas-me nos dedos das pálpebras dos sonhos
e procuras-me, no rosto, o sorriso crescente da estranheza-encantamento;
seguras-me as mãos quando navego à procura de sílabas e de medronhos
que descasco, um a um, nas mãos que ocupo com a imagem do teu lamento
quando a vida, por breves momentos, tolheu de nós as palavras e os voos.
eu e tu somos uma flor gamopétala.
escrevemos páginas de sonhos em folhas de flores azuis e em sombras
de noites irrequietas. Sábias são as cores místicas do sonho – horizonte
onde as asas encontram as sílabas e as sílabas se tornam o teu nome…
és a palavra que nunca se esconde, a floresta de árvores sem penumbras
onde me deito, aliada das asas de um anjo como se o anjo fosse a fonte
da vida quem em mim almejas. em mim, tiras a sede e matas a fome.
eu e tu somos uma genciana azul.
do azul-maravilha e espanto, nasceu uma ilha e a terra de uma sonolência
serena, que nos transformou na etérea luz de uma sombra chinesa, onde
nos escondemos para viver a esplendorosa cor azul-onírico de palavras-sonho.
Eu, e Tu, somos o Sonho consubstanciado no encontro das marés,
e na confluência dos toques,
e nos remos.
«Pescadores de Fosforescências»
Alphabetum Edições Literárias
Dezembro de 2012
ISBN: 978-989-8590-02-2
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
6 pequenos falos em barro
Conjunto de seis pequenos falos acariciados por mãos, em diferentes posições.
Da autoria da Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, de quem tenho diferentes peças preciosas na minha colecção, estas miniaturas complementam um conjunto feito há dois anos.
A Milena e o Fernando Miguel são um casal com quem criei uma relação de proximidade e cumplicidade que me deixa toda molhadinha.
Da autoria da Milena Miguel, do Atelier S. Miguel, de quem tenho diferentes peças preciosas na minha colecção, estas miniaturas complementam um conjunto feito há dois anos.
A Milena e o Fernando Miguel são um casal com quem criei uma relação de proximidade e cumplicidade que me deixa toda molhadinha.
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02 junho 2014
«Não chegámos a ir à Islândia!» - bagaço amarelo
O livro chama-se Gente Independente e é de um escritor islandês. Sei isso porque uma das poucas coisas de que me lembro é que tu o conhecias. Eu não, apesar de ser eu quem o andava a ler.
- Estás a gostar? - perguntaste.
- Sim.
- Porque é que andas a ler um autor islandês?
- Porque me ofereceram este livro. Só isso.
Deste-me um abraço e afogaste a tua vontade de rir no meu peito, como se te quisesses aninhar na minha camisola de lã grossa. Achavas que era estúpido andar a ler um livro sem me informar sobre o autor. Depois respiraste fundo.
- Um dia vamos os dois à Islândia! - decidiste.
- Está bem.
Encontrei-te muitos anos depois, numa altura em que já não te aninhavas em mim. Demos dois beijos na face e perguntámos um ao outro como estávamos. Bem, respondemos abanando os ombros. De um Amor de Verão pode não sobrar quase nada, a não ser a memória de que foi bom.
- Quando duas pessoas marcam uma viagem para data incerta, para um futuro qualquer, é uma forma de prometerem que querem ficar juntas até lá...
- Não chegámos a ir à Islândia! - respondi.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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