dá as boas vindas ao vento
e às auroras rubras do beijo.
onde és, sê transparente
como as nuvens, e rubra
como o desejo.
dá as boas vindas ao vento,
e aos dias longos da luz.
onde estás, sê a água
que mata a sede dos viajantes,
e deixa os dias idos,
as ausências de antes,
e as flores murchas
que depositaram nos teus braços.
onde fores, sê a onda suave
que deposita algaço sobre a praia,
e beija a espuma, e navega o dia.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
14 outubro 2014
«Olha-me nos olhos e diz-me que me queres»
Eva Herzigová num anúncio da Wondebra dos anos 90, emoldurado para a minha colecção.
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13 outubro 2014
Postalinho picante
"Nas prateleiras do Jumbo do Dolce Vita, em Coimbra!
O picante é afrodisíaco, mas este deve ainda ser mais!"
Henrique P.
O picante é afrodisíaco, mas este deve ainda ser mais!"
Henrique P.
«conversa 2107» - bagaço amarelo
Ela - Desculpa por este fim de semana.
Eu - Desculpa o quê?!
Ela - Por não te ter dito nada. Eu tinha prometido telefonar-te para jantarmos os dois, mas o tempo passou a voar e nem te avisei que não podia.
Eu - Não faz mal. Nem sequer me lembro de me teres dito que ias telefonar...
Ela - Não?!
Eu - Sinceramente não...
Ela - Raios, pá! Então eu faço-te uma coisa destas e tu nem ligas?!
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Ei, isso é preconceito
Isso mesmo, amor, agora sou um saco de banha e não farei nada pra mudar isso.
Capinaremos.com
12 outubro 2014
Luís Gaspar lê «Encontro» de Margarida Piloto Garcia
Se puderes
dobra essa esquina e abre os olhos
para me espreitares por dentro
Em qualquer pedaço de gesto, demora-te.
No intervalo da minha ausência
muda o tempo do verbo, mas não o próprio verbo
Desagua o verso sem pressa e faz fintas à vida
sem esquecer que a felicidade é um abraço
imprevisto
Se puderes
perde o rasto da razão mais-que-perfeita
e sorve o vento embalado num beijo inesquecível
a bater no chão fecundo do meu seio.
Se quiseres
vem com o vazio das mãos ávidas de mim
perseguindo o impensável sem curvas nem ossos
com o tempo a chiar e a tomar para si o pó dos dias
Se quiseres
ama esta inevitabilidade feita de um querer comum
e escreve sobre o amor abrigo ou inquietação
Depois
se puderes
se quiseres
sente as impronunciáveis emoções
e no obsceno arrepio que inventamos
a vida será chama sem palavras
e nada mais importará
Margarida Piloto Garcia
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
Parte-se-me o coração
Parte-se-me o coração de o ver ali estatelado no sofá, cansado do trabalho que já não pode com uma gata pelo rabo, com uns olhos meiguinhos a fazer vaivém entre o seu zézinho e a minha face, que uma mulher não é de ferro.
E fui buscar a caixa dos kleenex macios mesmo perante o seu olhar de reprovação e pousei-a à beirinha do sofá. Com os joelhos flectidos sentei-me sobre as suas ancas e atirei com a t-shirt de alcinhas para rapidamente alternar os meus mamilos na sua boquinha em busca da sua linguita molhada e do seu sugador instinto primário. Desapertei-lhe a camisa e espreguicei os meus braços no seu peito enquanto andava para trás como o caranguejo para fazer o bonitinho de meter os dentes na fivela do cinto que dá sempre o ar de animal selvagem a querer devorar a presa, mesmo que depois tenha sido à mão que o desapertei e lhe abri a braguilha para com ambas as mãos lhe pegar o músculo ainda amolecido e o lamber de cima abaixo e às voltas enquanto ora esticava os dedos pelo meio das suas bolinhas esponjosas ora as amassava até a consistência permitir degluti-lo centímetro a centímetro de forma cada vez mais enérgica.
Partiu-se-lhe o coração de eu ter terminado a limpar afincadamente as minhas mamas com os kleenex mas estou tão satisfeita comigo porque nesta época crítica de dietas não posso engolir nem mais um grama para não estragar a figura a exibir na praia e assim, como nos anúncios de iogurte, empenho-me nas calorias pelo zero, o sabor por inteiro.
E fui buscar a caixa dos kleenex macios mesmo perante o seu olhar de reprovação e pousei-a à beirinha do sofá. Com os joelhos flectidos sentei-me sobre as suas ancas e atirei com a t-shirt de alcinhas para rapidamente alternar os meus mamilos na sua boquinha em busca da sua linguita molhada e do seu sugador instinto primário. Desapertei-lhe a camisa e espreguicei os meus braços no seu peito enquanto andava para trás como o caranguejo para fazer o bonitinho de meter os dentes na fivela do cinto que dá sempre o ar de animal selvagem a querer devorar a presa, mesmo que depois tenha sido à mão que o desapertei e lhe abri a braguilha para com ambas as mãos lhe pegar o músculo ainda amolecido e o lamber de cima abaixo e às voltas enquanto ora esticava os dedos pelo meio das suas bolinhas esponjosas ora as amassava até a consistência permitir degluti-lo centímetro a centímetro de forma cada vez mais enérgica.
Partiu-se-lhe o coração de eu ter terminado a limpar afincadamente as minhas mamas com os kleenex mas estou tão satisfeita comigo porque nesta época crítica de dietas não posso engolir nem mais um grama para não estragar a figura a exibir na praia e assim, como nos anúncios de iogurte, empenho-me nas calorias pelo zero, o sabor por inteiro.
11 outubro 2014
A brincar, a brincar...
Lote de 12 brincadeiras baseadas no erotismo, que fazem parte da minha colecção.
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