Nem tudo num aeroporto tem muita bagagem, nem tudo levanta e aponta ao céu. Em pleno terminal, esta... escultura - chamemos-lhe assim - é a tal excepção que confirma a regra de que há sempre para toda a regra há uma excepção. A... obra é do artista do artista Per Inge Bjørlo e insere-se numa série de várias, a que o autor chamou "Alexis". E da coleção - num documento oficial do aeroporto - que «com a sua presença sensual e retirada calma, as esculturas pretendem dar um sinal da mais comum experiência humana.» Ficam aqui 4 postalinhos de fotografias tiradas lá, desse exemplar da série "Alexis", no Aeroporto de Oslo.
04 dezembro 2014
Carta de condução
Uma carta de condução das antigas... com surpresa no interior.
Uma das muitas brincadeiras da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Uma das muitas brincadeiras da minha colecção.
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Postalinho da Aberta Nova
Esta malta gosta de oder por tudo e por mamada:
Bartolomeu:
desejosa de trabalhar.
Ao chegar lavou a crica
Pró encarregado mamar.
A Berta é um portento
agarrada à ferramenta
E nunca perde um momento
Mesmo quando já não aguenta.
A Berta ainda é nova
Portanto, é sempre a abrir
Só pára ao ir prá cova
Mesmo assim, há-de-se ir, a vir.
Ó Berta, tu és tão Nova
Tão Aberta junto à praia
Dá-me da cona uma prova
Prometo não te sujar a saia
E do cu, dá-me um momento
De fantástico e puro devaneio
Para to meter todo lá dentro
Mesmo que só me peças meio
Vamos Berta, caga na fábrica
Vamos curtir pró areal
Esta vida é tão sádica
E foder não nos faz mal!
João Barreto:
no seu tempo, deu que falar.
Entre a alface e a segurelha
era sempre a aviar.
Marchava o ti Zé das coives,
Mai'lo mangano da venda,
E até à prima do Esteves,
lhe foi a provar a fenda.
Mas um dia abriu a fábrica,
e acabou-se a reinação,
Quando quer olear a crica
tem de fazê-lo tudo à mão.
Mamãe:
Vejam só o que não podem:
Bem querem comer a Berta,
Mas só rimam e não fodem.
O de cima quer uma prova
Da cona da Berta, aberta.
E ele, todo jeitosinho,
Não quer sujar sua perna.
Quer o cu da menina
E nem sabe o pau curvar,
Se vê uma cova aberta,
Corre para longe de lá.
O outro, de nome Barreto
É mais discreto nas facetas,
Se não tem uma cona à boca,
Com a mão bate punheta.
Vou-me embora, antes que apanhe
Do Bartolo e do Barreto.
Mas me escondo com a São.
Menina que vive no arreto.
03 dezembro 2014
Postalinho do cante de galo
"Catavento erótico no Alentejo.
O galo em cima da galinha. Veja-se bem espalmada!
Saudações de continuação de boas publicações!"
Paulo Moreira
Nada como ver galar para o Bartolomeu oder:
"É no Alentejo, no Minho e no Algarve
Que o galo monta a galinha
Como se fosse um alarve
Mesmo só tendo pilinha.
Só em Freamunde, o capão
Se lixa ainda muito jovem
Capam-no, tiram-lhe o tesão
E depois, foder já não podem
Mas engordam como o caralho
e até ficam mais saborosos
Sempre lhes poupam o trabalho
Daqueles pitos caprichosos
Porque o tacho, está garantido
Seja com arroz, massa ou batata
Quer tenham ou não fodido
São comidos pela malta.
Sorte, têm outros galos
Que por aí andam contentes
Mesmo não possuindo falos
São a alegria das gentes
Dão entrevistas e discursos
em tudo o que é televisão
Mesmo que estejam murchos
ninguém lhes confere o tesão."
E a Mamãe não pode ver nenhum macho a cantar de galo que o ode também:
"Será que o Bartolo,
Meu... parceiro virtual,
Consegue ser como o galo,
Trepando no varal?
Ele fala de tesão
Como se mestre na arte fosse.
Parece-me cá, do Brasil.
Que pela galinha encantou-se.
Fode lá, ali, acolá.
No Bar, Tolo, ele fodeu.
Resta-me saber se a São,
Também ele a comeu.
Vou parando por aqui,
Antes que me apunhalem,
Já que a pica do Bartolo... teu
É maior que o Cometa Halley."
E a mim, aqui caladinha, também me oderam:
"A São ainda não fodi,
Nem a vou foder, sequer!
A São é virtual, não tem pi pi.
E não sei se é mulher..."
O galo em cima da galinha. Veja-se bem espalmada!
Saudações de continuação de boas publicações!"
Paulo Moreira
Nada como ver galar para o Bartolomeu oder:
Que o galo monta a galinha
Como se fosse um alarve
Mesmo só tendo pilinha.
Só em Freamunde, o capão
Se lixa ainda muito jovem
Capam-no, tiram-lhe o tesão
E depois, foder já não podem
Mas engordam como o caralho
e até ficam mais saborosos
Sempre lhes poupam o trabalho
Daqueles pitos caprichosos
Porque o tacho, está garantido
Seja com arroz, massa ou batata
Quer tenham ou não fodido
São comidos pela malta.
Sorte, têm outros galos
Que por aí andam contentes
Mesmo não possuindo falos
São a alegria das gentes
Dão entrevistas e discursos
em tudo o que é televisão
Mesmo que estejam murchos
ninguém lhes confere o tesão."
E a Mamãe não pode ver nenhum macho a cantar de galo que o ode também:
Meu... parceiro virtual,
Consegue ser como o galo,
Trepando no varal?
Ele fala de tesão
Como se mestre na arte fosse.
Parece-me cá, do Brasil.
Que pela galinha encantou-se.
Fode lá, ali, acolá.
No Bar, Tolo, ele fodeu.
Resta-me saber se a São,
Também ele a comeu.
Vou parando por aqui,
Antes que me apunhalem,
Já que a pica do Bartolo... teu
É maior que o Cometa Halley."
E a mim, aqui caladinha, também me oderam:
Nem a vou foder, sequer!
A São é virtual, não tem pi pi.
E não sei se é mulher..."
[Acordam da relação do Porto de 11 de Novembro de 1793 sobre a contenta do cano das Freiras d'Amarante com os Frades da mesma Vila]
"Acordam em Relação, vistos estes autos, etc.
As autoras, D. Abadessa, Discretas e mais religiosas do Real Convento de Santa Clara de Amarante, mostram ter um cano seu próprio por onde despejam as suas imundices e enxurradas, o qual atravessa de meio a meio a Fazenda dos Frades dominicos da mesma vila.
Provam elas autoras a posse em que estão de o limpar quando precisam. Os réus prior e mais religiosos do Convento de S. Gonçalo, assim o confessam e se defendem dizendo: que lhes parece muito mal que lhes bulam e mecham na sua Fazenda sem ser à sus disposição; que conhecendo a sus necessidade da limpeza do cano das Madres tinham feito unir o seu cano ao delas para mais facilmente se providenciarem as cousas, por cujo modo vinham a receber proveito.
Portanto e mais dos autos; vendo-se claramente que aquela posse só podia nascer do abuso; vendo-se mais a boa vontade com que os réus se prestam e obrigam a limpar o cano das Madres autoras e que outrossim da união resulta conhecido beneficio, conclue-se visivelmente que tais duvidas e questões da parte das autoras só podem nascer de capricho sublime e temperamento ardente que precisa mitigar-se para bem d'ambas as partes.
Pelo que mandam que o cano das Freiras autoras seja sempre conservado corrente e desembaraçado, unido ou não unido ao cano dos réus, segundo o gosto destes e inteiramente à sua disposição, sem que as Freiras, autoras, possam intrometer-se no dia e hora nem nos modos ou maneiras da limpeza, a qual desde já fica entregue à vontade dos réus, que a hão-de fazer com prudência e bem por terem bons instrumentos seus próprios o que é bem conhecido das autoras que o não negam nem contestam.
E quando aconteça, o que não é presumível, que os réus, de propósito ou por omissão, deixem entupir o cano das autoras, em tal caso lhes deixam o direito salvo contra os réus, podendo desde logo governar na limpeza do dito seu cano, mesmo por meios indirectos e usando de suspiros, ainda usando do cano dos réus, precedendo primeiro a uma visturia feita pelo Juiz de Fora com assistência de peritos louvados sobre o cano das autoras ... " [não se entende a parte final]
Via Almocreve das Petas
As autoras, D. Abadessa, Discretas e mais religiosas do Real Convento de Santa Clara de Amarante, mostram ter um cano seu próprio por onde despejam as suas imundices e enxurradas, o qual atravessa de meio a meio a Fazenda dos Frades dominicos da mesma vila.
Provam elas autoras a posse em que estão de o limpar quando precisam. Os réus prior e mais religiosos do Convento de S. Gonçalo, assim o confessam e se defendem dizendo: que lhes parece muito mal que lhes bulam e mecham na sua Fazenda sem ser à sus disposição; que conhecendo a sus necessidade da limpeza do cano das Madres tinham feito unir o seu cano ao delas para mais facilmente se providenciarem as cousas, por cujo modo vinham a receber proveito.
Portanto e mais dos autos; vendo-se claramente que aquela posse só podia nascer do abuso; vendo-se mais a boa vontade com que os réus se prestam e obrigam a limpar o cano das Madres autoras e que outrossim da união resulta conhecido beneficio, conclue-se visivelmente que tais duvidas e questões da parte das autoras só podem nascer de capricho sublime e temperamento ardente que precisa mitigar-se para bem d'ambas as partes.
Pelo que mandam que o cano das Freiras autoras seja sempre conservado corrente e desembaraçado, unido ou não unido ao cano dos réus, segundo o gosto destes e inteiramente à sua disposição, sem que as Freiras, autoras, possam intrometer-se no dia e hora nem nos modos ou maneiras da limpeza, a qual desde já fica entregue à vontade dos réus, que a hão-de fazer com prudência e bem por terem bons instrumentos seus próprios o que é bem conhecido das autoras que o não negam nem contestam.
E quando aconteça, o que não é presumível, que os réus, de propósito ou por omissão, deixem entupir o cano das autoras, em tal caso lhes deixam o direito salvo contra os réus, podendo desde logo governar na limpeza do dito seu cano, mesmo por meios indirectos e usando de suspiros, ainda usando do cano dos réus, precedendo primeiro a uma visturia feita pelo Juiz de Fora com assistência de peritos louvados sobre o cano das autoras ... " [não se entende a parte final]
Via Almocreve das Petas
02 dezembro 2014
«Flintstones» - António Zambujo
O Bartolomeu inspira-se e ode:
e deixa o Fred Flintstone entrar
E se o fizeres com boas maneiras,
Podes crer que ele te irá enrabar.
Tu bem sabes como gostas
daquela moca grande e rija
Que te desce pelas costas
E só amolece quando mija.
Vai lá, Wilma, com um sorriso
Abrir a porta ao rapaz.
Põe esse teu ar submisso
e oferece-lhe a porta de trás!
Vê como ele se apresenta
tesinho como um carapau
Para te dar uma, bem lenta
E uma dose de tau, tau, tau!"
Postalinho da Estónia (3)
"Tallinn.
Aqui os portugueses são muito conceituados.
No Museu Marítimo temos o grande Vasco da Cama."
JCI
Aqui os portugueses são muito conceituados.
No Museu Marítimo temos o grande Vasco da Cama."
JCI
«Poema decadente» - Susana Duarte
poema:
lexema
desenhado nas costas das mãos;
costas
no ventre,
enfrentando a solidão.
poema:
mulher escrita no chão.
vento norte.
mulher-poema:
ventre-eterna solidão.
poema escrito nos olhos,
sopro de vida nos dedos,
manhã de agosto
a contragosto
antecâmara do desgosto.
não existes, aí, para onde foste,
ainda que creias ter reescrito
o poema
dos teus dias.
sonhaste.
mais depressa fugirias.
fantasma lúgubre dos meus dias.
tu, que não voltas:
poema decadente nas mãos da mulher
escrita no ventre.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
lexema
desenhado nas costas das mãos;
costas
no ventre,
enfrentando a solidão.
poema:
mulher escrita no chão.
vento norte.
mulher-poema:
ventre-eterna solidão.
poema escrito nos olhos,
sopro de vida nos dedos,
manhã de agosto
a contragosto
antecâmara do desgosto.
não existes, aí, para onde foste,
ainda que creias ter reescrito
o poema
dos teus dias.
sonhaste.
mais depressa fugirias.
fantasma lúgubre dos meus dias.
tu, que não voltas:
poema decadente nas mãos da mulher
escrita no ventre.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
O enlace dos deuses
Quadro original que veio do Tibete para a minha colecção.
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01 dezembro 2014
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