03 dezembro 2014

Postalinho do cante de galo

"Catavento erótico no Alentejo.
O galo em cima da galinha. Veja-se bem espalmada!
Saudações de continuação de boas publicações!"
Paulo Moreira


Nada como ver galar para o Bartolomeu oder:

"É no Alentejo, no Minho e no Algarve
Que o galo monta a galinha
Como se fosse um alarve
Mesmo só tendo pilinha.

Só em Freamunde, o capão
Se lixa ainda muito jovem
Capam-no, tiram-lhe o tesão
E depois, foder já não podem

Mas engordam como o caralho
e até ficam mais saborosos
Sempre lhes poupam o trabalho
Daqueles pitos caprichosos

Porque o tacho, está garantido
Seja com arroz, massa ou batata
Quer tenham ou não fodido
São comidos pela malta.

Sorte, têm outros galos
Que por aí andam contentes
Mesmo não possuindo falos
São a alegria das gentes

Dão entrevistas e discursos
em tudo o que é televisão
Mesmo que estejam murchos
ninguém lhes confere o tesão."

E a Mamãe não pode ver nenhum macho a cantar de galo que o ode também:

"Será que o Bartolo,
Meu... parceiro virtual,
Consegue ser como o galo,
Trepando no varal?

Ele fala de tesão
Como se mestre na arte fosse.
Parece-me cá, do Brasil.
Que pela galinha encantou-se.

Fode lá, ali, acolá.
No Bar, Tolo, ele fodeu.
Resta-me saber se a São,
Também ele a comeu.

Vou parando por aqui,
Antes que me apunhalem,
Já que a pica do Bartolo... teu
É maior que o Cometa Halley."

E a mim, aqui caladinha, também me oderam:

"A São ainda não fodi,
Nem a vou foder, sequer!
A São é virtual, não tem pi pi.
E não sei se é mulher..."