11 dezembro 2014

De varas...

Após a orquestra só pensava: se esta está habituada a soprar numa tuba não deve ter grandes dificuldades em abocanhar-me o trombone.

Patife
@FF_Patife no Twitter

10 dezembro 2014

As Mãos!

Olás...


(De  um  post"Vem", de Lou Alma, nasceu este comentário, de uma cabeça sem muita noção, "As Mãos!". Tomara que as mãos não sejam levadas à cabeça, ao lerem esse trecho, até porque o ato é bem praticado nas horas vagas e solitárias de muitos e muitos, imaginação afora):

"As Mãos.

Vem cá
Vem. Cair, comigo.
Vem, mas que seja logo.
Vem. Quase não te espero.
Cair, na cama, na areia 
Mesmo no lodo.
Se não vens me phoder... 
Uso-me e me phodo!  


Mamãe Coruja


O Bartolomeu, quando vê uma palavra começada por "ph", começa logo a oder:

"Vou aí
Vou. Cair contigo.
Vou, agora, vou mais logo
Vou num gemido, num ai,
Meter-te a língua no umbigo
Deixar o teu corpo em fogo.

Vou. Sei que estás à espera
Caída nua, na tua cama
O teu tesão é uma fera
Que já se espoja na lama

Vou, enfernizar o teu ser
Atear a tua lareira
Vou-te dar a conhecer
O jorro da minha mangueira

E se não te for Phoder
Por ter perdido o tesão
Então lá terá de ser...
Em vez de mim, irá o João!"

«O que sempre soube das mulheres mas tive à mesma de perguntar» - Rui Zink

Tratam-nos mal, mas querem que as tra­temos bem. Apai­xonam-se por se­rial-kil­lers e de­pois queixam-se de que nem um pos­ta­linho. Es­crevem que se de­su­nham. Fingem acre­ditar nas nossas men­tiras desde que te­nhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e to­leram-nos porque se acham su­pe­ri­ores. São su­pe­ri­ores. Não têm o gene da violência, em­bora seja me­lhor não as pro­vo­carmos. Per­doam fa­cil­mente, mas nunca es­quecem. Bebem ci­cuta ao pe­queno-almoço e des­tilam mel ao jantar. Têm uma ca­pa­ci­dade de en­trega que até dói. São óptimas mães até que os fi­lhos fazem 10 anos, de­pois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já de­pende. Têm dias. Têm noites. Con­se­guem ser tão cal­cu­listas e mal­dosas como qual­quer homem, só que com muito mais nível. In­ven­taram o telemóvel ao vo­lante. São co­ra­josas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o se­guro morreu de velho e estão muito es­cal­dadas. Fazem-se de ino­centes e (mi­lagre!) por esse acto de von­tade tornam-se mesmo ino­centes. Nunca perdem a ca­pa­ci­dade de se des­lum­brarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão fe­lizes. Não com­pre­endem nada. Com­pre­endem tudo. Sabem que o corpo é pas­sa­geiro. Sabem que na vi­agem há que tratar bem o pas­sa­geiro e que o amor é um bom fio con­dutor. Não são de con­fiança, mas até a mais in­fiel das mu­lheres é mais leal que o mais fiel dos ho­mens. São tra­madas. Comem-nos as papas na cabeça,mas de­pois levam-nos a co­lher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jan­ta­rada de amigos – elas quando jogam é para ga­nhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acre­ditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, con­tentam-se com pouco.

Rui Zink

Postalinho de Sangalhos (1)

"Arte contemporânea africana, parte da colecção Berardo no Underground Museum das Caves Aliança."
Daisy Moreirinhas

Convite duplo


09 dezembro 2014

SOKO - «We might be dead by tomorrow»

O perigo das "normas"... também na pornografia

Comentário feito na minha página do Facebook, a respeito das proibições feitas recentemente no Reino Unido a determinadas cenas nos filmes pornográficos:

"Pornografia da pior é aceitar para todos o que a indústria/ mercado/ tradição impõe e muitas vezes acaba por exigir. 
Infelizmente o estabelecimento de regras «injustas» vem em muitos casos provocar o debate e a reflexão sobre o que nos é muitas vezes incutido pela «normalidade» incutida via indústria/ mercado/ tradição. 
Nem o mainstream nem o underground se devem impor como norma em temáticas que derivam dos «sapatos que cada um calça». 
Se não estivermos atentos acabamos por ser todos um produto do mercado e dos produtos que existem para consumo."
Paulo Freitas

O João Barreto gosta de o pinar:
"Ora vejamos:
Artigo 1º: nenhum vergalho exibido deverá medir mais do que 12 cms, medidos em estado de máxima excitação conforme artigo 5º supra.
Ratio legis: não causar vergonha irrecuperável e consequente depressão suicidária nos rapazes menos dotados.
Artigo 2º: Em situação de orgasmos fingidos, nenhuma gaja deverá emitir sons guturais exprimindo satisfação que excedam os 26 Db.
Ratio legis: respeitar a lei do ruído, deste modo não incomodando os vizinhos quando do visionamento de filmes porno.
Artigo 3º: Qualquer cena de sexo em grupo deverá integrar, no mínimo, um terço de participantes do sexo feminino, sem prejuízo da participação de transsexuais a regulamentar por portaria do ministro da tutela.
§ único: nos fimes classificados como "male gay porn", é admitida uma proporção inferior, desde que haja uma cena não inferior a 1,35 minutos em que uma "barmaid" em topless distribui refrescos aos participantes
Ratio legis: respeitar as quotas europeias de participação de mulheres"

Luta interina


Não tem sido fácil a um gajo da minha idade conviver com uma líbido em permanente crise da adolescência.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«onde tu não pertences» - Susana Duarte

vou agora.
vou com as nuvens,
devolvendo ao ar o ar
que respiro.

vou com as nuvens.
sou do ar
e das auroras

onde tu não pertences.
vou agora.
desfaço o raiar
da manhã onde tu
já não habitas.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Quem está por cima?

«Who's on top?»... estatueta em metal de Tom Maso (Holanda).
Ambos estão... na minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)



08 dezembro 2014

«All you need is hand» - PornHub

O Pornhub, um dos maiores sites de pornografia do mundo, instalou um outdoor em plena Times Square, New York, que desapareceu depois de alguns dias.



Um vídeo com pessoas a cantar a versão parodiada da música «All you need is love», dos Beatles, circula entretanto na rede:

«pensamentos catatónicos (316)» - bagaço amarelo

O fim de qualquer Amor é uma despensa.
A minha máquina de café avariou-se. Preocupa-me metê-la no lixo, tanto por causa do seu valor comercial como pela ligação emocional que lhe tenho (sim, é possível ter uma ligação emocional com um objeto). Arrumo-a na despensa, onde todas essas preocupações vão morrendo devagar e, muito provavelmente, levo-a para o lixo daqui a um ano ou dois. Nessa altura já não me vai custar nada, porque entretanto deixou de fazer parte da minha vida.
Uma despensa não serve apenas para guardar aquilo que já não usamos ou só usamos de vez em quando. Serve, mais do que tudo, para aliviar. Pelo menos no meu caso.
Mal ou bem, vou tendo a minha casa mais ou menos arrumada, com as garrafas no sítio das garrafas, os livros no sítio dos livros, os discos no sítio dos discos e as panelas no sítio das panelas. É uma preocupação constante manter as coisas assim. A despensa é o sítio das despreocupações. É lá que está atirado tudo aquilo que não me preocupa, mas já preocupou.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Cantada falha



Capinaremos.com