29 janeiro 2015

A corda!


ALEXIS ADAMS X LIGHTWORSHIP X EMS #5 from ERIC MINH SWENSON on Vimeo.

«A cabra Carriça» - Bartolomeu

"Também tive uma cabra, chamava-se Carriça. 
Lembro-me bem que era uma cabra fingida e me obrigou a rabear bastante até que cedesse às minhas investidas apaixonadas. Ofereci-lhe flores, chocolates, até um anel mas, para minha surpresa, só se deixou convencer quando certo dia lhe levei um pucarinho de aveia.
O diacho foi que, quando estava já deliciosamente a papar-lhe a belíssima greta, enquanto em simultâneo lhe afagava um par de generosas tetas apareceu, sem que eu desse por isso, o marido. E não é que o sacana, aproveitando-se da minha nudez e da posição em que me encontrava, não foi de modas, levantou as patas da frente e encavou-me o piço até às guelras que até vi estrelas. Mas pronto, como sou um gajo com um apurado sentido de democracia, pensei: olha, Bart, já que está, deixa estar e não te mexas, não vá o cabrão mudar de ideias e em lugar de te enrabar, dar-te uma marrada... ou duas.
A partir daquele dia, sempre que ia trepar na Carriça, o sacana do cabrão aparecia sempre. Cheguei a duvidar se ia lá pela pachacha da cabra ou pelo piçalho do cabrão. E se o cabrão lá ia para me comer a peidola, ou se ia porque gostava de me ver comer-lhe a cabra..."


Bartolomeu

Lucerna romana com falo alado

Réplica de lucerna do império romano, que veio de Espanha para se juntar a outras que já faziam parte da minha colecção

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Californication

Ontem engatei muito facilmente uma loura de californianas. Daquelas em que um gajo olha e percebe logo que aquilo são fodas contadas.

Patife
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28 janeiro 2015

Indústria para elas e para eles



"Português vulgar"?

Olás...

Encontrei essa "pérola", de Luís Fernando Veríssimo, embora já bastante difundida, há poucos dias a reli, enviada por uma das filhas (um dos motivos ela deve ter pensado: "Isso é a cara da mamãe"). E é!

"Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Pra caralho, o Sol é quente Pra caralho, o universo é antigo Pra caralho, eu gosto de cerveja Pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não" o substituem. "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranquila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! . O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepne", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o- pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cú!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cú!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda- se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!.

Grosseiro, mas profundo... Pois se a língua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. "Nem fodendo..."



Chama a Mamãe

Postalinho da Estónia (4)

"Postalinho de Tallin.
Deve ter jacuzzi..."
JCI

Erro crasso



27 janeiro 2015

Lembras-te dos exercícios de aquecimento da Michelle Jenneke...

... corredora australiana de 19 anos, totalmente desconhecida até então, numa prova do Campeonato Mundial Júnior de Atletismo em Barcelona, em Julho de 2012?

Ah, poeta do sexo!...


Palavras que se desfazem na boca como rebuçados com sabor de beijo, com o gosto do desejo que as palavras gostam de propagar.

Sharkinho
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«quando me despires, despe-te também» - Susana Duarte

quando me despires, despe-te também. despe
as roupas de outrora, e as vestes com que te escondes.
despe-me as auroras despojadas de luz e, de ti,
os contrabaixos da solidão. quando me despires,
despe-te também. deixa que as rochas flutuem
onde antes eram impossibilidades. persegue, no ar,
o odor das aves soltas e o curso livre do rio. nas vertentes
úmbrias do sonho, procura a fonte da luz e caminha
até à foz. sobrevoa as marés e despe-me dos temporais.

quando me despires, despe-te também. despe
as ruas onde o Fado foi outrora solitário e ama-me.
ama os despojos do luar e enfrenta a manhã. quando
te despires, despe-me de mim, e de ti próprio.
encontra-me onde todas as esperanças renascem,
e todos os beijos antecipam sorrisos. encontra-me
onde o ontem é a reminiscência dos sonhos azuis,
para que eu te possa ver, nesta manhã branca
por onde, agora, quero seguir caminho. despe-te,
e tira de mim as heras que me prenderam nas paredes
de outras manhãs. se me encontrares, terás sobrevoado
os tempos. as vidas. as manhãs todas, para me beijar.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Jogo da pétanque (petanca) e Fanny

Cinzeiro em bronze com jogadores de petanca e, no verso, uma Fanny, mulher a mostrar o rabo.
A petanca é um jogo de bolas tradicional muito popular em França. Antigamente, os jogadores que perdessem por 13 a 0 tinham de beijar o rabo da Fanny, representação de uma mulher de costas, a mostrar o rabo, sob a forma de cartaz, cerâmica ou escultura. Actualmente é mais uma peça que se encontra em lojas e mercados de antiguidades. Mas todos os clubes de «pétanque» exibem uma Fanny e este ícone é parte do seu património.
Uma peça como esta (um cinzeiro de dupla face) não é tão comum... e por isso foi a que escolhi para fazer parte da minha colecção.

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