05 fevereiro 2015
Mulher e bebé
Estatueta em bronze africana de uma mulher a fazer um clister ao seu bebé com água na boca.
Um mimo que faz parte da minha colecção.
Esclarecimento da Margarida Metelo de Nápoles na página da colecção no Facebook:
"Em algumas tribos de África as mulheres, ao final do dia, quando tiram a criança das costas, fazem uma massagem ao bebé e esticam-no, para endireitar as costas e as pernas. Também faz parte do ritual, tirar os gases ao bebé através de um clister com água do rio. A mãe enche a boca de água, abre as pernas do bebé e sopra a água que tem na boca para dentro do rabinho do bebé, fazendo assim um clister natural. Há um documentário no National Geographic muito interessante sobre isto. Praticamente, desde que o bebé não esteja doente, a única altura do dia em que chora é ao final do dia. Depois ter estado todo esse tempo às costas da mãe, por vezes, a massagem que a mãe faz às pernas e ao corpo doí, mas é necessária para o bebé ficar com o corpo direito. Nunca tinha visto essa representação numa escultura ou mesmo pintura. E é digno de ser mostrado aos diferentes mundos e culturas."
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Um mimo que faz parte da minha colecção.
Esclarecimento da Margarida Metelo de Nápoles na página da colecção no Facebook:
"Em algumas tribos de África as mulheres, ao final do dia, quando tiram a criança das costas, fazem uma massagem ao bebé e esticam-no, para endireitar as costas e as pernas. Também faz parte do ritual, tirar os gases ao bebé através de um clister com água do rio. A mãe enche a boca de água, abre as pernas do bebé e sopra a água que tem na boca para dentro do rabinho do bebé, fazendo assim um clister natural. Há um documentário no National Geographic muito interessante sobre isto. Praticamente, desde que o bebé não esteja doente, a única altura do dia em que chora é ao final do dia. Depois ter estado todo esse tempo às costas da mãe, por vezes, a massagem que a mãe faz às pernas e ao corpo doí, mas é necessária para o bebé ficar com o corpo direito. Nunca tinha visto essa representação numa escultura ou mesmo pintura. E é digno de ser mostrado aos diferentes mundos e culturas."
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Problema de género

Após a pinada de ontem fiquei com uma gigante comichão. Não deixa de ser curioso, uma vez que comi chona.
Patife
@FF_Patife no Twitter
04 fevereiro 2015
«A propósito de piropos» - Joyce Craveiro
Um piropo não é sempre um comentário ao nosso aspecto físico. Um dos melhores que me foi dirigido, foi algo como "caminhas como se fosses dona do mundo - é incrivelmente sexy!" Outra vez, o piropo não foi dirigido a mim, mas ao meu namorado, quando eu estava num bar com um grupo de amigos. Disseram-lhe "A forma como ela atira a cabeça para trás quando se ri do que lhe dizes, leva-me a pensar que és um tipo com muita sorte". Se calhar devíamos deixar de lhes chamar piropos para lhes chamarmos "elogios de desconhecidos".
Joyce Craveiro
[Comentário a esta publicação na página da São Rosas no Facebook]
03 fevereiro 2015
A posta que é fácil falar de amor
É fácil falar de amor. A palavra é pequena, apesar do alegado tamanho da emoção em causa. Por isso mesmo, toda a gente sabe do que se trata e trata-o por tu.
“Eu amo-te”.
Não custa nada a dizer. E ainda por cima, tal como julgam que o sexo se aprende com filmes pornográficos, acreditam que o amor se aprende nas séries ou nas novelas da televisão. E é fácil de dizer, com expressões tão curtas como as paixões mais assolapadas se revelam quando não evoluem no sentido do compromisso emocional que o amor implica.
É fácil, sim. Falar de amor é possível bastando o recurso aos clichés dos contos de fadas ou dos clássicos do romance (quase a mesma coisa). Violinos em fundo, meia dúzia de adereços e I love you montanhas mesmo que não se faça a mínima ideia de qual a sensação que um amor suscita. A paixão serve de adoçante, o falso açúcar que, mesmo sendo doce, não é exactamente a mesma coisa. E depois a coisa amarga.
O amor implica riscos de que a paixão foge a sete pés. Coisas sérias. Confiança, perspectivas de futuro, cumplicidade, intimidade, respeito, uma carga pesada que a paixão alivia quando até se pode chamá-la de amor para dar o ar.
São afinal coisas parecidas, um bocado como o aglomerado de madeira pode fingir-se mogno. Não dura tanto, o aglomerado de paixão, mas remedeia. E depois de várias paixões, qualquer pessoa sente-se versada nas artes do amor. É paixão, mas até se pode chamar-lhe um assobio desde que produza a ilusão pretendida, o sonho disney de quaisquer candidatos a príncipes ou princesas.
“Amo-te muito”. Mas…
Mas é mais fácil de dizer do que fazer (sentir), por estranho que pareça a quem sente o coração acelerado por alguém sem ter a noção de que até uma queca ansiada pode produzir esse efeito na pessoa.
É fácil falar de amor. Mas também é fácil falar de futebol e achar que o do Brasil, por exemplo, é igual aos outros. E no entanto é de outro campeonato que se trata.
«[ ]» - Susana Duarte
vou escrever-te onde te sei: nas nuvens paridas pelos sonhos brancos.
e no coração de todas as impossibilidades.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
«Mikli habille les yeaux» (Mikli veste os olhos)
Lote de cartaz publicitário e 8 postais de uma campanha publicitária francesa dos óculos Mikki.
Oferta da empresa Alain Mikli para a minha colecção.
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02 fevereiro 2015
«Confia» - João
"Senti que tentavas impedir-me de o fazer. De algum modo o teu jogo de mãos tentava bloquear o meu remate, tentava segurar-me, anda cá, dizias tu, vem cá, quero olhar-te, quero ver-te, e eu a fugir-te. A forçar o meu corpo para fora do teu campo visual, a fugir às tuas mãos, a fugir aos teus braços, a dizer-te sem te falar que confiasses em mim, que nada havia que temer, que não precisavas sentir-te mais exposta nem transformada em nada que não eras, que eras a mulher que estava comigo por dentro e por fora, e que agora era comigo, agora era eu quem ia provar-te os sabores, e rasguei-te as defesas, desci às tuas coxas e deixei o teu cheiro entrar no meu nariz primeiro e a minha boca provar-te a pele depois, e o mundo podia ter tremido que não teria notado, beijando-te, lambendo-te, sentindo um prazer imenso que jamais poderias entender, e eu a pedir-te que te libertasses, que sentisses, que me sentisses falar com o teu corpo através da minha boca, da minha língua, da tua cona. São só dimensões do mesmo sentir, entendes? São só os outros lados da figura, deste jogo nosso, não me prives, mesmo que não me entendas totalmente, a princípio. Mas com o tempo entenderás, aprenderás a apreciar, saberás o prazer que isso me dá, do quanto preciso disto, e faremos tudo, tudo e mais qualquer coisa, e irei a ti, olhar-te-ei, de rosto feliz, excitado, convicto de que não voltarás a pensar impedir-me, que me farás menos bloqueios, que amarás isto tanto quanto eu, ao ponto de suspirares para que to faça. Mas pouco. Só quando quiser provocar-te. Porque sabes que navego entre as tuas coxas a qualquer dia, a qualquer momento, com o mesmo gosto de sempre, sem pedires."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
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