21 outubro 2015
«conversa 2128» - bagaço amarelo
Eu - Não lho podes dizer, porquê?
Ele - Acho que ela põe logo fim ao nosso casamento.
Eu - Se já não gostas dela, qual é problema?
Ele - Não sei muito bem. Não gosto dela, mas também não me quero separar.
Eu - Hum... okay... não sei que te diga.
Ele - Acho que é, principalmente, porque não a consigo imaginar com outro.
Eu - Se se separarem, o mais certo é que ela tenha outro e tu outra. Isso é normal...
Ele - Pois, mas enquanto eu não tiver outra, não quero que ela tenha outro. O melhor é eu arranjar outra primeiro e depois digo-lhe.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
20 outubro 2015
Há quem diga que a cachaça é água...
Mulher cachaceira.
Pequena estatueta em barro vermelho pintado com uma figura popular do Nordeste brasileiro.
O povo irmão é danado para a brincadeira, né? Tinha que haver algum exemplo disso na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Pequena estatueta em barro vermelho pintado com uma figura popular do Nordeste brasileiro.
O povo irmão é danado para a brincadeira, né? Tinha que haver algum exemplo disso na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
19 outubro 2015
«Atlântico» - João
"Entra em mim, entra fundo. Entra na minha cona como se o teu caralho separasse as águas do Mar Vermelho. Não. Esquece esse. O Atlântico. Entra em mim como se o teu caralho separasse o Atlântico em dois, ganha o espaço das minhas pernas que abro para te receber, o ar que sinto beijar-me a cona quando me exponho para te ter dentro de mim, para te sentir magoar-me um bocadinho, quando te empurras, deslizas, escorregas em mim, para lá do espaço que existe. Deve ser isto que me diz que estou viva. Esta dor muda, este picar dos sentidos, talvez seja isso que me resgata desta passagem feroz de um tempo em que parece que nada mexe, como se vivesse numa bolha, como se as coisas fossem intrinsecamente desfocadas. Talvez seja isso, talvez tu me resgates de tudo isso, talvez me dês vida. É possível, penso para mim enquanto me fodes, que me faças sentir coisas que não sabia ou não acreditava que existissem. Ou que existissem para mim. Que lhes tivesse direito, que lhes pudesse chegar, de tão habituada à ausência, ao levar por levar nestes dias de segundas linhas, segundas vidas. E talvez me vença o medo. O medo de que isto seja tão bom que não possa durar, ou não possa ser verdade, e acorde triste um dia, devolvida a uma foda que não me pica, não me dói, não separa o Atlântico em dois, me faz da cona um veículo para algo que explode e passa, sem deixar marca. Em mim. Em ti. Em nada."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Eva portuguesa - «Relato de um encontro»
Tens esse ar tímido e calado que me deixou à espera de um encontro calmo. Como me enganei! A doçura esteve presente, verdade. Mas a timidez, perdeste-a quando agarrei o teu membro com a boca! Vibraste sozinho e comigo, dentro e fora de mim... e retribuíste... Oh! Se e como o fizeste! Não houve um centímetro da minha pele que não recebesse a atenção do teu toque, da tua língua... e, quando a tua boca encontrou o meu sexo... foi explosivo! Mágico! Completo! O meu clítoris tornou-se o teu brinquedo e a tua consolação, e eu só pude deixar-me ir para esses lugares sem destino nem tempo, entre o real e o imaginário, os lugares mais altos e profundos do prazer e do orgasmo...
A tua cabeça entre as minhas pernas tornou-se o meu fetiche. Tudo o resto foi uma tentativa de te agradecer e agradar. Acho que consegui...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
A tua cabeça entre as minhas pernas tornou-se o meu fetiche. Tudo o resto foi uma tentativa de te agradecer e agradar. Acho que consegui...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
18 outubro 2015
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