Tiago Silva
01 fevereiro 2016
31 janeiro 2016
«pensamentos catatónicos (331)» - bagaço amarelo
Hoje tirei vinte minutos da minha vida só para mim. Encostei o meu carro na estrada e aventurei-me num pinhal. Abri a porta e desliguei o rádio para poder cheirar o forte aroma do silêncio. Foi uma forte de combate ao desAmor.
Quando nos sentimos sós, é como se o tempo custasse a passar mas não custasse a ter passado. É como se cada segundo durasse minutos a passar, mas depois de ter passado fosse tudo demasiado rápido. O tempo passa a uma velocidade estonteante, mas emperra quando passa por nós. É assim um Amor apagado, mesmo que esteja em vias de se acender.
Quando um Amor nos corre mal porque alguém se distanciou de nós, quem nós perdemos não é apenas esse alguém, mas sim quem nós pensávamos que esse alguém era. As outras pessoas são sempre, pelo menos em parte, resultado da nossa criatividade, incluindo no Amor. Isso vale para os dois lados, porque nós também somos o que os outros fazem de nós.
Amanhã vou tirar vinte minutos da minha vida só para um abraço, ainda não sei de quem. Sei que, seja quem for, será também um bocadinho do que eu preciso e desejo. Espero que eu possa ser o mesmo. É assim que às vezes se começa um Amor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
30 janeiro 2016
Charuto d'Abano
Patife
@FF_Patife no Twitter
«Consumação» - por Rui Felício
O casamento foi lindo! A felicidade dos noivos era evidente, O Pedro não tirava os olhos da noiva.
Era um belo rapaz, de olhos negros profundos, corpo atlético e elegante, cabelos negros de azeviche.
A noiva, Marta, era também uma belíssima mulher que aconchegava o corpo sinuoso ao Pedro como que ambos antevendo com impaciência o momento em que enfim sós dariam largas ao seu amor.
_________
Dois meses passados, a Marta confidenciou à mãe que ainda não tinha acontecido nada.
A mãe nem queria acreditar. Sabia que o Pedro sempre fora um rapaz muito caseiro, nunca tinha ido a discotecas, nunca tinha namorado com mais ninguém senão com a sua filha.
Mas, que diabo, ao fim de dois meses de casado ainda não ter feito amor com a mulher era demais!
Falou com o marido e este, igualmente incrédulo, mandou chamar o genro para terem uma conversa de homem para homem.
- Olha lá Pedro, tu não gostas da Marta?
- Eu amo-a mais que tudo na vida!
- E o que é que lhe tens feito durante estes dois meses de casados?
- Eu trato-a bem, chamo-lhe meu amor, ajudo-a a arrumar a casa...
- Está bem, está bem...mas objectivamente o que é que lhe tens feito a ela pessoalmente?
- Eu dou-lhe muitos beijos, compro-lhe chocolates, levo-a a passear, vamos jantar a restaurantes românticos, durmo abraçado a ela, encho-a de carinhos.. .
- E o resto, homem? E o resto?
- Qual resto? Não estou a perceber...
- Oh homem, o casamento não é só isso. O homem e a mulher têm de fazer outras coisas muito mais importantes. Tu já viste os cães na rua, como eles fazem?
- Os cães? Sim, acho que sei o que eles fazem...
- Então faz isso com a tua mulher Pedro! Que raio, faz como os cães, homem!
_________
Uma semana depois a mãe perguntou à Marta:
- Então, filha, como vão as coisas, agora, depois da conversa que o teu pai teve com o Pedro?
- Oh mãe, está tudo na mesma. Nada...
- Na mesma? Será possível?
A Marta, acrescentou:
- Bem, exactamente na mesma, não se pode dizer...
Ele agora põe-se por cima de mim, rosna-me e lambe-me toda antes de se virar para o lado e adormecer...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Era um belo rapaz, de olhos negros profundos, corpo atlético e elegante, cabelos negros de azeviche.
A noiva, Marta, era também uma belíssima mulher que aconchegava o corpo sinuoso ao Pedro como que ambos antevendo com impaciência o momento em que enfim sós dariam largas ao seu amor.
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Dois meses passados, a Marta confidenciou à mãe que ainda não tinha acontecido nada.
A mãe nem queria acreditar. Sabia que o Pedro sempre fora um rapaz muito caseiro, nunca tinha ido a discotecas, nunca tinha namorado com mais ninguém senão com a sua filha.
Mas, que diabo, ao fim de dois meses de casado ainda não ter feito amor com a mulher era demais!
«Cuidado com o cão» Casota de cão em barro pintado, com surpresa Caldas da Rainha Colecção de arte erótica «a funda São» |
- Olha lá Pedro, tu não gostas da Marta?
- Eu amo-a mais que tudo na vida!
- E o que é que lhe tens feito durante estes dois meses de casados?
- Eu trato-a bem, chamo-lhe meu amor, ajudo-a a arrumar a casa...
- Está bem, está bem...mas objectivamente o que é que lhe tens feito a ela pessoalmente?
- Eu dou-lhe muitos beijos, compro-lhe chocolates, levo-a a passear, vamos jantar a restaurantes românticos, durmo abraçado a ela, encho-a de carinhos.. .
- E o resto, homem? E o resto?
- Qual resto? Não estou a perceber...
- Oh homem, o casamento não é só isso. O homem e a mulher têm de fazer outras coisas muito mais importantes. Tu já viste os cães na rua, como eles fazem?
- Os cães? Sim, acho que sei o que eles fazem...
- Então faz isso com a tua mulher Pedro! Que raio, faz como os cães, homem!
_________
Uma semana depois a mãe perguntou à Marta:
- Então, filha, como vão as coisas, agora, depois da conversa que o teu pai teve com o Pedro?
- Oh mãe, está tudo na mesma. Nada...
- Na mesma? Será possível?
A Marta, acrescentou:
- Bem, exactamente na mesma, não se pode dizer...
Ele agora põe-se por cima de mim, rosna-me e lambe-me toda antes de se virar para o lado e adormecer...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
29 janeiro 2016
«respostas a perguntas inexistentes (323)» - bagaço amarelo
O problema do tempo que passa é que não é decidido. Prefere fazer as coisas sorrateiramente para que ninguém dê por elas. Se pegasse num grande Amor e o destruísse de vez, era uma coisa. Agora assim, a morder pela calada, é outra. O que ele faz é traiçoeiro: atrai o Amor para a sombra tão lentamente que podemos passar anos sem perceber o que nos aconteceu.
Um dia, como noutro dia qualquer, abrimos a porta de casa rodando duas vezes a chave, damos doze passos até ao sofá da sala onde esperamos um abraço daqueles que compensa os dias maus que acontecem, mas o que recebemos é uma hesitação.
Acontece a todos, até porque o tempo passa também por todos. O que não acontece a todos é conseguir andar com o relógio para trás. Pegar nesse tempo que passou e Amá-lo como único que foi, virando-lhe a ampulheta como se vira um lençol.
Para quem não consegue, o tempo que passa será o melhor remédio. Para quem consegue também.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Opá!» - Ruim
"Opá, adoro como ele deixa sempre a tampa da sanita para cima. É tão ele. Tão expressão máxima de liberdade do rabo. Gosto muito dele".
"Opá, adoro como ele é tão apaixonado pelos hobbies dele. Era capaz de ficar horas a vê-lo a jogar PS4 com os amigos. Gosto muito dele e dos amigos todos, até de um que está sempre a dizer para irem todos a Santarém. Adoro homens que gostem de viajar em grupo para sítios."
"Opá, adoro como ele come com as mãozinhas. É tão exótico e cenas. Adoro, adoro, adoro! Aliás, por mim mandávamos já os talheres todos pela janela e comíamos que nem javardos a vida toda."
"Opá, a maneira como ele bebe cerveja que nem um camelo da ISIS bebe água é tão apaixonante. Adoro um homem apaixonado pelo que ama."
"Opá, adoro como ele tem tantas migas e mais migas e todas giraaaaaas e boas. Adoro. É sempre FANTÁSTICO ver um homem que se dá tão bem com tantas mulheres!"
"Opá adoro como ele ressona que nem uma vara de porcos com sinusite. É tão homem, tão testosterona de cenas. Ai pá, por mim punha como toque de telemóvel e tudo!"
"Opá, adoro que quando há um arrufo, ele meta os phones para não querer escalar aquilo ainda mais. É tão bom ser ignorada e isso não mexe nada com o meu sistema nervoso."
"Opá, adoro que ele nunca me atenda o telemóvel porque "não tinha som" e quando o faz é sempre a despachar, porque tadinho tem sítios a ir, cenas a fazer e isso é apaixonante e tão mas tão testosterona de cenas independente"
Opá... ao inicio tudo é muito giro! Até os defeitos! Certo?
Suas Brancas de Neve repaginadas!
Ruim
no facebook
"Opá, adoro como ele é tão apaixonado pelos hobbies dele. Era capaz de ficar horas a vê-lo a jogar PS4 com os amigos. Gosto muito dele e dos amigos todos, até de um que está sempre a dizer para irem todos a Santarém. Adoro homens que gostem de viajar em grupo para sítios."
"Opá, adoro como ele come com as mãozinhas. É tão exótico e cenas. Adoro, adoro, adoro! Aliás, por mim mandávamos já os talheres todos pela janela e comíamos que nem javardos a vida toda."
"Opá, a maneira como ele bebe cerveja que nem um camelo da ISIS bebe água é tão apaixonante. Adoro um homem apaixonado pelo que ama."
"Opá, adoro como ele tem tantas migas e mais migas e todas giraaaaaas e boas. Adoro. É sempre FANTÁSTICO ver um homem que se dá tão bem com tantas mulheres!"
"Opá adoro como ele ressona que nem uma vara de porcos com sinusite. É tão homem, tão testosterona de cenas. Ai pá, por mim punha como toque de telemóvel e tudo!"
"Opá, adoro que quando há um arrufo, ele meta os phones para não querer escalar aquilo ainda mais. É tão bom ser ignorada e isso não mexe nada com o meu sistema nervoso."
"Opá, adoro que ele nunca me atenda o telemóvel porque "não tinha som" e quando o faz é sempre a despachar, porque tadinho tem sítios a ir, cenas a fazer e isso é apaixonante e tão mas tão testosterona de cenas independente"
Opá... ao inicio tudo é muito giro! Até os defeitos! Certo?
Suas Brancas de Neve repaginadas!
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