11 março 2016
«coisas que fascinam (186)» - bagaço amarelo
A explicação é simples. Não me apaixono facilmente, mas desapaixono-me mais dificilmente ainda. Nas mudanças abruptas devíamos conseguir chegar a um cruzamento e virar noventa graus. Pelo menos, devíamos ter evoluído por aí.
Eu não evoluí. Salto de estrada para percorrer outro caminho, sim, mas as minhas estradas são quase paralelas. Percorro-as afastando-me muito lentamente da estrada que sempre percorri no passado e, ingenuamente, dou-me à esperança de voltar ao percurso anterior.
O Amor interessa-me assim, lento. Quando me encontro num caminho sem saída possível, é porque já o percorri durante muitos quilómetros.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
10 março 2016
Postalinho da mercearia do bairro
"Na mercearia do meu bairro, por 0,70€, é só pinoca nos ouvidos para toda a família"
Pedro Miguel C. V.
Pedro Miguel C. V.
A primeira vez dos brasileiros
Ensaio «Coisas eróticas - a história jamais contada da primeira vez do cinema nacional», de Denise Godinho e Hugo Moura (Editora Original Ltda, S. Paulo - Brasil, 2012) sobre o filme brasileiro «Coisas eróticas», estreado no cinema em 1982 e que foi o primeiro filme pornográfico (de sexo explícito) a ser exibido no Brasil e que teve um estrondoso sucesso.
Um livro recheado de episódios curiosos. Por exemplo, o primeiro cartaz do filme (ver abaixo) originou uma enorme debate sobre quem seria a proprietária daquele traseiro. Quase no final do livro, revelam-nos que... era um travesti.
Um pedacinho erótico da História do Brasil... na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Um livro recheado de episódios curiosos. Por exemplo, o primeiro cartaz do filme (ver abaixo) originou uma enorme debate sobre quem seria a proprietária daquele traseiro. Quase no final do livro, revelam-nos que... era um travesti.
Um pedacinho erótico da História do Brasil... na minha colecção.
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09 março 2016
«coisas que fascinam (185)» - bagaço amarelo
A aproximação física é um dos condimentos principais do Amor. Sem ela, estamos a comer um prato sem sal. Acho que consigo, com a devida e inerente margem de erro, perceber se duas pessoas vão estar muito mais tempo juntas. Depende da forma como se tocam quando estão próximas. Acima de tudo, depende do toque.
O nevoeiro que esta manhã cobriu a minha cidade de mistério dissolveu-se para me mostrar um beijo numa passadeira. Estavam ali, no meio duma rua deserta, a beijarem-se só porque sim. Como qualquer condutor que regressa do trabalho comecei por lhes chamar nomes. Ia buzinar e acender os máximos quando percebi que era um beijo.
Esperei talvez dez segundos. Deram as mãos, disseram-me adeus e desapareceram na imensa neblina.
Obrigado.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Sou vento em ti
imagem minha sem permissão para partilhas |
Sou vento que entra pela tua janela, embora fechada entra aquela brisa.
Num edredon verde água, agito as águas, agito-te os pensamentos, excito-te, mexo-te, abraço-te cheia de saudades.
Saudades de coisas que não foram apenas.
Nostalgia do que foi mais profundo que que o que se julga, o que se pensa na sociedade. Nós sabemos, que o vento que sou quando entro na tua casa, prova isso mesmo.
Não és arejado de pensamento, és pesado em memórias quem um dia voltarão.
Do meu mundo
08 março 2016
Apresento-vos o retrato do 19º Presidente de Portugal, da autoria de Barahona Possollo
Eu adoraria ter na minha colecção um quadro, ou mesmo um quadrinho de Carlos Barahona Possollo, "pintor iconográfico e adepto da representação erótica da mitologia da Antiguidade aos nossos dias", como explica o «Expresso». Cavaco Silva, pelos vistos, também. E foi a Barahona Possollo que ele encomendou o seu retrato como 19º Presidente da República Portuguesa.
Se tu pudesses comprar um quadro de Barahona Possollo, qual destes escolherias?
Depois de uma carreira política longa e nada erótica que terminará amanhã (ou não), Cavaco Silva conseguiu surpreender-me pela positiva.
Se tu pudesses comprar um quadro de Barahona Possollo, qual destes escolherias?
Depois de uma carreira política longa e nada erótica que terminará amanhã (ou não), Cavaco Silva conseguiu surpreender-me pela positiva.
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