17 junho 2016

«Mordida» - Rubros Versos


Tiago Silva

«Bestial!» - Ruim




A não ser que sejas a chefe de uma tribo da savana africana, não há justificação plausível para usar um casaco tigresa.
Também não vemos os tigres usar casacos de pele de vaca, pois não?

‪#‎respeitemostigres‬ ‪#‎dejamoo‬ ‪#‎rauuuunr‬

Ruim
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«Proteínas» - Shut up, Cláudia!




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16 junho 2016

«O estrondo» - João

"Quando encontramos algo que nos agrada e se torna alvo do nosso desejo, o que é natural fazer-se? Que vontade temos? Queremos envolver-nos com o objecto do nosso desejo, queremos rodear-nos dele, queremos que o desejo nos cubra em todos os milímetros do corpo, como se mergulhássemos inteiramente naquilo que desejamos e nos tornássemos unos. Essa é a reacção normal. Eu vejo, eu sinto, eu quero, eu tomo.

Às vezes, porém, eu vejo, eu sinto, eu quero, mas não tomo. As pessoas não tomam. Não interessa porquê, porque as razões são tantas que é impossível elencar. E o que acontece quando o objecto de desejo está à vista, parece possível tomá-lo, mas não se toma porque algo impede? Fantasia-se. Pensa-se que se pode, que se consegue, que é uma questão de remover um ou outro obstáculo, mudar uma coisa ali, uma coisa acolá. Mas se o tempo passar e o desejo não for a piscina do nosso mergulho, a alma encrava. Olhamos, desejamos, e não nos banhamos. E é então que a solução se desenha. Foder tudo de uma forma tão explosiva que não sobre nada, na expectativa de não ver. Se eu vejo e parece possível, eu sonho e desespero. Se eu rebentar com tudo, eu deixo de ver e deixo de sonhar e deixo de fantasiar e deixo de desejar.

Aplica-se então o estrondo. Rebenta-se a bomba. Se uma não chega, rebenta-se outra. E depois do estrondo ficam cacos. O engraçado disso, ainda assim, é que dos cacos o Universo fez planetas, a atracção gravitacional não deixa os cacos soltos para sempre. E às vezes a bomba é só barulho, para enganar, para iludir. Por um tempo, até a gravidade fazer o que sempre faz."

João
Geografia das Curvas

Postalinho do Cacto Car(v)alho

"Avizinham-se tempos difíceis mas o cacto do meu «jardim» está preparado... e apto!"
Carlos Car(v)alho



Revistas eróticas italianas de 1972

«il Mandrillo» N° 1 - editado pela Edi.Roma, com poster da Brigitte Bardot
«la Giraffa» N° 37 - editado pela Edimax, com poster central
«Menelik» N° 17 - com poster central da rapariga da capa
Três revistas a juntarem-se a muitas outras da minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«A mulher de 7 cabeças – Saímos» - Adão Iturrusgarai


15 junho 2016

Sinfonia do Natural


Sinfonía de lo natural from alexmejia on Vimeo.

«respostas a perguntas inexistentes (342)» - bagaço amarelo

Quer dizer

Lembro-me da insistência dela para que eu falasse. Quer dizer, nunca percebi muito bem se ela queria apenas que eu falasse ou que eu dissesse. É que falar e dizer são coisas totalmente diferentes, e eu estava numa de silêncios. O silêncio, para mim, era a nossa intimidade, e ela não devia precisar que eu o quebrasse.
Depois disso o nosso Amor morreu. Quer dizer, não morreu duma vez. Foi morrendo um bocadinho todos os dias. Não me importei muito porque nem cheguei a ver o cadáver. Quando morreu, morreu já longe. Creio que numa estrada nacional à noite. Ela ligou-me e disse-me que já não vinha mais. Pelo menos durante um tempo, referiu. Eu assenti com um "hum, hum". Estava zangada. Percebi sem que mo dissesse.
Nesse telefonema, há alguém que não sabe que eu ouvi o ruído do motor da sua motorizada a passar lá atrás e que, nesse momento, o comparei ao que nos tinha acontecido aos dois. O nosso Amor tinha sido um ruído assim, a crescer tão rapidamente como a desaparecer numa estrada que eu não percorrera. Quer dizer, três semanas. Creio.
Um Amor precisa de se entender nos silêncios, porque é nos silêncios que os olhares se explicam melhor. E o corpo, já agora. Nunca lho disse, mas quem pede tanto que se fale é porque não sabe o que o silêncio quer dizer. Quer dizer tudo, quer dizer.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Abre-se a porta...

Abre-se a porta imaginária do coração. O que seria do ser humano sem o coração? que nos permite viver, sentir, amar...
Imagem minha. Não permito partilhas.
Um coração sem alma de nada nos serve, que sejamos então pessoas de alma: ensinaram-me que a cor da da alma é o laranja. Começa- se por sentir um som de fundo, como se de um túnel viesse, até que te encontro. Não adianta sermos a luz de alguém sem alguém ser a nossa luz. De que adianta arrepiar sem arrepiarmos?
E foi num desses túneis que a minha retina dilatou, que o meu coração buscou a sua alma e ali estavas. Amar com orgulho.
Com dedicação.
Sem limites, sem restrições, sem impedimentos como uma melodia que insiste em encher-me os ouvidos e que eu não consigo parar.
O amor é uma segurança secreta, onde nos refugiamos e brincamos com os outros por não terem noção da nossa felicidade.
Se isto é certo? Quero que sim. Se não, devia ser. Pode ser errado, pode ser contra as marés, contra o sentido único, contra o sentido em que se escava um buraco...
Nunca durar.
Durar para sempre.
Um beijo.
Carne contra carne.

Do meu mundo

"Há-des" ter muitas amigas, "há-des"!


14 junho 2016

Postalinho Tivoli Marina Vilamoura



    Flores tão lindas, tão lindas

    O menáge à trois continua ancorado

Como seria se fosse do IKEA?...





Já me esbardalhei todo em posições menos arrojadas com cadeiras de aspecto mais robusto.



Sharkinho
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