15 junho 2016

Abre-se a porta...

Abre-se a porta imaginária do coração. O que seria do ser humano sem o coração? que nos permite viver, sentir, amar...
Imagem minha. Não permito partilhas.
Um coração sem alma de nada nos serve, que sejamos então pessoas de alma: ensinaram-me que a cor da da alma é o laranja. Começa- se por sentir um som de fundo, como se de um túnel viesse, até que te encontro. Não adianta sermos a luz de alguém sem alguém ser a nossa luz. De que adianta arrepiar sem arrepiarmos?
E foi num desses túneis que a minha retina dilatou, que o meu coração buscou a sua alma e ali estavas. Amar com orgulho.
Com dedicação.
Sem limites, sem restrições, sem impedimentos como uma melodia que insiste em encher-me os ouvidos e que eu não consigo parar.
O amor é uma segurança secreta, onde nos refugiamos e brincamos com os outros por não terem noção da nossa felicidade.
Se isto é certo? Quero que sim. Se não, devia ser. Pode ser errado, pode ser contra as marés, contra o sentido único, contra o sentido em que se escava um buraco...
Nunca durar.
Durar para sempre.
Um beijo.
Carne contra carne.

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