23 janeiro 2017

Postalinho do amori...

"Olá, São
Vi esta loja em Faro e achei o nome o máximo!
Pensei que também achasses piada"
Joyce Craveiro


22 janeiro 2017

«coisas que fascinam (199)» - bagaço amarelo

Aos dezanove anos escrevi a minha primeira história de Amor. Escrevi-a com o intuito de fazer um filme e, com excepção de algumas pessoas que me são muito próximas, nunca a mostrei a ninguém. Uma dessas pessoas é uma mulher por quem estive muito apaixonado e que acabou por ser a mãe da minha única filha. Separámo-nos dezasseis anos depois e hoje em dia, com quarenta e quatro anos, já perdi a conta às vezes que reescrevi a história. Ainda não fiz o filme.
Na verdade, cada mulher que fez parte da minha vida faz também parte da última versão da história. É por isso que a reescrevo. Se um dia, por acaso, eu conseguir mesmo passá-la para o ecrã, sei que nele poderei ver um pouco de todas as mulheres por quem me apaixonei. Saber isso traz-me de alguma forma uma sensação de alegria e também de angústia, porque naquelas páginas estão, ainda que de forma imperceptível para a maior parte dos potenciais leitores, tantos princípios como finais de Amores que sempre imaginei eternos.
Há algum tempo que não lhe pegava. Na verdade, tinha-a guardado numa pen de sessenta e quatro megabytes que comprei há sete anos e que estava cheia de pó numa gaveta onde guardo todo o tipo de recordações que não tenho coragem de ver de forma regular. Até hoje, dia em que a estive a ler porque, mais uma vez, preciso de lhe fazer alterações.
Das poucas coisas que aprendi com as diversas histórias de Amor que vivi, a mais importante é que a seguir a uma acaba sempre por vir outra. É assim que mantenho as forças para, em tempos estéreis, conseguir escrever sobre Amor.
Para além disso, e ao ler sobre os abraços que cada uma dessas mulheres me deu, percebi também que nenhuma mulher abraça da mesma forma. Sei, pelo menos, que o que um homem sente quando é abraçado por uma mulher nunca é igual ao que sente quando é abraçado por outra. Talvez seja assim que um homem se apaixona ou não. Através da singularidade de um abraço.
Se algum dia fizer o filme, quero que o último abraço, na última cena, pareça tão longo e tão curto como todos os abraços que recebi até hoje.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A primeira medida



HenriCartoon

PI das pirâmides


CensuraSão



21 janeiro 2017

Mystery Ladies: «Betty Diamond»

Música: David Lynch - «We Rolled Together»


Mystery Ladies : Betty Diamond from Mystery Ladies on Vimeo.

Tomates pisca-pisca

Luz de sinalização em silicone, com suporte para bicicleta ou mochila.
Oferta de Gonçalo Marques para a colecção.




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Para quem gosta de petinga...


Pergunto-me se alguma mulher me conseguirá verdadeiramente fisgar. Talvez. Com uma cona de pesca.

Patife
@FF_Patife no Twitter

19 janeiro 2017

Move24 - «Mudanças rápidas»

«Pequena crónica sobre PECHINCHA» - Cláudia de Marchi

Frente a um produto caro eu não sei qual pechincha é mais desprezível, se é a do rico ou a do pobre. O rico barganha por hábito, para ver se "sai no lucro". Gente rica no bolso, mas pobre de espírito e de finesse, acha que pode colocar preço no produto alheio. O pobre por sua vez, age de forma delirante e até arrogante por insistir em ter algo que não cabe no seu orçamento, ou seja, há irrealismo puro. Se você não tem dinheiro para comprar um batom da MAC ou cosmético da Lâncome para dar para sua esposa, vá de Avom, Jequiti, Natura e etc.. Se você não pode comprar uma jóia na H. Stern ou na Vivara, vá de bijuteria da Morana. É mais digno, educado e econômico. E você não faz papel de ridículo entrando numa loja de tais marcas e pedindo preço menor, porque você está financeiramente mais apertado do que saco de cantor sertanejo. A economia e o valor das coisas não se adaptam à sua condição financeira, você que deve adaptar a sua escassez de dinheiro à economia e buscar produtos mais baratos. Algo simples, fino, elegante e sincero. (Consigo mesmo, inclusive!).

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!