19 janeiro 2017
«Pequena crónica sobre PECHINCHA» - Cláudia de Marchi
Frente a um produto caro eu não sei qual pechincha é mais desprezível, se é a do rico ou a do pobre. O rico barganha por hábito, para ver se "sai no lucro". Gente rica no bolso, mas pobre de espírito e de finesse, acha que pode colocar preço no produto alheio. O pobre por sua vez, age de forma delirante e até arrogante por insistir em ter algo que não cabe no seu orçamento, ou seja, há irrealismo puro. Se você não tem dinheiro para comprar um batom da MAC ou cosmético da Lâncome para dar para sua esposa, vá de Avom, Jequiti, Natura e etc.. Se você não pode comprar uma jóia na H. Stern ou na Vivara, vá de bijuteria da Morana. É mais digno, educado e econômico. E você não faz papel de ridículo entrando numa loja de tais marcas e pedindo preço menor, porque você está financeiramente mais apertado do que saco de cantor sertanejo. A economia e o valor das coisas não se adaptam à sua condição financeira, você que deve adaptar a sua escassez de dinheiro à economia e buscar produtos mais baratos. Algo simples, fino, elegante e sincero. (Consigo mesmo, inclusive!).
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!