25 janeiro 2017

Abrir o catálogo

Hoje em dia, quem quer pagar por sexo com o homem ou a mulher dos nossos sonhos, basta abrir os catálogos disponíveis na web ou nos jornais.
Se bem que não estou a ver um advogado que seja escort a anunciar num jornal. Quem o faz, sente-se especial e faz a outra parte sentir-se especial. Por breves momentos, o dinheiro envolvido, dado à entrada ou saída, é esquecido.
Em especial por uma mulher carente e abastada que janta com um homem com 10 anos menos do que ela e depois lhe dá o orgasmo que ela nunca teve. Ele, não a julga pelo corpo menos estereotipado e trata-a como se de uma princesa se tratasse.
Sai mais rico mas com o sentimento de missão cumprida. Estas relações fugazes, podem ser pagas mas nada paga um fetiche realizado e satisfação de o podermos realizar.
Porque para cada tacho há uma tampa e para cada NIB há uma transferência.

Pink Poison (a falar como ex-acompanhante)


Deves ter um micro-ondas...



24 janeiro 2017

A antiguidade é um posto




Hooked on Classics



Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 74

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







Página pessoal
no Facebook
no Tumblr

Oscar Brand - «Bawdy Songs Goes To College»

LP de música obscena/ picante/ licenciosa/ devassa/ maliciosa/… das universidades dos EUA e Grã-Bretanha, com uma capa de humor delicioso, a juntar-se a muitos outros discos da minha colecção.

Audio Fidelity Label AFLP 1952 (USA)
Side 1 - The Girls From Campus Hall, Four-Letter Words, Study In Anatomy, Drinks All ´Round, Seniors In Town Again, Glorious, Correspondence;
Side 2 - The More Vulgar-Minded, Ride On, The Duchess & The Student, Old Soldiers Never Die, Four For Three, The Codfish Song, Father´s Grave.


Tomem lá alguns aperitivos:















A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

22 janeiro 2017

«coisas que fascinam (199)» - bagaço amarelo

Aos dezanove anos escrevi a minha primeira história de Amor. Escrevi-a com o intuito de fazer um filme e, com excepção de algumas pessoas que me são muito próximas, nunca a mostrei a ninguém. Uma dessas pessoas é uma mulher por quem estive muito apaixonado e que acabou por ser a mãe da minha única filha. Separámo-nos dezasseis anos depois e hoje em dia, com quarenta e quatro anos, já perdi a conta às vezes que reescrevi a história. Ainda não fiz o filme.
Na verdade, cada mulher que fez parte da minha vida faz também parte da última versão da história. É por isso que a reescrevo. Se um dia, por acaso, eu conseguir mesmo passá-la para o ecrã, sei que nele poderei ver um pouco de todas as mulheres por quem me apaixonei. Saber isso traz-me de alguma forma uma sensação de alegria e também de angústia, porque naquelas páginas estão, ainda que de forma imperceptível para a maior parte dos potenciais leitores, tantos princípios como finais de Amores que sempre imaginei eternos.
Há algum tempo que não lhe pegava. Na verdade, tinha-a guardado numa pen de sessenta e quatro megabytes que comprei há sete anos e que estava cheia de pó numa gaveta onde guardo todo o tipo de recordações que não tenho coragem de ver de forma regular. Até hoje, dia em que a estive a ler porque, mais uma vez, preciso de lhe fazer alterações.
Das poucas coisas que aprendi com as diversas histórias de Amor que vivi, a mais importante é que a seguir a uma acaba sempre por vir outra. É assim que mantenho as forças para, em tempos estéreis, conseguir escrever sobre Amor.
Para além disso, e ao ler sobre os abraços que cada uma dessas mulheres me deu, percebi também que nenhuma mulher abraça da mesma forma. Sei, pelo menos, que o que um homem sente quando é abraçado por uma mulher nunca é igual ao que sente quando é abraçado por outra. Talvez seja assim que um homem se apaixona ou não. Através da singularidade de um abraço.
Se algum dia fizer o filme, quero que o último abraço, na última cena, pareça tão longo e tão curto como todos os abraços que recebi até hoje.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A primeira medida



HenriCartoon

PI das pirâmides


CensuraSão