16 agosto 2017
15 agosto 2017
«as rosas semeadas nos dedos» - Susana Duarte
não mais cantarei o adeus que impuseste,
antes os abraços de todos os encontros.
evitarei as ruas por onde, antes, caminhei
lado a lado com o sonho mitigado pela breve
presença das tuas mãos. não mais cantarei
o adeus que impuseste, ou as noites breves,
corrompidas pelo amanhecer das partidas.
cantarei, antes, as rosas semeadas nos dedos
e as auroras desfolhadas por onde mãos
ténues de luz se passeiam agora. não mais
iluminarei velas antigas, de framboesa e ténue
luz, antes a solar claridade do beijo rubro
que o passado me devolveu. cantarei braços
fortes e abraços eternos, carícias longas
e longos invernos semeados nos abraços
que, agora, nos damos. cantarei o passado
reencontrado. e as manhãs de agora.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
antes os abraços de todos os encontros.
evitarei as ruas por onde, antes, caminhei
lado a lado com o sonho mitigado pela breve
presença das tuas mãos. não mais cantarei
o adeus que impuseste, ou as noites breves,
corrompidas pelo amanhecer das partidas.
cantarei, antes, as rosas semeadas nos dedos
e as auroras desfolhadas por onde mãos
ténues de luz se passeiam agora. não mais
iluminarei velas antigas, de framboesa e ténue
luz, antes a solar claridade do beijo rubro
que o passado me devolveu. cantarei braços
fortes e abraços eternos, carícias longas
e longos invernos semeados nos abraços
que, agora, nos damos. cantarei o passado
reencontrado. e as manhãs de agora.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Dois casais d´ouro
Jarro em bronze maciço com aplicação em ouro no gargalo e em duas figuras eróticas em relevo, idênticas a figuras de casais do império romano. Fabricado por Kunstgewerbliche Metallgießerei HDV (Alemanha).
Uma peça de peso... na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Uma peça de peso... na minha colecção.
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> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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14 agosto 2017
«Vida fácil? Mas, afinal, o que é “isso” jovem?» - Cláudia de Marchi
Resolvi falar, brevemente, sobre riscos e aquilo que muitas chamam de “mito da vida fácil”. Ou seja, a nossa vida de acompanhantes de luxo não seria, de fato, “fácil”.
Bem, mas afinal, o que seria uma vida “fácil”? Ser dondoca, mas ter que prestar satisfação de todos os gastos do cartão de crédito ao marido? Ser advogada e ter que estudar eternamente, ver os processos andarem com uma leniência absurda e ser membro de uma classe precariamente valorizada?
Ser médico, fazer vários plantões, ter uma imensa responsabilidade, poucas horas de sono e ainda ter que ouvir “graças a Deus o fulano foi curado”, depois de tratar alguém?
Ser professora universitária, fazer especialização, Mestrado, ser parcamente remunerada, dar aula pra mais de 80 alunos por sala e enfrentar o machismo na academia?
Ser professora de primeiro grau ou segundo grau e receber uma miséria para fazer a diferença na vida de crianças e adolescentes?
Gente, vocês acham que alguém tem a vida plenamente “fácil”? Quiçá quem tenha nascido milionário, mas se a pessoa contar com um pouco de inteligência a sua vida não será fácil. Para quem questiona e não é egocêntrico o mundo nunca será realmente “fácil”.
Como diria o meu prezado Arthur Schopenhauer “quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência”, enfim, a burrice é uma benção, ou seja, até para um milionário inteligente haverão mistérios e, consequentemente, a vida não lhe parecerá “fácil”.
A vida da Cláudia de Marchi, codinome Simone Steffani, também não é fácil. Eu questiono demais, me irresigno demais, sou combatente da hipocrisia, exijo respeito, gosto de cultura, admiro a inteligência, a moralidade, a ética e não a religiosidade. Desejo a total separação entre Estado e religião, afinal nossa Constituição e Estado são laicos, luto pelo fim da cultura machista, misógina e que malbarateia a vontade feminina. Mais, luto pelo fim da propagação do machismo por parte das próprias mulheres que rivalizam ao invés de serem empáticas umas com as outras.
Pugno o fim da ignorância pró-beleza estética que não valoriza a profundidade e dimensões do intelecto, mas apenas o tamanho da bunda ou o comprimento dos cabelos femininos.
Quanto ao trabalho? Eu gozo! Tenho clientes carinhosos, beijos fervorosos me dão tesão, homens inteligentes me excitam e me fazem gozar tocando meu clitóris. Eles sabem fazer isso. E os ruins de cama? São raríssimos, mas, danem-se! Sempre resta uma conversa e até algo novo a aprender com eles.
Quem nunca teve uma transa ruim na vida? E gratuita, rodeada de expectativa romântica no estilo “ai, será ele a minha alma gêmea”? No meu trabalho, muito raramente eu tenho alguma, fora que o realismo e a racionalidade imperam. As transas ruins o são para o cliente caso tenha algum problema de ejaculação. Em matéria de língua e dedos eu saio no lucro em 99% das vezes!
Seria difícil pra você? É só não trabalhar nisso fofa, pra mim não é. Pra mim o difícil é conviver com a hipocrisia da sociedade, com a infindável ignorância humana, com a arrogância dos incultos, com a soberba dos falsos ricos e com o egoísmo miserável dos milionários.
Sobre os demais riscos inerentes à profissão? Eu evito.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Bem, mas afinal, o que seria uma vida “fácil”? Ser dondoca, mas ter que prestar satisfação de todos os gastos do cartão de crédito ao marido? Ser advogada e ter que estudar eternamente, ver os processos andarem com uma leniência absurda e ser membro de uma classe precariamente valorizada?
Ser médico, fazer vários plantões, ter uma imensa responsabilidade, poucas horas de sono e ainda ter que ouvir “graças a Deus o fulano foi curado”, depois de tratar alguém?
Ser professora universitária, fazer especialização, Mestrado, ser parcamente remunerada, dar aula pra mais de 80 alunos por sala e enfrentar o machismo na academia?
Ser professora de primeiro grau ou segundo grau e receber uma miséria para fazer a diferença na vida de crianças e adolescentes?
Gente, vocês acham que alguém tem a vida plenamente “fácil”? Quiçá quem tenha nascido milionário, mas se a pessoa contar com um pouco de inteligência a sua vida não será fácil. Para quem questiona e não é egocêntrico o mundo nunca será realmente “fácil”.
Como diria o meu prezado Arthur Schopenhauer “quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a existência”, enfim, a burrice é uma benção, ou seja, até para um milionário inteligente haverão mistérios e, consequentemente, a vida não lhe parecerá “fácil”.
A vida da Cláudia de Marchi, codinome Simone Steffani, também não é fácil. Eu questiono demais, me irresigno demais, sou combatente da hipocrisia, exijo respeito, gosto de cultura, admiro a inteligência, a moralidade, a ética e não a religiosidade. Desejo a total separação entre Estado e religião, afinal nossa Constituição e Estado são laicos, luto pelo fim da cultura machista, misógina e que malbarateia a vontade feminina. Mais, luto pelo fim da propagação do machismo por parte das próprias mulheres que rivalizam ao invés de serem empáticas umas com as outras.
Pugno o fim da ignorância pró-beleza estética que não valoriza a profundidade e dimensões do intelecto, mas apenas o tamanho da bunda ou o comprimento dos cabelos femininos.
Quanto ao trabalho? Eu gozo! Tenho clientes carinhosos, beijos fervorosos me dão tesão, homens inteligentes me excitam e me fazem gozar tocando meu clitóris. Eles sabem fazer isso. E os ruins de cama? São raríssimos, mas, danem-se! Sempre resta uma conversa e até algo novo a aprender com eles.
Quem nunca teve uma transa ruim na vida? E gratuita, rodeada de expectativa romântica no estilo “ai, será ele a minha alma gêmea”? No meu trabalho, muito raramente eu tenho alguma, fora que o realismo e a racionalidade imperam. As transas ruins o são para o cliente caso tenha algum problema de ejaculação. Em matéria de língua e dedos eu saio no lucro em 99% das vezes!
Seria difícil pra você? É só não trabalhar nisso fofa, pra mim não é. Pra mim o difícil é conviver com a hipocrisia da sociedade, com a infindável ignorância humana, com a arrogância dos incultos, com a soberba dos falsos ricos e com o egoísmo miserável dos milionários.
Sobre os demais riscos inerentes à profissão? Eu evito.
13 agosto 2017
«conversa 2185» - bagaço amarelo
Ela - Há quatro aspectos em que um homem tem que preencher uma mulher.
Eu - Quais?
Ela - Sexual, emocional, intelectual e...
Eu - E quê?
Ela - Já não me lembro do outro, mas sei que se o outro falha, falha tudo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Não acertaste no canal?
Tentei sincronizar o meu ritmo de bombada sexual com o do jogo do derby. Ela entediou-se.
Patife
@FF_Patife no Twitter
12 agosto 2017
«Excerto do poema "Maçãs rubras", do livro Pangeia» - Susana Duarte
(...)
noites
brancas do sangue. corpo exangue sobre o leito azul. as rubras maçãs do sorriso
eram manhãs elevadas à eternidade dos corpos dos amantes. os sonhadores
serão sempre a caixa vazia da realidade, frugal, desnecessária, risível, do leito
vazio.
Susana Duarte
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Excerto do poema "Maçãs rubras", do livro Pangeia, de Susana Duarte.
A publicar pela Alphabetum... em breve?!
noites
brancas do sangue. corpo exangue sobre o leito azul. as rubras maçãs do sorriso
eram manhãs elevadas à eternidade dos corpos dos amantes. os sonhadores
serão sempre a caixa vazia da realidade, frugal, desnecessária, risível, do leito
vazio.
Susana Duarte
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Excerto do poema "Maçãs rubras", do livro Pangeia, de Susana Duarte.
A publicar pela Alphabetum... em breve?!
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