04 setembro 2017
«Sobre o filme "O lado bom da vida" e empatia» - Cláudia de Marchi
'O lado bom da vida' e eu: amor à segunda vista. No início me entediei, achei enfadonho o sujeito lindo, mas bipolar, descontrolado e apaixonado pela ex-mulher que o traiu. Não gosto de homens que perdoam traição. Aliás, detesto “cornos” e “cornas” mansos, mas, enfim, o final me conquistou.
O filme e seus detalhes, na verdade, me fizeram pensar e eu gosto disso. Gosto do que me faz pensar, me instiga, me inspira, me anima! De forma tragicômica o filme retrata o “básico” acerca das falhas nos relacionamentos interpessoais: a mania esquizoide que as pessoas têm de ouvir o outro e não senti-lo, não compreendê-lo, mas julgá-lo, criticá-lo e criar conceitos pessoais a respeito de quem não se conhece ou, sequer, se deu ao tempo de conhecer.
Enquanto o outro se abre, conta coisas íntimas a seu respeito, expõe suas fraquezas, nós o julgamos e tentamos resumir a sua vida e conduta em uma palavra, como, no caso, “vadia” e “louco”.
Sensacional a lição da história. Fora o aspecto importantíssimo a respeito dos “sinais”: sinais que recebemos da conduta alheia acerca do que sentem por nós. Se nos querem bem, se nos querem mal ou, simplesmente, se não nos querem. Tudo é possível depreender destes “sinais” que, com certeza, valem mais do que qualquer palavra terna.
O amor acontece, seguidamente, quando não o esperamos. Amamos quem não esperamos amar, desgostamos de quem poderíamos amar. A imprevisibilidade circunda nossos relacionamentos afetivos.
Acontece que, se existe uma coisa que não devemos fazer é julgar quem se abre conosco. A transparência e a sinceridade devem ser mais valorizadas do que nossos (pré) conceitos pudicos, caretas e moralistas.
As pessoas são muito mais do que aparentam, são muito mais do que seus erros, são muito mais do que seu psiquismo “afetado”, seus transtornos de personalidade ou sua eximia sanidade. As pessoas são o que sentem, o amor que trazem no coração e certa dose de pureza que até cometendo atos impuros elas não deixam de possuir.
Para amar é preciso abster-te de julgar, abster-se de erigir um muro psíquico que faz com que, de cima dele, você aponte as falhas dos outros como se a sua vida, vivencias e experiências fossem exemplares. O filme toca fundo, as cenas são marcantes e a moral é belíssima. Recomendo!
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
O filme e seus detalhes, na verdade, me fizeram pensar e eu gosto disso. Gosto do que me faz pensar, me instiga, me inspira, me anima! De forma tragicômica o filme retrata o “básico” acerca das falhas nos relacionamentos interpessoais: a mania esquizoide que as pessoas têm de ouvir o outro e não senti-lo, não compreendê-lo, mas julgá-lo, criticá-lo e criar conceitos pessoais a respeito de quem não se conhece ou, sequer, se deu ao tempo de conhecer.
Enquanto o outro se abre, conta coisas íntimas a seu respeito, expõe suas fraquezas, nós o julgamos e tentamos resumir a sua vida e conduta em uma palavra, como, no caso, “vadia” e “louco”.
Sensacional a lição da história. Fora o aspecto importantíssimo a respeito dos “sinais”: sinais que recebemos da conduta alheia acerca do que sentem por nós. Se nos querem bem, se nos querem mal ou, simplesmente, se não nos querem. Tudo é possível depreender destes “sinais” que, com certeza, valem mais do que qualquer palavra terna.
O amor acontece, seguidamente, quando não o esperamos. Amamos quem não esperamos amar, desgostamos de quem poderíamos amar. A imprevisibilidade circunda nossos relacionamentos afetivos.
Acontece que, se existe uma coisa que não devemos fazer é julgar quem se abre conosco. A transparência e a sinceridade devem ser mais valorizadas do que nossos (pré) conceitos pudicos, caretas e moralistas.
As pessoas são muito mais do que aparentam, são muito mais do que seus erros, são muito mais do que seu psiquismo “afetado”, seus transtornos de personalidade ou sua eximia sanidade. As pessoas são o que sentem, o amor que trazem no coração e certa dose de pureza que até cometendo atos impuros elas não deixam de possuir.
Para amar é preciso abster-te de julgar, abster-se de erigir um muro psíquico que faz com que, de cima dele, você aponte as falhas dos outros como se a sua vida, vivencias e experiências fossem exemplares. O filme toca fundo, as cenas são marcantes e a moral é belíssima. Recomendo!
03 setembro 2017
«coisas que fascinam (200)» - bagaço amarelo
Em contraluz, as pessoas que passeiam na praia são apenas sombras. Como tal, perdem a identidade. Cada uma delas podia ser outra. Deixa de me interessar quem são, a mim que me estendi sobre a areia invernosa e as vejo num trânsito constante à frente do Sol. Passa-me a interessar apenas a sua silhueta. Já fiz o mesmo com Vénus, ficar sentado a vê-lo passar lentamente à frente do Sol, sem motivo aparente.
Acompanho as sombras de um homem e de uma mulher de mãos dadas. Ele pára por um momento e baixa-se para apertar os atacadores dos sapatos enquanto ela, dois metros à frente, espera por ele e admira o Pôr do Sol. Depois ele levanta-se e continuam a caminhada, novamente de mãos dadas.
Por um momento apercebo-me que o Amor é apenas isso: ter alguém cuja mão nos espera quando paramos por um momento e, nessa espera, nunca se desespera. Aproveita-se a vida de uma forma qualquer. A olhar para um Pôr do Sol pela enésima vez, por exemplo, igualzinho ao que já vimos em postais foleiros para turistas e ao que se repete há tanto tempo quanto o trânsito de Vénus.
Quando um homem se apaixona de forma incondicional perde a noção desse tempo. Passa a acreditar que tudo parou e que vai ser sempre assim. Cada vez que se baixar para atar os atacadores terá uma mão à espera, numa cena. Até ao dia em que percebe que afinal nada parou e, sem ele dar conta, tudo se transformou.
A Lei da Amor é um pouco como a Lei da Conservação da Massa. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. A mulher que lhe estendia a mão perdeu a brandura no olhar e a doçura na voz, mas essas características não desapareceram. Andam por aí, entre as silhuetas que passam.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Como peças Lego
Patife
@FF_Patife no Twitter
02 setembro 2017
«O Amor (I)» - Susana Duarte
o amor.
o amor é a confluência dos remos,
ou das mãos.
o amor
é, talvez, a estrada
por onde caminham as aves,
e os bicos,
segurando flores novas
e as madrugadas
deixadas sobre os leitos,
de onde voam lágrimas,
para, neles, se deitar
o sol.
o amor.
o amor é a luz depois da noite,
mas é também a noite
dos amantes.
e os seus olhos.
é, talvez, a delonga das cerejas
e a maturação das dores,
e a impossibilidade
das manhãs
lentas
do desespero.
o amor.
é, talvez, a rubra declaração
que o sol faz às ondas
quando, sobre as algas,
penetra as trevas
e ilumina
o oceano.
o amor.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
o amor é a confluência dos remos,
ou das mãos.
o amor
é, talvez, a estrada
por onde caminham as aves,
e os bicos,
segurando flores novas
e as madrugadas
deixadas sobre os leitos,
de onde voam lágrimas,
para, neles, se deitar
o sol.
o amor.
o amor é a luz depois da noite,
mas é também a noite
dos amantes.
e os seus olhos.
é, talvez, a delonga das cerejas
e a maturação das dores,
e a impossibilidade
das manhãs
lentas
do desespero.
o amor.
é, talvez, a rubra declaração
que o sol faz às ondas
quando, sobre as algas,
penetra as trevas
e ilumina
o oceano.
o amor.
Susana Duarte
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«Ah! Jeunesse et autres contes» - Georges Courteline - ilustrações de peynet
Livro de contos com diversas ilustrações a preto e branco e a cores de Raymond Peynet.
Mais uma mostra da arte deliciosa de Peynet, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Mais uma mostra da arte deliciosa de Peynet, na minha colecção.
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01 setembro 2017
«Lavou, Tá Novo - Episódio 03: “Mas nem morta...”» - Humores Urbanos
Quando não há o que fazer, apenas a bebida é redentora. Depois de uma reunião fracassada de negócios, Leonardo e Oswaldo vão juntar os cacos e os trocados em um bar.
Mas talvez a reunião não seja tão fracassada assim.
Mas talvez a reunião não seja tão fracassada assim.
Eva portuguesa - «Bêbedos e drogados»
Bêbedos e drogados. É isto que apanhamos ao sábado de manhã.
9.30h da manhã e ainda não foram à cama. Completamente enterrados em litros de álcool e gramas de coca. Exaustos mas com aquela sensação de falsa euforia e arrogância que este cocktail estupidificante dá. Agressivos sem terem noção disso. E o hálito... MEU DEUS. Ninguém merece.
- Tinha que estar assim para vir às putas, sabes? - disse-me um enquanto se vestia. Ai, Senhores... Para além da falta de educação, respeito e noção ao ir ter com uma mulher naquele estado decadente e fedido (sim, nós somos mulheres...), ainda é ofensivo... Ignorante. Teve que ouvir de volta:
- Pois, querido, sabes que isso não passa de uma desculpa esfarrapada para não teres que lidar com as tuas acções e desejos de frente. Porque nem para te assumires tens coragem. Eu estou aqui a aturar gajos como tu e não preciso de me camuflar nem esconder atrás de nada. Mas se calhar, sem saberes e se calhar sóbrio, já andaste realmente com putas a sério.
Tentou balbuciar algo semelhante a um pedido de desculpa, mas já não dei tempo. O encontro foi demasiado longo...
Logo a seguir vou fazer uma deslocação a um hotel. Como sempre, tenho tudo confirmado. Chego e estão três marmanjos numa grande festa, também bebidos e cheirados. WTF?! Nem dei hipótese. Exigi o dinheiro do táxi, ameaçando chamar a polícia, e voltei na hora.
Bêbedos e drogados...Um sonho....
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
9.30h da manhã e ainda não foram à cama. Completamente enterrados em litros de álcool e gramas de coca. Exaustos mas com aquela sensação de falsa euforia e arrogância que este cocktail estupidificante dá. Agressivos sem terem noção disso. E o hálito... MEU DEUS. Ninguém merece.
- Tinha que estar assim para vir às putas, sabes? - disse-me um enquanto se vestia. Ai, Senhores... Para além da falta de educação, respeito e noção ao ir ter com uma mulher naquele estado decadente e fedido (sim, nós somos mulheres...), ainda é ofensivo... Ignorante. Teve que ouvir de volta:
- Pois, querido, sabes que isso não passa de uma desculpa esfarrapada para não teres que lidar com as tuas acções e desejos de frente. Porque nem para te assumires tens coragem. Eu estou aqui a aturar gajos como tu e não preciso de me camuflar nem esconder atrás de nada. Mas se calhar, sem saberes e se calhar sóbrio, já andaste realmente com putas a sério.
Tentou balbuciar algo semelhante a um pedido de desculpa, mas já não dei tempo. O encontro foi demasiado longo...
Logo a seguir vou fazer uma deslocação a um hotel. Como sempre, tenho tudo confirmado. Chego e estão três marmanjos numa grande festa, também bebidos e cheirados. WTF?! Nem dei hipótese. Exigi o dinheiro do táxi, ameaçando chamar a polícia, e voltei na hora.
Bêbedos e drogados...Um sonho....
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
#prayformãesdosamigos #allmãesmatter - Ruim
Vocês nunca traçaram a mãe de algum amigo vosso? É a pior coisa do mundo, porque se acabam logo com as piadas das mães no grupo em que estão inseridos. E grupo de amigos sem piadas de comer as mães uns dos outros, não é grupo de amigos: é um grupo de gajas. Ninguém tem culpa de ter uma mãe boazuda, um MILFossaurus dos mais capazes. As mães boazudas são a maior dor de cabeça para um adolescente, porque ele sabe que mãe é boa e os amigos também. E estes últimos não se vão cansar de dizer "puto... eu partia a tua mãe em dois, se ela deixasse. Amanhã temos Geografia?". Pior se a mãezinha é fresca e manda olhinhos a um dos amigos em plena sessão de FIFA. Se ela vos meter mortadela a mais nas sandes de triângulo e o vosso Compal for diferente, é porque está interessada. Atenção: ninguém tem 30 anos e anda a comer a mãe dos amigos, porque, das duas uma: ou os teus amigos têm 16 anos ou tu andas embrulhado com um cadáver precoce.
Não comam as mães dos vossos amigos. Pensem nas piadas que não vão poder dizer mais (surgem outras, mas não vale a pena...)
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