14 outubro 2017
13 outubro 2017
«Lavou, Tá Novo - Episódio 09: “Ressaca moral e cívica...”» - Humores Urbanos
Quem fez o fundamental (antes chamado de ginásio) nos anos 1960 até 1990 tinha no currículo “educação moral e cívica”, mais uma herança dos militares. Mas claro que esse episódio não se trata disso, mas sim de uma ressaca moral... e cívica!
«No escuro da noite!...» - Mário Lima
A chuva cai impiedosa. A lua vai, aqui e ali, penetrando a sua luz por entre as nuvens, iluminando, por breves espaços de tempo, a figura que junto a uma esquina procura algo ou alguém.
Os carros, poucos, passam em louca correria, como se a noite fosse uma inimiga e a velocidade esventrasse o seu seio, deformando-a com os seus raios de luz.
As nuvens voltam a tapar a lua, momentaneamente deixo de ver a figura que junto à esquina procura algo ou alguém.
Faz-se silêncio, nada se move, nada se ouve, só eu e ela estamos ali. Não nota a minha presença, está só com o mundo!...
Um pequeno brilho, uma lágrima rola. O seu rosto permanece fixo virado para o nada, as mãos premem o peito como se houvesse ali uma dor imensa num corpo dolorido.
Volta a chover intensamente, encosta-se procurando refúgio na soleira esconsa de uma porta.
Aproximo-me, passo o meu braço sobre os seus ombros, um pequeno frémito percorre-lhe o corpo molhado e juntos embrenhámo-nos, no escuro da noite.
Mário Lima
Blog O sonhador
#idiotasunidos - Ruim
Vou tentar reproduzir o melhor possível a versão feminina das conversas que os atrasados dos meus amigos têm comigo no grupo de WhatsApp:
"Sandra, este sábado vamos sair?"
"Só se não tiver ocupada a mamar no nabo do teu pai, Sónia!"
"Uau. Que classe. Vou ver se não me esqueço de contar essa quando tiver a comer o João logo à noite!"
"Fixe. Vê se lhe metes um dedo no cu. Ele gosta. Esquece, isso é o meu pai. Ás vezes confundo com quem vou para a cama!"
"Pessoal (N.A: as gajas dizem "pessoal"?), estas piadas dos pais e dos namorados umas das outras têm de terminar, ok? É muito giro estarmos aqui a rasgar-nos umas às outras, mas..."
"Opá, vai rasgar o c#ralho do teu pai, ó Sandra! Mas agora não posso querer comer os vossos namorados, pais, o meu pai e os vossos animais de estimação? Mas somos o quê? Gajos?"
Ruim
no facebook
"Sandra, este sábado vamos sair?"
"Só se não tiver ocupada a mamar no nabo do teu pai, Sónia!"
"Uau. Que classe. Vou ver se não me esqueço de contar essa quando tiver a comer o João logo à noite!"
"Fixe. Vê se lhe metes um dedo no cu. Ele gosta. Esquece, isso é o meu pai. Ás vezes confundo com quem vou para a cama!"
"Pessoal (N.A: as gajas dizem "pessoal"?), estas piadas dos pais e dos namorados umas das outras têm de terminar, ok? É muito giro estarmos aqui a rasgar-nos umas às outras, mas..."
"Opá, vai rasgar o c#ralho do teu pai, ó Sandra! Mas agora não posso querer comer os vossos namorados, pais, o meu pai e os vossos animais de estimação? Mas somos o quê? Gajos?"
Ruim
no facebook
12 outubro 2017
Reencontra-a-Funda - última chamada
Terminam amanhã, 6ª feira, dia 13, as inscrições para o Reencontra-a-Funda (20º Encontro do blog «a funda São»).
Se queres inscrever-te e ainda não o fizeste, falo... digo, fá-lo agora.
O Reencontra-a-Funda (20º Encontro do blog «a funda São») tem o apoio de
Se queres inscrever-te e ainda não o fizeste, falo... digo, fá-lo agora.
O Reencontra-a-Funda (20º Encontro do blog «a funda São») tem o apoio de
«Intervalo» - Rosário Pinheiro
Mulher com dedos na boca e cabelos que se transformam em pássaros.
No verso, a autora transcreveu o poema «Intervalo» de Maria Teresa Horta in «As palavras do corpo»: "No silêncio que guardo/ Quando partes/ Que escondes/ Sobre os dedos/ Que se prende/ Que me deixa no corpo/ Este calor/ Da falta do teu corpo com sempre". E escreveu: "2ª versão (...), 25 de Maio de 2017, Rosário Pinheiro". Colocou também uma impressão digital sua, a vermelho.
Junta-se a outros trabalhos da Rosário Pinheiro na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
No verso, a autora transcreveu o poema «Intervalo» de Maria Teresa Horta in «As palavras do corpo»: "No silêncio que guardo/ Quando partes/ Que escondes/ Sobre os dedos/ Que se prende/ Que me deixa no corpo/ Este calor/ Da falta do teu corpo com sempre". E escreveu: "2ª versão (...), 25 de Maio de 2017, Rosário Pinheiro". Colocou também uma impressão digital sua, a vermelho.
Junta-se a outros trabalhos da Rosário Pinheiro na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
11 outubro 2017
Aquilo que não se acabou
Depois de um casamento, fomos para tua casa... As dores nos pés e o desconforto das roupas... Vejo-te deitares a mão ao candeeiro e reduzir a quase nada a luminosidade da sala.
O som , por um acaso, uma das que mais gosto, "Private Dancer" Tina Turner. Puxaste-me e fizeste-me dançar contigo. A tua mão enorme na minha cintura fazia-me sentir amparada, a força que fazias para que o meu peito tocasse no teu ... Não teria palavras na altura para descrever o que sentia, nem tu.
Sabia apenas que era o mesmo, sabia apenas que nos abraçámos, que mãos houveram debaixo de roupa mas nunca o limite de um lábio meu tocar no teu aconteceu: para nós, isso era "não brincar".
Perdemos um pouco o norte, continuamos deitados no sofá, em cima um do outro, despidos da cintura para cima, eu mantive o básico, estávamos com as nossas regras. Seriam apenas regras idiotas? Estaríamos a brincar com os nossos limites...
Como seria hoje?
You Tube e Tina Turner. Mais soutien , menos soutien, nada quebra laços como estes.
Pink Poison
O som , por um acaso, uma das que mais gosto, "Private Dancer" Tina Turner. Puxaste-me e fizeste-me dançar contigo. A tua mão enorme na minha cintura fazia-me sentir amparada, a força que fazias para que o meu peito tocasse no teu ... Não teria palavras na altura para descrever o que sentia, nem tu.
Sabia apenas que era o mesmo, sabia apenas que nos abraçámos, que mãos houveram debaixo de roupa mas nunca o limite de um lábio meu tocar no teu aconteceu: para nós, isso era "não brincar".
Perdemos um pouco o norte, continuamos deitados no sofá, em cima um do outro, despidos da cintura para cima, eu mantive o básico, estávamos com as nossas regras. Seriam apenas regras idiotas? Estaríamos a brincar com os nossos limites...
Como seria hoje?
You Tube e Tina Turner. Mais soutien , menos soutien, nada quebra laços como estes.
Pink Poison
Postalinho da banheira
"No meu banho matinal de hoje, tive um sinal divino. Eros manifestou-se através de um cabelo!"
Paulo M.
Paulo M.
10 outubro 2017
«noites» - Susana Duarte
noites brancas do sangue. corpo exangue
sobre o leito azul. as rubras maçãs do sorriso
eram manhãs elevadas à eternidade dos corpos dos amantes.
Susana Duarte
Texto: excerto do Poema "Maçãs Rubras", do livro "Pangeia", de Susana Duarte (supostamente a lançar brevemente, pela Alphabetum Edições Literárias)
Foto: Henri Cartier Bresson
Blog Terra de Encanto
Facebook
sobre o leito azul. as rubras maçãs do sorriso
eram manhãs elevadas à eternidade dos corpos dos amantes.
Susana Duarte
Texto: excerto do Poema "Maçãs Rubras", do livro "Pangeia", de Susana Duarte (supostamente a lançar brevemente, pela Alphabetum Edições Literárias)
Foto: Henri Cartier Bresson
Blog Terra de Encanto
Subscrever:
Mensagens (Atom)