12 dezembro 2017
Bem educado
O meu corpo podia ser como uma daquelas pessoas que só estão bem mergulhadas na dor e no desconforto. Mas eu educo-o. Imponho-lhe o prazer.
Sharkinho
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Homem com pénis erecto prepara-se para penetrar na mulher
Medalha em bronze proveniente da Alemanha, do período Biedermeier (cerca de 1840). Tem uma secção ligeiramente dobrada e dois pequenos orifícios nessa zona.Na Alemanha, o período Biedermeier estendeu-se de 1815 a 1848. Em política, é associado à restauração alemã e ao desenvolvimento dos estados alemães após a era napoleónica.
Uma peça bem antiga na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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11 dezembro 2017
The Brazzers - «Muffstache Comb»
Brazzers, uma das maiores produtoras porno do mundo, lançou em Novembro uma campanha de saúde masculina com o actor porno Charles Dera, em que os doadores podem receber um pequeno e divertido mimo: um pente para bigode, baptizado de "Muffstache".
«Sobre o homem "bem" homem!» - Cláudia de Marchi
Durante anos eu fui uma mulher "difícil" de ser cativada e fã de homens mais velhos. Gostava da sua segurança, do fato de serem astutos e mais experientes. Minha porção ego se enaltecia, pois eu me sentia bem tratada, cuidada, zelada.
Coisas que Freud explica. Todavia, eu era uma jovem mimada e bastante arrogante: me achava madura e, inocentemente, acreditava que nos homens mais velhos eu encontraria maturidade.
Como acertadamente disse Shakespeare, a maturidade tem mais a ver com o que aprendemos com nossas vivências do que com o número de anos vividos. Ou seja, idade, em si, não significa muita coisa.
Fato é que, além de mais velhos, por muito tempo eu me relacionei com homens machistas. Aqueles que não sabiam sequer fazer sexo oral, que dividiam o mundo em "mulher pra casar e mulher pra transar". Aliás, seguidamente penso que eles namoravam comigo, mais jovem, e que procuravam mulheres mais novinhas, para poderem exibir para os amigos e porque as mesmas jamais olhariam na cara deles e diriam: "manda outra, porque essa foda foi péssima". A mulher para os quarentões egocêntricos devem ser inexperientes, né?! Para aceitar namorar e até casar com uma "Veraneio" achando que é Land Rover, tem que ser inexperiente ao quadrado elevado à décima potência.
Eu, então, jovem, insegura, porém, "cheia de mim" me enaltecia por ser "diferente das outras", daquelas que saiam se divertir nas baladas que eu sempre tive ojeriza e viviam sua sexualidade com quem lhes interessasse.
Não que, de coração e atualmente eu admire este proceder. Acho que essa história de sair e transar com estranhos sem ao menos ter tido deles alguns bons jantares e galanteios é "facilitação" demais para a raça masculina que, costuma ser bastante narcisista. Pessoalmente, eu sempre achei a paquera e o flerte essenciais, se depois deles e do sexo não virar um romance sério é só nunca mais falar com o cara, mas nunca aceitar-se como "escoro" e transa gratuita.
Todavia, em que pese esquerdista e anti-religiosa desde os 10 anos (quando comecei a ler História), o feminismo eu conquistei ao longo da vida e de experiências bem vividas. Eu me tornei mulher, não nasci mulher, como diria a grande Simone de Beauvoir.
Logo, esses papos-cueca-suja estilo "mulher pra casar tem que ser mais nova que a gente, tem que ter transado com poucos homens, ser abstêmia, recatada e inexperiente" me soam cômicos e abjetos! Aliás, soam até autobiográficos, porque eu casei com um cara que nunca fez sexo oral em mim e nunca gozou na minha boca! Sim, nunca gozou na minha boca! E eu, tola, nunca pedi, nunca perguntei. Apaixonadinha, nova, besta, enfim, tinha medo de ser mal julgada.
Todavia, homem que é homem não se importa com o passado sexual da mulher, ele se contenta em ser o melhor, o que vai foder uma noite inteira, faze-la gritar, gemer, se revirar do avesso! Homem que é bem homem quer ser, enquanto durar, o ponto final que vai fazer a sua mulher estar sempre com o pé no acelerador! (Onde encontrará potência, diga-se de passagem!).
Enfim, pesquisas feitas por mim informam: não há macho mais sexualmente inapto do que o machista moralista. Aquele que se diverte na zona, que acha que prostituta, garota de programa ou acompanhante de luxo não merecem o mesmo respeito que suas esposas que, por sua vez, eles não conseguem nem fazer gozar intensamente!
Feliz sou eu atualmente que recebo sexo oral e carinhos deliciosos de cada cliente que atendo, que sou bem tratada, respeitada e cuidada como nenhum "amor" que eu tive soube fazer. Nada como a certeza de não ter a palavra "amor" utilizada como codinome de sexo gratuito, acomodado e entediante.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Coisas que Freud explica. Todavia, eu era uma jovem mimada e bastante arrogante: me achava madura e, inocentemente, acreditava que nos homens mais velhos eu encontraria maturidade.
Como acertadamente disse Shakespeare, a maturidade tem mais a ver com o que aprendemos com nossas vivências do que com o número de anos vividos. Ou seja, idade, em si, não significa muita coisa.
Fato é que, além de mais velhos, por muito tempo eu me relacionei com homens machistas. Aqueles que não sabiam sequer fazer sexo oral, que dividiam o mundo em "mulher pra casar e mulher pra transar". Aliás, seguidamente penso que eles namoravam comigo, mais jovem, e que procuravam mulheres mais novinhas, para poderem exibir para os amigos e porque as mesmas jamais olhariam na cara deles e diriam: "manda outra, porque essa foda foi péssima". A mulher para os quarentões egocêntricos devem ser inexperientes, né?! Para aceitar namorar e até casar com uma "Veraneio" achando que é Land Rover, tem que ser inexperiente ao quadrado elevado à décima potência.
Eu, então, jovem, insegura, porém, "cheia de mim" me enaltecia por ser "diferente das outras", daquelas que saiam se divertir nas baladas que eu sempre tive ojeriza e viviam sua sexualidade com quem lhes interessasse.
Não que, de coração e atualmente eu admire este proceder. Acho que essa história de sair e transar com estranhos sem ao menos ter tido deles alguns bons jantares e galanteios é "facilitação" demais para a raça masculina que, costuma ser bastante narcisista. Pessoalmente, eu sempre achei a paquera e o flerte essenciais, se depois deles e do sexo não virar um romance sério é só nunca mais falar com o cara, mas nunca aceitar-se como "escoro" e transa gratuita.
Todavia, em que pese esquerdista e anti-religiosa desde os 10 anos (quando comecei a ler História), o feminismo eu conquistei ao longo da vida e de experiências bem vividas. Eu me tornei mulher, não nasci mulher, como diria a grande Simone de Beauvoir.
Logo, esses papos-cueca-suja estilo "mulher pra casar tem que ser mais nova que a gente, tem que ter transado com poucos homens, ser abstêmia, recatada e inexperiente" me soam cômicos e abjetos! Aliás, soam até autobiográficos, porque eu casei com um cara que nunca fez sexo oral em mim e nunca gozou na minha boca! Sim, nunca gozou na minha boca! E eu, tola, nunca pedi, nunca perguntei. Apaixonadinha, nova, besta, enfim, tinha medo de ser mal julgada.
Todavia, homem que é homem não se importa com o passado sexual da mulher, ele se contenta em ser o melhor, o que vai foder uma noite inteira, faze-la gritar, gemer, se revirar do avesso! Homem que é bem homem quer ser, enquanto durar, o ponto final que vai fazer a sua mulher estar sempre com o pé no acelerador! (Onde encontrará potência, diga-se de passagem!).
Enfim, pesquisas feitas por mim informam: não há macho mais sexualmente inapto do que o machista moralista. Aquele que se diverte na zona, que acha que prostituta, garota de programa ou acompanhante de luxo não merecem o mesmo respeito que suas esposas que, por sua vez, eles não conseguem nem fazer gozar intensamente!
Feliz sou eu atualmente que recebo sexo oral e carinhos deliciosos de cada cliente que atendo, que sou bem tratada, respeitada e cuidada como nenhum "amor" que eu tive soube fazer. Nada como a certeza de não ter a palavra "amor" utilizada como codinome de sexo gratuito, acomodado e entediante.
10 dezembro 2017
«coisas que fascinam (206)» - bagaço amarelo
Talvez não saibamos do que falamos quando falamos de Amor e por isso só nos venha à cabeça estrelas brilhantes no céu, paisagens exuberantes, o luar no seu máximo expoente e emoções vivas e extremadas.
Temos tendência a imaginar o Amor num mundo que não existe para além do nosso desejo e da nossa imaginação. Às vezes, talvez por isso, temos até dificuldade em encaixá-lo no nosso. É verdade que se falamos de Amor numa praia deserta e no calor da noite, tendo por testemunha apenas a luz da Lua, podemos acabar num abraço e num beijo doces. É legítimo e sabe bem. Mas o beijo e o abraço mais importantes são aqueles que surgem ao fim da tarde e nos fazem acreditar que, apesar do dia de merda que tivemos, vale a pena viver.
Ninguém deve Amar ninguém apenas por necessidade, mas se o Amor serve para alguma coisa, digo eu que é capaz de ser para isso.
Se eu tivesse o direito de sugerir alguma coisa a todos os Amantes do mundo, sugeria que não se Amassem apenas quando estão de férias numa ilha paradisíaca, mas também e principalmente encalhados na fila do trânsito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Saltar à corda
Fez-me relembrar (para muito melhor) este anúncio com a Marisa Cruz, no lançamento da revista Maxim...
Digital
Contam-se pelos dedos das mãos os homens interessados em preliminares e o Senhor Doutor saberá isso melhor que eu com tudo o que ouve aqui no consultório. Os mais velhos por mor de se terem iniciado no sexo com putas e isso não constar no cardápio e os mais novos, acossados com a máxima da rapidez que não há tempo a perder só querem saber é de pôr logo uma gaja de quatro e despejar tudo no menor tempo possível.
Daí o meu espanto quando percebi que o Sting dos preliminares colocava tanta dedicação em converter-me as mamas em fruta na concha das suas mãos e as sugava como se bebesse água de coco num qualquer paraíso tropical. Os seus dedos faziam dele mil homens. Os seus dedos que não paravam de me escalar enquanto a sua língua me descia a pele até serpentear na reserva natural de mim própria, deglutindo repetidas vezes aquele bicho que dá pelo nome de clítoris ou clitóris, consoante queiramos acentuar mais o início ou o meio.
Era sempre atordoada que depois mergulhava nele a debicar-lhe o topo da glande e as esponjinhas da base não esquecendo os meus dedos de lhe garrotear o mastro que como portugueses as artes marinheiras são sempre as primeiras. Mas creia-me Senhor Doutor que eu se fosse o Cesário Verde diria que o supremo encanto da merenda era quando já sôfrega pela sua dádiva no chapéu da minha boca inclui a próstata na brincadeira com um dedinho maroto a esfregá-la afincadamente e ele jorrava como aquele menino estátua de Bruxelas.
09 dezembro 2017
«foste tu ( e não o vento)» - Susana Duarte
foste tu ( e não o vento) quem derrubou as árvores
aladas dos meus braços, impondo a tirania do sal
semeado nos olhos crus de quem perdeu os dias
e, desalentado pelas noites frias, se tolheu das aves.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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aladas dos meus braços, impondo a tirania do sal
semeado nos olhos crus de quem perdeu os dias
e, desalentado pelas noites frias, se tolheu das aves.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Quatro livros de poesia de Casimiro de Brito
«Música nua», «Escrito no vento - Paroles de vent (Renku)» (com Zlatka Timenova), «Flor interior» e «Dois corpos nus, despindo-se - Dous corpos nus, espíndose», escrito a duas vozes, em português e catalão, com Pura Salceda.
Livros com dedicatória do autor, a juntarem-se a vários outros, na minha colecção.
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