Talvez não saibamos do que falamos quando falamos de Amor e por isso só nos venha à cabeça estrelas brilhantes no céu, paisagens exuberantes, o luar no seu máximo expoente e emoções vivas e extremadas.
Temos tendência a imaginar o Amor num mundo que não existe para além do nosso desejo e da nossa imaginação. Às vezes, talvez por isso, temos até dificuldade em encaixá-lo no nosso. É verdade que se falamos de Amor numa praia deserta e no calor da noite, tendo por testemunha apenas a luz da Lua, podemos acabar num abraço e num beijo doces. É legítimo e sabe bem. Mas o beijo e o abraço mais importantes são aqueles que surgem ao fim da tarde e nos fazem acreditar que, apesar do dia de merda que tivemos, vale a pena viver.
Ninguém deve Amar ninguém apenas por necessidade, mas se o Amor serve para alguma coisa, digo eu que é capaz de ser para isso.
Se eu tivesse o direito de sugerir alguma coisa a todos os Amantes do mundo, sugeria que não se Amassem apenas quando estão de férias numa ilha paradisíaca, mas também e principalmente encalhados na fila do trânsito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»