Não existia a história se os nossos corpos um dia não se tivessem cruzado nas linhas ténues do prazer e da entrega. Fios condutores que me puxam para ti e vice-versa. Como um íman... Tocas na minha pele e dizes que é macia, toco-te nos lábios e digo que vão ser meus.
Tocas-me na alma enquanto me entrego porque outra forma não conheço. encosto a cara ás tuas costas que , por segundos, me fazem tremer tamanha é a paz, ou será desejo?
Os contornos do teu corpo fundem-se no meu, as estrelas brilham mais, os nossos olhos brilham mais, até o vento para para espreitar o prazer de dois ímanes humanos a explodirem...
Puxas-me para ti e dizes-me ao ouvido:"és a foda da minha vida", sou naquele momento e sou até hoje, porque não encontras como eu , palavras tuas...
Sorrio e digo:"quero mais", como é meu hábito...
Pink Poison
13 dezembro 2017
12 dezembro 2017
«Aves solitárias» - Susana Duarte
as aves solitárias
moram na bainha das folhas,
migram através das nervuras,
e desfolham-se no limbo.
atravessam pecíolos,
e navegam ondas de som desfocado.
as aves solitárias
moram nos espinhos achatados,
mas almejam a endoderme do sonho.
moram na endoderme do sonho.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
moram na bainha das folhas,
migram através das nervuras,
e desfolham-se no limbo.
atravessam pecíolos,
e navegam ondas de som desfocado.
as aves solitárias
moram nos espinhos achatados,
mas almejam a endoderme do sonho.
moram na endoderme do sonho.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Bem educado
O meu corpo podia ser como uma daquelas pessoas que só estão bem mergulhadas na dor e no desconforto. Mas eu educo-o. Imponho-lhe o prazer.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Homem com pénis erecto prepara-se para penetrar na mulher
Medalha em bronze proveniente da Alemanha, do período Biedermeier (cerca de 1840). Tem uma secção ligeiramente dobrada e dois pequenos orifícios nessa zona.Na Alemanha, o período Biedermeier estendeu-se de 1815 a 1848. Em política, é associado à restauração alemã e ao desenvolvimento dos estados alemães após a era napoleónica.
Uma peça bem antiga na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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11 dezembro 2017
The Brazzers - «Muffstache Comb»
Brazzers, uma das maiores produtoras porno do mundo, lançou em Novembro uma campanha de saúde masculina com o actor porno Charles Dera, em que os doadores podem receber um pequeno e divertido mimo: um pente para bigode, baptizado de "Muffstache".
«Sobre o homem "bem" homem!» - Cláudia de Marchi
Durante anos eu fui uma mulher "difícil" de ser cativada e fã de homens mais velhos. Gostava da sua segurança, do fato de serem astutos e mais experientes. Minha porção ego se enaltecia, pois eu me sentia bem tratada, cuidada, zelada.
Coisas que Freud explica. Todavia, eu era uma jovem mimada e bastante arrogante: me achava madura e, inocentemente, acreditava que nos homens mais velhos eu encontraria maturidade.
Como acertadamente disse Shakespeare, a maturidade tem mais a ver com o que aprendemos com nossas vivências do que com o número de anos vividos. Ou seja, idade, em si, não significa muita coisa.
Fato é que, além de mais velhos, por muito tempo eu me relacionei com homens machistas. Aqueles que não sabiam sequer fazer sexo oral, que dividiam o mundo em "mulher pra casar e mulher pra transar". Aliás, seguidamente penso que eles namoravam comigo, mais jovem, e que procuravam mulheres mais novinhas, para poderem exibir para os amigos e porque as mesmas jamais olhariam na cara deles e diriam: "manda outra, porque essa foda foi péssima". A mulher para os quarentões egocêntricos devem ser inexperientes, né?! Para aceitar namorar e até casar com uma "Veraneio" achando que é Land Rover, tem que ser inexperiente ao quadrado elevado à décima potência.
Eu, então, jovem, insegura, porém, "cheia de mim" me enaltecia por ser "diferente das outras", daquelas que saiam se divertir nas baladas que eu sempre tive ojeriza e viviam sua sexualidade com quem lhes interessasse.
Não que, de coração e atualmente eu admire este proceder. Acho que essa história de sair e transar com estranhos sem ao menos ter tido deles alguns bons jantares e galanteios é "facilitação" demais para a raça masculina que, costuma ser bastante narcisista. Pessoalmente, eu sempre achei a paquera e o flerte essenciais, se depois deles e do sexo não virar um romance sério é só nunca mais falar com o cara, mas nunca aceitar-se como "escoro" e transa gratuita.
Todavia, em que pese esquerdista e anti-religiosa desde os 10 anos (quando comecei a ler História), o feminismo eu conquistei ao longo da vida e de experiências bem vividas. Eu me tornei mulher, não nasci mulher, como diria a grande Simone de Beauvoir.
Logo, esses papos-cueca-suja estilo "mulher pra casar tem que ser mais nova que a gente, tem que ter transado com poucos homens, ser abstêmia, recatada e inexperiente" me soam cômicos e abjetos! Aliás, soam até autobiográficos, porque eu casei com um cara que nunca fez sexo oral em mim e nunca gozou na minha boca! Sim, nunca gozou na minha boca! E eu, tola, nunca pedi, nunca perguntei. Apaixonadinha, nova, besta, enfim, tinha medo de ser mal julgada.
Todavia, homem que é homem não se importa com o passado sexual da mulher, ele se contenta em ser o melhor, o que vai foder uma noite inteira, faze-la gritar, gemer, se revirar do avesso! Homem que é bem homem quer ser, enquanto durar, o ponto final que vai fazer a sua mulher estar sempre com o pé no acelerador! (Onde encontrará potência, diga-se de passagem!).
Enfim, pesquisas feitas por mim informam: não há macho mais sexualmente inapto do que o machista moralista. Aquele que se diverte na zona, que acha que prostituta, garota de programa ou acompanhante de luxo não merecem o mesmo respeito que suas esposas que, por sua vez, eles não conseguem nem fazer gozar intensamente!
Feliz sou eu atualmente que recebo sexo oral e carinhos deliciosos de cada cliente que atendo, que sou bem tratada, respeitada e cuidada como nenhum "amor" que eu tive soube fazer. Nada como a certeza de não ter a palavra "amor" utilizada como codinome de sexo gratuito, acomodado e entediante.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Coisas que Freud explica. Todavia, eu era uma jovem mimada e bastante arrogante: me achava madura e, inocentemente, acreditava que nos homens mais velhos eu encontraria maturidade.
Como acertadamente disse Shakespeare, a maturidade tem mais a ver com o que aprendemos com nossas vivências do que com o número de anos vividos. Ou seja, idade, em si, não significa muita coisa.
Fato é que, além de mais velhos, por muito tempo eu me relacionei com homens machistas. Aqueles que não sabiam sequer fazer sexo oral, que dividiam o mundo em "mulher pra casar e mulher pra transar". Aliás, seguidamente penso que eles namoravam comigo, mais jovem, e que procuravam mulheres mais novinhas, para poderem exibir para os amigos e porque as mesmas jamais olhariam na cara deles e diriam: "manda outra, porque essa foda foi péssima". A mulher para os quarentões egocêntricos devem ser inexperientes, né?! Para aceitar namorar e até casar com uma "Veraneio" achando que é Land Rover, tem que ser inexperiente ao quadrado elevado à décima potência.
Eu, então, jovem, insegura, porém, "cheia de mim" me enaltecia por ser "diferente das outras", daquelas que saiam se divertir nas baladas que eu sempre tive ojeriza e viviam sua sexualidade com quem lhes interessasse.
Não que, de coração e atualmente eu admire este proceder. Acho que essa história de sair e transar com estranhos sem ao menos ter tido deles alguns bons jantares e galanteios é "facilitação" demais para a raça masculina que, costuma ser bastante narcisista. Pessoalmente, eu sempre achei a paquera e o flerte essenciais, se depois deles e do sexo não virar um romance sério é só nunca mais falar com o cara, mas nunca aceitar-se como "escoro" e transa gratuita.
Todavia, em que pese esquerdista e anti-religiosa desde os 10 anos (quando comecei a ler História), o feminismo eu conquistei ao longo da vida e de experiências bem vividas. Eu me tornei mulher, não nasci mulher, como diria a grande Simone de Beauvoir.
Logo, esses papos-cueca-suja estilo "mulher pra casar tem que ser mais nova que a gente, tem que ter transado com poucos homens, ser abstêmia, recatada e inexperiente" me soam cômicos e abjetos! Aliás, soam até autobiográficos, porque eu casei com um cara que nunca fez sexo oral em mim e nunca gozou na minha boca! Sim, nunca gozou na minha boca! E eu, tola, nunca pedi, nunca perguntei. Apaixonadinha, nova, besta, enfim, tinha medo de ser mal julgada.
Todavia, homem que é homem não se importa com o passado sexual da mulher, ele se contenta em ser o melhor, o que vai foder uma noite inteira, faze-la gritar, gemer, se revirar do avesso! Homem que é bem homem quer ser, enquanto durar, o ponto final que vai fazer a sua mulher estar sempre com o pé no acelerador! (Onde encontrará potência, diga-se de passagem!).
Enfim, pesquisas feitas por mim informam: não há macho mais sexualmente inapto do que o machista moralista. Aquele que se diverte na zona, que acha que prostituta, garota de programa ou acompanhante de luxo não merecem o mesmo respeito que suas esposas que, por sua vez, eles não conseguem nem fazer gozar intensamente!
Feliz sou eu atualmente que recebo sexo oral e carinhos deliciosos de cada cliente que atendo, que sou bem tratada, respeitada e cuidada como nenhum "amor" que eu tive soube fazer. Nada como a certeza de não ter a palavra "amor" utilizada como codinome de sexo gratuito, acomodado e entediante.
10 dezembro 2017
«coisas que fascinam (206)» - bagaço amarelo
Talvez não saibamos do que falamos quando falamos de Amor e por isso só nos venha à cabeça estrelas brilhantes no céu, paisagens exuberantes, o luar no seu máximo expoente e emoções vivas e extremadas.
Temos tendência a imaginar o Amor num mundo que não existe para além do nosso desejo e da nossa imaginação. Às vezes, talvez por isso, temos até dificuldade em encaixá-lo no nosso. É verdade que se falamos de Amor numa praia deserta e no calor da noite, tendo por testemunha apenas a luz da Lua, podemos acabar num abraço e num beijo doces. É legítimo e sabe bem. Mas o beijo e o abraço mais importantes são aqueles que surgem ao fim da tarde e nos fazem acreditar que, apesar do dia de merda que tivemos, vale a pena viver.
Ninguém deve Amar ninguém apenas por necessidade, mas se o Amor serve para alguma coisa, digo eu que é capaz de ser para isso.
Se eu tivesse o direito de sugerir alguma coisa a todos os Amantes do mundo, sugeria que não se Amassem apenas quando estão de férias numa ilha paradisíaca, mas também e principalmente encalhados na fila do trânsito.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Saltar à corda
Fez-me relembrar (para muito melhor) este anúncio com a Marisa Cruz, no lançamento da revista Maxim...
Digital
Contam-se pelos dedos das mãos os homens interessados em preliminares e o Senhor Doutor saberá isso melhor que eu com tudo o que ouve aqui no consultório. Os mais velhos por mor de se terem iniciado no sexo com putas e isso não constar no cardápio e os mais novos, acossados com a máxima da rapidez que não há tempo a perder só querem saber é de pôr logo uma gaja de quatro e despejar tudo no menor tempo possível.
Daí o meu espanto quando percebi que o Sting dos preliminares colocava tanta dedicação em converter-me as mamas em fruta na concha das suas mãos e as sugava como se bebesse água de coco num qualquer paraíso tropical. Os seus dedos faziam dele mil homens. Os seus dedos que não paravam de me escalar enquanto a sua língua me descia a pele até serpentear na reserva natural de mim própria, deglutindo repetidas vezes aquele bicho que dá pelo nome de clítoris ou clitóris, consoante queiramos acentuar mais o início ou o meio.
Era sempre atordoada que depois mergulhava nele a debicar-lhe o topo da glande e as esponjinhas da base não esquecendo os meus dedos de lhe garrotear o mastro que como portugueses as artes marinheiras são sempre as primeiras. Mas creia-me Senhor Doutor que eu se fosse o Cesário Verde diria que o supremo encanto da merenda era quando já sôfrega pela sua dádiva no chapéu da minha boca inclui a próstata na brincadeira com um dedinho maroto a esfregá-la afincadamente e ele jorrava como aquele menino estátua de Bruxelas.
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