"O rapto de Políxena.
1860-1865.
Estátua em mármore de Pio Fedi (1816-1892), na Piazza della Signoria, em Florença.
Não admira que quisessem raptar a Políxena..."
Paulo M.
16 fevereiro 2018
«O Último...» - Mário Lima
Nos cantos do bar, as aranhas teceram as suas teias e nelas vão apanhando as moscas que agora povoam o espaço onde dantes ecoavam gargalhadas.
Copos sujos, permanecem caídos sobre o balcão, com marcas de baton no seu rebordo, que tilintavam ao sabor de uma Cuba Libre, de um whisky, ou de um PisangAmbom.
Ao canto um toca-discos onde corpos, ao som de músicas românticas, se movimentavam numa sensualidade arrebatadora e se fundiam num corpo só, pleno de entrega e prazer!
Ainda ali está a mesa onde escrevi o meu «Só», olhando a noite fria que me esperava através da vidraça!
Aqui se fizeram amizades continuadas, para além do espaço e do tempo que os separa!
Agora é um espaço quase vazio, nada mais é como dantes!
Eu fui o último... porteiro da noite!
Mário Lima
Blog O sonhador
Tema escrito num Fórum, onde muitas amizades se fizeram e era o ponto de encontro dos que andavam... Fora-de-Horas! 15 Abril 2003
#MeToo - Ruim
Está na altura de eu contar a minha história. Nem foi há muito tempo que uma vizinha me pediu para entrar em casa dela. Normal. Quando se lança um livro, coisas destas acontecem numa base diária. Trintona, divorciada e com pinta de loba da Alsácia. Obviamente que eu percebi logo o que ela queria, mas decidi fazer-me de parvo.
"Gosto muito das coisas que escreves!" - disse ela num tom lascivo, a mexer no cabelo e a morder o lábio.
Sorri, mas fiz-me de desentendido.
"Não estou a perceber, Joana." - respondi, mesmo não sabendo o nome dela.
"Tu sabes porque é que estás aqui, certo? Não te faças de santo." - insistiu.
"Julgava que me ias fazer um bico..." - respondi inocentemente.
"Nada disso. És tão naive. Preciso que me ajudes a arredar uma cómoda, porque vou hoje ao IKEA ver de umas velas aromáticas e... preciso de um homem para me ajudar. A sério, a merda do móvel é mesmo pesado." - disse Carolina sem vergonha.
"Eu... eu não sei o que dizer, Carla!" - respondi sem olhar esta desavergonhada nos olhos.
"É só um móvel. Só um... são dois minutos! VÁ, TU GOSTAS...! - insistiu Ana.
"Desculpa. Isto não está certo. Desculpa. Eu sei onde fica a saída. OBRIGADO!" - disse enquanto me dirigi para a porta.
Todos temos uma história. Esta é a minha.
Ruim
no facebook
"Gosto muito das coisas que escreves!" - disse ela num tom lascivo, a mexer no cabelo e a morder o lábio.
Sorri, mas fiz-me de desentendido.
"Não estou a perceber, Joana." - respondi, mesmo não sabendo o nome dela.
"Tu sabes porque é que estás aqui, certo? Não te faças de santo." - insistiu.
"Julgava que me ias fazer um bico..." - respondi inocentemente.
"Nada disso. És tão naive. Preciso que me ajudes a arredar uma cómoda, porque vou hoje ao IKEA ver de umas velas aromáticas e... preciso de um homem para me ajudar. A sério, a merda do móvel é mesmo pesado." - disse Carolina sem vergonha.
"Eu... eu não sei o que dizer, Carla!" - respondi sem olhar esta desavergonhada nos olhos.
"É só um móvel. Só um... são dois minutos! VÁ, TU GOSTAS...! - insistiu Ana.
"Desculpa. Isto não está certo. Desculpa. Eu sei onde fica a saída. OBRIGADO!" - disse enquanto me dirigi para a porta.
Todos temos uma história. Esta é a minha.
Ruim
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15 fevereiro 2018
Histórias da noite gay de Lisboa
Estudo de Rui Oliveira Marques.
Tendo como ponto de partida a discoteca Trumps, em “Histórias da Noite Gay de Lisboa” o autor parte à descoberta de um enredo que deixou marcas incontornáveis na história do país. Na obra é possível ler histórias da geração de 80, como foram os primeiros anos da sida em Portugal, os percursos de António Variações, Lydia Barloff, Ruth Bryden, Wanda Stuart ou Vanessa Silva, o nascimento do Arraial Pride e um crime que abalou a noite gay. Mas há mais. A partir de 20 entrevistas, três testemunhos, leituras de jornais e revistas da década de 80 até aos nossos dias, passando ainda pela consulta de um processo judicial é contada a história da primeira discoteca gay aberta a um público mais abrangente e que tornou, por um lado, o Trumps um espaço mítico da cidade e, por outro, fixou o Príncipe Real o epicentro da noite LGBT em Portugal. "Escrever este livro foi um desafio muito grande", refere o autor que ainda acrescenta: "Nos anos 80 havia um mundo muito rico que parece que estava mal documentado".
Um pedaço de história recente, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Tendo como ponto de partida a discoteca Trumps, em “Histórias da Noite Gay de Lisboa” o autor parte à descoberta de um enredo que deixou marcas incontornáveis na história do país. Na obra é possível ler histórias da geração de 80, como foram os primeiros anos da sida em Portugal, os percursos de António Variações, Lydia Barloff, Ruth Bryden, Wanda Stuart ou Vanessa Silva, o nascimento do Arraial Pride e um crime que abalou a noite gay. Mas há mais. A partir de 20 entrevistas, três testemunhos, leituras de jornais e revistas da década de 80 até aos nossos dias, passando ainda pela consulta de um processo judicial é contada a história da primeira discoteca gay aberta a um público mais abrangente e que tornou, por um lado, o Trumps um espaço mítico da cidade e, por outro, fixou o Príncipe Real o epicentro da noite LGBT em Portugal. "Escrever este livro foi um desafio muito grande", refere o autor que ainda acrescenta: "Nos anos 80 havia um mundo muito rico que parece que estava mal documentado".
Um pedaço de história recente, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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14 fevereiro 2018
Vida com uma prostituta ou ex-prostituta
A propósito do texto «Rostos sem rosto - a prostituta» - depoimento recolhido por Luís Fernandes, alguém deixou este comentário anónimo na publicação original:
"Sou homem, bissexual, empregado e sem vícios nefastos, ou mesmo outros.
Vivo só com um gato. Sou divorciado. E se pudesse, penso que actualmente não me importaria de refazer a minha vida com uma prostituta ou ex-prostituta. Entendo-as muito bem, e não as condeno. Olho para mim, e não sou mais do que ninguém para julgar o meu semelhante! Sou uma pessoa muitíssimo sofrida também e hoje, apesar de ser muito alegre e sociável no meu trabalho, sou um ser solitário e triste na realidade. Esta actividade deveria ser legalizada e deveriam deixar de olhar estas senhoras de lado, e de uma vez! Tive um trabalho onde lidava muitas vezes com estas mulheres, e há entre elas senhoras em quem eu poderia ter confiado tudo! Tudo! São genuínas! As ''normais'' foram sempre umas pessoas muito falsas! Estas nunca!"
Luís Fernandes
Blog «Questões Nacionais»
"Sou homem, bissexual, empregado e sem vícios nefastos, ou mesmo outros.
Vivo só com um gato. Sou divorciado. E se pudesse, penso que actualmente não me importaria de refazer a minha vida com uma prostituta ou ex-prostituta. Entendo-as muito bem, e não as condeno. Olho para mim, e não sou mais do que ninguém para julgar o meu semelhante! Sou uma pessoa muitíssimo sofrida também e hoje, apesar de ser muito alegre e sociável no meu trabalho, sou um ser solitário e triste na realidade. Esta actividade deveria ser legalizada e deveriam deixar de olhar estas senhoras de lado, e de uma vez! Tive um trabalho onde lidava muitas vezes com estas mulheres, e há entre elas senhoras em quem eu poderia ter confiado tudo! Tudo! São genuínas! As ''normais'' foram sempre umas pessoas muito falsas! Estas nunca!"
Luís Fernandes
Blog «Questões Nacionais»
Maluma - «Felices los 4»
Já te puseste bem na letra? É danada para a brincadeira! Tradução minha de um excerto:
Ou com outro te vais
Não me importa um caralho
Porque sei que voltarás.
E se com outro passas um bocado
Vamos ser felizes, vamos ser felizes
Felizes os 4
E alargamos o quarto"
A letra toda é esta:
Maluma, baby
Apenas sale el sol y tú te vas corriendo
Sé que pensarás que esto me está doliendo
Yo no estoy pensando en lo que estás haciendo
Si somos algo y así nos queremos
Si conmigo te quedas
O con otro tú te vas
No me importa un carajo
Porque sé que volverás
Si conmigo te quedas
O con otro tú te vas
No me importa un carajo
Porque sé que volverás
Y si con otro pasas el rato
Vamo' a ser feliz, vamo' a ser feliz
Felices los 4
Y agrandamos el cuarto
Y si con otro pasas el rato
Vamo' a ser feliz, vamo' a ser feliz
Felices los 4
Yo te acepto el trato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Lo nuestro no depende de un pacto
Disfruta y solo siente el impacto
El boom boom que te quema, ese cuerpo de sirena
Tranquila que no creo en contratos
(Y tu menos)
Y siempre que se va, regresa a mí
(Y felices los 4)
No importa el que dirán, nos gusta así
(Agrandamos el cuarto, baby)
Y siempre que se va, regresa a mí
(Y felices los 4)
No importa el que dirán, somos tal para cual
Y si con otro pasas el rato
Vamo' a ser feliz, vamo' a ser feliz
Felices los 4
Te agrandamos el cuarto
Y si con otro pasas el rato
Vamo' a ser feliz, vamo' a ser feliz
Felices los 4
Yo te acepto el trato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Si conmigo te quedas
O con otro tú te vas
No me importa un carajo
Porque sé que volverás
Si conmigo te quedas
O con otro tú te vas
No me importa un carajo
Porque sé que volverás
Y si con otro pasas el rato
Vamo' a ser feliz, vamo' a ser feliz
Felices los 4
Y agrandamos el cuarto
Y si con otro pasas el rato
Vamo' a ser feliz, vamo' a ser feliz
Felices los 4
Yo te acepto el trato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y lo hacemos otro rato
Y siempre que se va, regresa a mi
(Maluma, baby)
No importa el que dirán, nos gusta así
(Kevin ADG, Chan El Genio)
Y siempre que se va, regresa a mi
(El código secreto, baby)
No importa el que dirán, somos tal para cual
Así lo quiso el destino, mami
Postalinho do Dia dos Namorados
""Restaurante em San Francisco.
Sempre que passo por aqui fico com saudades da minha namorada."
Filipe Q.
Sempre que passo por aqui fico com saudades da minha namorada."
Filipe Q.
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