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"Gosto muito das coisas que escreves!" - disse ela num tom lascivo, a mexer no cabelo e a morder o lábio.
Sorri, mas fiz-me de desentendido.
"Não estou a perceber, Joana." - respondi, mesmo não sabendo o nome dela.
"Tu sabes porque é que estás aqui, certo? Não te faças de santo." - insistiu.
"Julgava que me ias fazer um bico..." - respondi inocentemente.
"Nada disso. És tão naive. Preciso que me ajudes a arredar uma cómoda, porque vou hoje ao IKEA ver de umas velas aromáticas e... preciso de um homem para me ajudar. A sério, a merda do móvel é mesmo pesado." - disse Carolina sem vergonha.
"Eu... eu não sei o que dizer, Carla!" - respondi sem olhar esta desavergonhada nos olhos.
"É só um móvel. Só um... são dois minutos! VÁ, TU GOSTAS...! - insistiu Ana.
"Desculpa. Isto não está certo. Desculpa. Eu sei onde fica a saída. OBRIGADO!" - disse enquanto me dirigi para a porta.
Todos temos uma história. Esta é a minha.
Ruim
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