09 abril 2018

Postalinho das grutas de Mira d'Aire - 2

"O «Consolo das viúvas» não está sozinho. Esta estalagmite também não lhe fica atrás!"
Paulo M.

Feliz Analversário

Todos os anos comemoro o meu analversário. No fundo sou um romântico que gosta de assinalar as datas festivas, como esta que marca o dia em que o Patife fez sexo anal pela primeira vez. Levo isso muito a sério e todos os anos saio à rua para encontrar uma mafarrica disposta a entrar nos festejos, enquanto eu entro na sua pandeireta. Desta vez, sento-me a beber um whisky quando ela aparece. Tinha os quadris mais sensuais e proeminentes que alguma vez tinha contemplado. Desde que entrou a bambolear no bar, saracoteando as ancas como uma enguia com o cio, já sabia que não ia descansar enquanto não lhe acomodasse o bom do Pacheco entre as nádegas. A rapariga proporcionou um analversário digno de registo, mas no fim estava toda orgulhosa e armada em amazona da bufa por ter aguentado com o mítico Pacheco enfiado pelo rabo acima. Ora eu cá tenho uma reputação sexual a defender e não posso permitir que uma moçoila ache que acomodou toda a grandiosidade do Pacheco na pandeireta e sobreviveu para contar a história. Por isso apressei-me a refrear-lhe os ânimos: “Calma, princesa. Não é caso para tanta arrogância sexual, que nem metade do Pacheco entrou. Não passou da cabeça, estava a ser cortês”. Ui. Não gostou. Desata a disparar impropérios sem termo e aproxima-se de um elevado nível de histeria, naquele tonzinho em crescendo que algumas mulheres usam em determinados momentos da sua vida: “Cortês!? Cortês!? Estavas a sodomizar-me à bruta! O que tem isso de cortês!?!?”. O facto de ela ter estado a vir-se em cascata, descontrolada de prazer durante as últimas horas, não veio à baila nesta altura, vá-se lá saber porquê. Nem o de ter-me pedido para a tratar como uma "puta fodelhona" enquanto alojava o meu bajolo nas suas bimbas. O que nem seria heresia, digo-vos já. Destas pequenas coisas não teve ela dúvidas sobre o grau de cortesia e polidez social subjacentes. Mas pronto. Como sou um tipo com uma capacidade lógica notável, depressa percebi que a moça queria era poder dizer às amigas que tinha aguentado com o rabo no espeto do Patife, e que o facto de ter usado apenas meio-tarolo a fez sentir-se diminuída e indigna. Por isso, puxei-a novamente para mim e dei-lhe o maior aviamento de que há memória, desde que a memória seja curta. A esta distância, sou capaz de jurar que até a pachacha suspirou no fim.

Patife
@FF_Patife no Twitter

«Línguas... serão?!» - Mrzyk & Moriceau


08 abril 2018

«respostas a perguntas inexistentes (371)» - bagaço amarelo

fazer tempo

Às vezes falamos ao telefone. Ela conta-me tudo o que não se passa com ela e eu conto-lhe tudo o que não se passa comigo. É sempre assim, quando duas pessoas mantêm uma distância táctica entre si. Contam tudo uma à outra, menos aquilo que são e que vão sendo.
É o estado da não paixão. Não se apaixonaram, mas têm pena. Se o tivessem feito, talvez fosse bom. É uma tristeza não controlarmos as nossas paixões.
Hoje foi um desses dias. Falámos ao telefone e ela disse-me que estava a fazer tempo antes ir trabalhar. Imaginei-a em casa, encostada a uma máquina parecida com qualquer uma da Revolução Industrial. Ela rodava uma manivela e do outro lado saíam relógios cujos ponteiros rodavam em sentido contrário. Fazia tempo, portanto. Se um desses relógios rodasse duas horas, era duas horas que tinha feito.

- Ninguém faz tempo, Marta. O tempo está feito e vai passando por nós.

Ela riu-se. Depois gastámos um quarto de hora do nosso tempo a contar o que não se passa connosco. É de livre vontade e sabe bem. O tempo é o preço que pagamos para estarmos com quem nos faz sentir bem.
Combinámos mais um café, este fim de semana no sítio do costume. Não fazemos tempo, mas temos que saber o como gastamos. O tempo é a nossa única fortuna incalculável.
E ela tornou a sorrir.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho das grutas de Mira d'Aire - 1

"No meio de muitas formações rochosas formidáveis, o guia pediu-nos uma especial atenção para esta estalagmite, que foi baptizada de «Consolo das viúvas»... vá-se lá saber porquê. E, vista de perto, em vários ângulos, apresenta-se de forma diferente, mas sempre... sensual."
Paulo M.



Franchising de pito



Se amor não é confiança, sexo ainda menos!

Crica para veres toda a história
Infracções leves


1 página

07 abril 2018

«leve» - Susana Duarte

leve solidão dos ombros

que percorres

como num desmaio:


grito

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook

Postalinho - Esta planta fez-se um homenzinho




As sobrinhas da viúva do coronel

Outra edição (esta do Círculo de Leitores) deste clássico de Guy de Maupassant, na minha colecção.



A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

06 abril 2018

Postalinho de Castro Laboreiro - 2

"Já agora, esta é a aldeia onde estamos hospedados.
Portanto estou «entalada»."
Alexandra Dias


«Micro tutorial para os homens recuperarem o senso do ridículo» - Cláudia de Marchi

No tutorial de hoje eu vou ensinar aos homens (ou seriam garotos?) a terem noção do ridículo:

1- não chamem uma acompanhante no WhatsApp as 7h da matina só para elogia-la;
2-nem toda mulher é carente de elogio, nem toda mulher tem paciência com mimimi;
3- algumas sabem que são belas e socialmente "damas";
4- não leciono mais Direito Constitucional, principalmente com pretenso cliente desabonado (todavia, por R$ 1.000,00 a hora eu transo e ainda ensino tudo Constitucional!);
5- Ah! Não pechinchar, quando o assunto é encontro sexual, é obrigação e você não merece confete parça!
6- se eu não tivesse bom humor já estaria presa;
7- vai tomar um banho de água gelada e se valer do "5 contra 1" pensando em mim (ou em quem quiser), pois já dizia o poeta: "sonhar não custa nada". E se masturbar também não!
8- Há também a "incrível história" do macho que quer marcar sem antes saber o preço! Francamente? As acompanhantes devem estar cobrando muito pouco em Brasília para o macharedo chegar em mim com tal conversa (isso é frequente).
(Parêntese: Dica para a mulherada: valorizem suas companhias prezadas, aprimorem o Q.I. e a cultura (com leitura!), cursos e etc., cuidem da pele, dos dentes e do rosto, não só o corpo e inflacionem-se! Obrigada.)

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«She» - Mário Lima



"Sou pescador das linhas do teu corpo..."

Mário Lima