13 abril 2018
«Micro tutorial de como correr atrás de homem» - Cláudia de Marchi
Galera linda, no tutorial de hoje vou ensinar para as mulheres como correrem atrás do cara que tem o seu número de telefone, mas não lhes procura: 1-não procurem o macho; 2- não liguem para o macho e o envaideça; 3- deletem o número do telefone do sujeito; 4- só corra atrás dele se ele roubar a sua bolsa e ela custar mais de R$ 2.000,00 e seu sapato não for chique, bonito e caro, do contrário é melhor poupar a sola dos mesmos e as pernas.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
12 abril 2018
Os caminhos da glória - um herói ambicioso
Livro de banda desenhada de Bucquoy - Hulet.
Um de dois volumes de «Os caminhos da glória» (o outro é «o tempo dos inocentes»), junta-se a muitos outros livros de banda desenhada na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Um de dois volumes de «Os caminhos da glória» (o outro é «o tempo dos inocentes»), junta-se a muitos outros livros de banda desenhada na minha colecção.
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11 abril 2018
Postalinho das grutas de Mira d'Aire - 3
"Esta estalagmite, enorme (cerca de 60 centímetros de altura), é a mais fodogénica de todas. Reparem no rendilhado do calcário na sua base."
Paulo M.
Paulo M.
«A falta» - João
"Não sou quem tu viste, sou mais, e para quase toda a gente, tão menos. Estou feita de cabedal, curtida, resistente. Deixo que pensem em mim como alguém que não quer saber, que não quer sentir. Sou dura. Eficaz a magoar. Sei espetar e rodar. Como sei abraçar, deixar rolar a lágrima quando a emoção me toma, sei dizer as palavras que puxam e apertam, mãos, pernas, cabelos em cócegas. Sei dar, dar muito de mim, dar quase tudo
nunca ninguém dá tudo, nunca ninguém pode dar tudo, é humanamente impossível
mas pode ficar-se perto
entregar-me sem reserva, deixar tombar as minhas defesas, as minhas barreiras, as coisas que me desconfortam ficam quase despidas e levadas em poeira quando estás perto. Sei tudo, sei tanto, e ninguém vê. Sou tão estupidamente dura, tão cruel, porque me falto, porque me falta, porque tudo quanto há não é tudo quanto preciso, porque me furto, porque nos intervalos da noite sei que me falta, sei o que me falta."
João
Geografia das Curvas
nunca ninguém dá tudo, nunca ninguém pode dar tudo, é humanamente impossível
mas pode ficar-se perto
entregar-me sem reserva, deixar tombar as minhas defesas, as minhas barreiras, as coisas que me desconfortam ficam quase despidas e levadas em poeira quando estás perto. Sei tudo, sei tanto, e ninguém vê. Sou tão estupidamente dura, tão cruel, porque me falto, porque me falta, porque tudo quanto há não é tudo quanto preciso, porque me furto, porque nos intervalos da noite sei que me falta, sei o que me falta."
João
Geografia das Curvas
Postalinho da tolaria
"Quadro exposto na parede do restaurante O Gafanhoto, na Gafanha da Encarnação.
Reparaste no debruado? Uma rendinha do caralhinho..."
Alfredo Moreirinhas
Reparaste no debruado? Uma rendinha do caralhinho..."
Alfredo Moreirinhas
10 abril 2018
«somos aves. somos flores.» - Susana Duarte
somos aves. somos flores. somos mágoas.somos névoas dissipadas. somos fráguas. densas rendas desenhadas sobre o vento. densas lendas desenhadas no desalento. densas aves desenhadas no papel. suaves flores. suave mel. somos ausência. somos dúvida. somos dor. somos obra vasta, penhor das nuvens, borboleta. somos a renda escavada numa gruta. desenho leve das águas. lenta dúvida que se desfaz. trégua na noite. suave onda. somos estrela alva na aurora desfolhada. breve canção, montanha escalada. somos a folha e a gota de orvalho, a fada etérea e a rocha e o galho. somos teixo, égua, albatroz. somos fruta. somos noz. somos deserto nas noites coalhadas. somos água e bico e sede. somos tudo. somos nada. somos vida. somos morte. somos acaso, destino, sorte. somos deuses e maçãs. ruas. estradas. manhãs. somos eu, e somos tu, e somos um e outro, cada um do outro. somos a vida. somos a morte. somos cítara e somos sorte. música, fuga, escarpada. somos tudo. somos nada. somos a soma de todos os outros, antes de nós. a voz das fontes, a voz da voz. somos um, e somos outro. e descobrimos a fonte da vida, na água que jorra da boca de cada um. somos infindos. somos unos. somos, sobretudo, quando somos juntos. abraço o teu infinito. somos aves. somos flores. somos céu. desdobra-te em mim. despoja-me de mim. sejamos o começo. e o fim.
Susana Duarte
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