27 abril 2018
#ifyouknowwhatimean #bbc - Ruim
Vamos lá ser honestos: se há coisa que poderia agradar, seria um escurecimento de pénis.
Ruim
no facebook
26 abril 2018
Marotices
Pequeno livro com ilustrações de Marion Fayolle.
Um conjunto de desenhos oníricos e eróticos, "Marotices" retrata com humor e estranheza as múltiplas possibilidades de ligação amorosa entre homens e mulheres. Perspicaz, intenso e divertido, este livro combina humor e filosofia, para nos oferecer uma obra de poesia imagética, abundante em metáforas e silêncios narrativos.
Uma pequena delícia na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Um conjunto de desenhos oníricos e eróticos, "Marotices" retrata com humor e estranheza as múltiplas possibilidades de ligação amorosa entre homens e mulheres. Perspicaz, intenso e divertido, este livro combina humor e filosofia, para nos oferecer uma obra de poesia imagética, abundante em metáforas e silêncios narrativos.
Uma pequena delícia na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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25 abril 2018
Uma puta e a tua luz
Preciso que me tenhas.
Na verdade , preciso de te ter. Preciso de alguém inteligente, que saiba o que é o passado, o sexo consentido, as centenas formas airosas de foder. Sim , não preciso de manuais de instruções.
Uma puta nunca precisa de alguém.
Por isso deixei de o ser.
Preciso da tua luz no meu rosto.
Da sempre vossa, nem toda, Pink Poison
Na verdade , preciso de te ter. Preciso de alguém inteligente, que saiba o que é o passado, o sexo consentido, as centenas formas airosas de foder. Sim , não preciso de manuais de instruções.
Uma puta nunca precisa de alguém.
Por isso deixei de o ser.
Preciso da tua luz no meu rosto.
Da sempre vossa, nem toda, Pink Poison
Postalinho da penedia
"Foto de uma amiga espanhola que faz caminhadas no Xurés."
Lúcia Pontes
Não admira que o calhau esteja naquele estado! Vocês já repararam naquele rabiosque insinuante, lá ao fundo?
Lúcia Pontes
Não admira que o calhau esteja naquele estado! Vocês já repararam naquele rabiosque insinuante, lá ao fundo?
«Pornografia» - Luís Couto
Eram os finais dos anos sessenta, na Telecine. Um dia, estava eu no estúdio, chamaram-me ao telefone.
- Agora?
- Parece que é urgente.
- Quem é, Eugénia?
- Desculpe. É o senhor Ary dos Santos. Muito Urgente! Posso passar?
- Passe lá.
- Luís Couto?
- Sou eu. Diz.
- Luís, acabo de saber que fizemos um filme pornográfico!
- Um filme quê?!
A voz do Ary adquiriu aquela sonoridade por que ficou conhecida.
- POR NO GRÁ FI CO! Temos o filme PROIBIDO PELA CENSURA, a não ser que se repita um plano.
- Repete-se o plano.
- Quando?
- Suponho que amanhã. Eu já telefono. Mas que é que nós fizemos? Qual é o plano?
- O do pé. Ao sair da banheira.
- Mas até é um plano muito fechado.
- Não os conheces? Como NÃO se vê A TOALHA, é evidente que toda gente pode PERCEBER que a rapariga está PORNOGRAFICAMENTE NUA! Vamos repetir, para que se veja MUITO BEM que HÁ toalha.
Os comentários que se seguiram não vale a pena transcrever.
E lá se fez o filme como os senhores queriam, para poder passar na televisão de então.
Luís Couto
(via meu amigo Luís Gaspar)
Nota da rede à São - Por estas e por muitas outras, o meu nome hoje não é São Rosas e sim São Cravos.
- Agora?
- Parece que é urgente.
- Quem é, Eugénia?
- Desculpe. É o senhor Ary dos Santos. Muito Urgente! Posso passar?
- Passe lá.
- Luís Couto?
- Sou eu. Diz.
- Luís, acabo de saber que fizemos um filme pornográfico!
- Um filme quê?!
A voz do Ary adquiriu aquela sonoridade por que ficou conhecida.
- POR NO GRÁ FI CO! Temos o filme PROIBIDO PELA CENSURA, a não ser que se repita um plano.
- Repete-se o plano.
- Quando?
- Suponho que amanhã. Eu já telefono. Mas que é que nós fizemos? Qual é o plano?
- O do pé. Ao sair da banheira.
- Mas até é um plano muito fechado.
- Não os conheces? Como NÃO se vê A TOALHA, é evidente que toda gente pode PERCEBER que a rapariga está PORNOGRAFICAMENTE NUA! Vamos repetir, para que se veja MUITO BEM que HÁ toalha.
Os comentários que se seguiram não vale a pena transcrever.
E lá se fez o filme como os senhores queriam, para poder passar na televisão de então.
Luís Couto
(via meu amigo Luís Gaspar)
Nota da rede à São - Por estas e por muitas outras, o meu nome hoje não é São Rosas e sim São Cravos.
24 abril 2018
«morre-se azul» - Susana Duarte
morre-se azul sob os escolhos de sal das (des)contruções
de areia. é no lugar das sementes, e dos sóis
verdes dos cabelos, que se morre azul.
com o sal das neblinas dos olhos, morre-se sombrio
ante as ondas submarinas do ventre, e escolhe-se
a vereda estranha dos dias salinos das lágrimas.
é no lugar delas que se morre, palavras
escorridas por entre as águas do peito.
são escuras, as palavras.
são claras, as palavras.
morre-se dentro delas, mar imprevisto de ondas alteradas.
morre-se. navega-se no sal dos cabelos, onde
o futuro é o olhar percorrido pelos dias
de antes.
morre-se. as ausências desmesuradas do sal
dos beijos são a morte silabada
dos dias.
os dias silabados serão sempre teus,
pequenos e intermitentes,
como a morte dos dedos.
mas serão dela, da mulher, os dias escritos com o sal-flor
das mãos inteiras.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
de areia. é no lugar das sementes, e dos sóis
verdes dos cabelos, que se morre azul.
com o sal das neblinas dos olhos, morre-se sombrio
ante as ondas submarinas do ventre, e escolhe-se
a vereda estranha dos dias salinos das lágrimas.
é no lugar delas que se morre, palavras
escorridas por entre as águas do peito.
são escuras, as palavras.
são claras, as palavras.
morre-se dentro delas, mar imprevisto de ondas alteradas.
morre-se. navega-se no sal dos cabelos, onde
o futuro é o olhar percorrido pelos dias
de antes.
morre-se. as ausências desmesuradas do sal
dos beijos são a morte silabada
dos dias.
os dias silabados serão sempre teus,
pequenos e intermitentes,
como a morte dos dedos.
mas serão dela, da mulher, os dias escritos com o sal-flor
das mãos inteiras.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Eros e Tanatos
Só tenho a morte por garantida e uma mão cheia de recordações que ela cuidará de apagar.
Tudo o resto é apenas pó que algum vento irá soprar um dia.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Tudo o resto é apenas pó que algum vento irá soprar um dia.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Pendente com pendentes
Pendente em prata 925, representando um pénis erecto com os testículos também... pendentes.
Uma pequena obra de arte na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Uma pequena obra de arte na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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