27 junho 2018
Postalinho do Gerês - 5
"No Xurés (Gerês do lado da Galiza), a forma... tímida!..."
"... e um bocado mais volumosa!"
Carlos Martins
"... e um bocado mais volumosa!"
Carlos Martins
26 junho 2018
«abandonos» - Susana Duarte
deixar os dedos onde as árvores falam e as aves
calam memórias, mantém vivos os nós dos dias
e a imprecisão dos sonhos.
não sei de onde vêm
as absurdas imagens que persistem nas veias,
ou as fotografias tiradas sob a luz esmaecida
dos tempos. deixar as aves calar as memórias,
desabita a retina
e deixa vítreos os grãos de areia
outrora revolvidos por mãos ansiosas, ágeis,
descomedidas nos toques e na procura dos corpos.
outrora absurdas, eis as veias ondulantes, mulheres
desmedidas e intensas na avidez dos olhares.
mulheres. grãos de areia
nos corpos amantes,
vítreas nos olhares com que se estendem, aves
elas próprias,
na ignomínia dos abandonos.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
calam memórias, mantém vivos os nós dos dias
e a imprecisão dos sonhos.
não sei de onde vêm
as absurdas imagens que persistem nas veias,
ou as fotografias tiradas sob a luz esmaecida
dos tempos. deixar as aves calar as memórias,
desabita a retina
e deixa vítreos os grãos de areia
outrora revolvidos por mãos ansiosas, ágeis,
descomedidas nos toques e na procura dos corpos.
outrora absurdas, eis as veias ondulantes, mulheres
desmedidas e intensas na avidez dos olhares.
mulheres. grãos de areia
nos corpos amantes,
vítreas nos olhares com que se estendem, aves
elas próprias,
na ignomínia dos abandonos.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Olhá passarinha!...
Jovem estagiária da National Geographic devidamente camuflada para obter fotos genuínas au naturel.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Mulher nua abraçada a um falo
Bastão em madeira de eucalipto, esculpido à mão pelo artista norte-americano Lori Beaver.
Veio dos Estados Unidos da América, juntar-se a outros bastões e bengalas da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Veio dos Estados Unidos da América, juntar-se a outros bastões e bengalas da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
25 junho 2018
Camelo polar
Patife
@FF_Patife no Twitter
24 junho 2018
«coisas que fascinam (215)» - bagaço amarelo
Hoje estive profundamente apaixonado por três minutos. Uma mulher que seguia à minha frente uns bons metros, numa das despovoadas ruas de Stoke, segurou a porta do bar onde ambos entrámos e esperou por mim. Agradeci-lhe o gesto e trocámos algumas palavras simpáticas. Depois separámo-nos, provavelmente para sempre. Eu fui para o balcão sozinho e ela foi para uma mesa onde tinha alguns amigos à espera. Não tornámos a falar.
Os três minutos não interessam. Interessa que me apaixonei mais uma vez para sempre. Se esse Amor eterno durou apenas três minutos, não é importante. Já me aconteceu o mesmo com outros Amores. Um durou dezoito anos, outro sete, outro talvez uns dois. Sei lá. Importa-me que me apaixono sempre para sempre, mesmo quando sei que se trata de um Amor impossível de apenas alguns minutos.
De certa forma, foi assim que aprendi a sobreviver à vida, apaixonando-me a cada momento como se fosse a última vez e, vá lá, também a primeira.
Ao balcão pedi um Tullamore Dew duplo sem gelo. Bebi-o exactamente como tenho bebido a vida, em goles tão doces e pequenos quanto possível. Talvez uma porta possa decidir se a pessoa com quem nos cruzamos é, ou não, compatível connosco. Sei, por exemplo, que nunca me apaixonaria por uma mulher que me fechasse a porta na cara, apenas porque preciso de pessoas que se lembrem que as outras pessoas existem.
Nesta vida de emigrante e solidão que vou levando, todas essas pessoas que me consideram em pequenos gestos se tornaram tão importantes quanto um Amor de curta duração.
É só um exercício. Durante o ano que vem mantenham a porta aberta a quem vem atrás de vocês. talvez possam viver um intenso e secreto Amor de três minutos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinho do Gerês com duas remetentes - 4
"Mão de princesa a experimentar o ferrolho do castelo Castrense."
Irene Nunes
"E mais uma foto do ferrolho do portão do castelo..."
Rita Limpezas
Irene Nunes
"E mais uma foto do ferrolho do portão do castelo..."
Rita Limpezas
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