24 agosto 2018

#AGordaDoMeuTrabalho #elaéaminhagorda #eusouobabydela - Ruim

A #GordaDoMeuTrabalho tem o relógio biológico a dar horas e está insuportável.

- Baaaaaaaaby Ruuuuim!
- Calma contigo, G-Rex. O que se passa?
- Tomei uma decisão que irá mudar a minha vida!
- FINALMENTE. Vou abrir-te a janela. Escreveste uma nota de despedida aos teus amigos, familiares e a todos os estafetas de entrega de pizzas?
- Lá estás tu sempre na brincadeira, meu tolinho.
- Ahh, apanhaste-me. Tu não cabes na janela.
- Sabes que eu sempre quis ser mãe.
- Não sabia. Conta-me mais sobre essa merda enquanto eu dou um nó nesta corda e subo para este banco.
- "Prontes", então é assim: eu não posso ter filhos. Por razões médicas.
- Ahhhh, aquela vírus de "ninguém me pega porque sou uma gorda do c#ralho" que anda por aí. Sei...
- Não, meu Sandokan. Qualquer coisa a ver com o meu organismo.
- Não é irónico que uma pessoa que parece estar grávida de uma ninhada de 8 lobos da Alsácia não consiga engravidar?
- ESTÁS A SER COMPLETAMENTE INSENSÍVEL!
- 6 lobos da Alsácia?
- PÁRA!
- Desculpa. Então e - vou-me arrepender disto - em que posso ajudar?
- Preciso de um dador...
*chapada nas ventas*
- Porque é que me bateste???
- Não querias dor? Dá dor. Eu dei.
- Preciso que batas...
*chapada nas ventas*
- PÁRA DE ME BATER! PRECISO QUE BATAS UMA, PORRA! Até tenho aqui um copinho. Podes tratar disso?
- É para já. Fecha os olhos. Só consigo fazer isto se não estiveres a olhar. Não sou o Louis CK. Só abres os olhos quando eu disser.
- Combinado.
*duas horas depois*
- Baby Ruim, isso está a demorado. Precisas de um incentivo? Baby Ruim? Estás aí?

Ruim
no facebook

23 agosto 2018

Postalinho da Irlanda

"Boas, São
Este postalinho não é de Dublin, mas continua a ser aqui da ilha esmeralda. Postalinho de Hill of Tara... ou seria Hill of Tarada?
Vê lá se gostas dele (do postal) ;-)
Abraço"
Taberneiro Speedado



«Jesus!» - Adão Iturrusgarai


«Visão muito subjectiva» - Ito Ittosan

Desenho original em lápis de cor Caran D´Ache, pastéis aquareláveis (não aquarelados) e tinta sobre papel colorido Éléphant, assinado no verso pelo autor.
Junta-se a outros desenhos deste autor na minha colecção.





A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

22 agosto 2018

Filhos de branco 1 - «As lavadeiras» - Mário Lima

A vida no quartel decorria normalmente. Na aldeia, as cabindesas iam para a floresta buscar mais toros para a fogueira que faziam em casa ou tratar da pequena horta sustento do lar. Os homens, na sua maioria, não faziam nada. Sentavam-se à soleira da porta, iam ter com os amigos à tabanca ou bebiam o maruvo, seiva extraída da palmeira que depois de fermentada, tinha um grande valor alcoólico.

Muitas delas eram nossas lavadeiras. Levavam e lavavam a nossa roupa no rio Chiloango e depois de entregue, eram pagas pelo serviço prestado. Só que muitas não eram só lavadeiras, eram também companheiras de alguns tropas, fossem eles alferes, sargentos ou simples praças.

Naturalmente que ser de alferes ou sargentos, lhes dava maior garantia de sobrevivência, sim que aquilo era uma forma de sobreviver e não de amor. Saía uma Companhia, entrava outra e, para elas, vai-se um "amor" vem outro. O importante era que tanto o lavar de roupa, como o ser-se companheira de noites passadas na esteira, lhes desse para alimentar os rebentos.

Ela, uma linda cabindesa, ali estava à minha frente. Não era a minha lavadeira, a minha era mais velha. A sua barriga dilatada, denunciava uma gravidez. Vim a saber de quem era o filho que ali estava a ser gerado.

Mário Lima
Blog «A tua vontade é a tua vitória»

Arquitectura loves porno @scientwehst
















Habeas Corpus


21 agosto 2018

«não sei de que falas, quando falas de amor» - Susana Duarte

não sei de que falas, quando falas de amor,
nem o que dizes, quando me cicias flores de espanto

nos ouvidos-maio
onde os cabelos descobrem
nuvens novas de sede e de adeus
aos lamentos. não sei de que falas, quando prometes
madrugadas novas e algaço,
mar das minhas mãos, sargaço azul
de peixes voadores. não sei de que falas.
tornaste-te um estranho,
aurora plúmbea de todas as areias, raro
como as noites boreais
que nunca verei.
estranho ser que te descobres vertente úmbria
dos sonhos, imagem breve
da retina solta, imagem solta de um olhar breve,
poeta-imagem do corpo de outrora,
onde o dia se faz noite, e a noite, essa,
já não se demora sobre mim.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook

Vários tipos de leite?

Umas têm rabo 🍑🍑
Outras têm muitas mamas 🍐🍐
Outras têm cérebro 👩
Eu tenho sempre fome 🤤🥗🥘
Maria Clara

Quanto às de "muitas mamas" é melhor falarmos com a NASA ou assim.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

A Confraria do Príapo nunca mais se endireita...

Crónica do Zé Povinho na Gazeta das Caldas sobre a Confraria Murcha do Príapo.
Será que a Assembleia Geral, prevista para Setembro, lhe dará maior pressão sanguínea?
Da minha parte, como todos os restantes associados sabem, a minha colecção de arte erótica está disponível para ajudar na divulgação do tradicional falo das Caldas (embora toda a gente fale em caralho das Caldas e ninguém caralhe em falo das Caldas).