"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Dildos, vibradores, acessórios,...
Por exemplo, a colecção «a funda São» tem muito mais bengalas... e bem mais entesantes (sim, sim, eu disse interessantes)!"
São Rosas
23 setembro 2018
Sunshine - «Não confundas amor e abuso»
"1 em cada 3 adolescentes relata experiências de algum tipo de abuso nas suas relações românticas".
22 setembro 2018
«há um poema por escrever onde a vida alucina e uiva» - Susana Duarte
há um poema por escrever
onde a vida alucina e uiva,
onde as ondas são marés
ruivas de desalento, e o poema
decadente
se inscreve nas veias
azuis de todos os dias.
onde mora o poema,
demoram-se as aves
apátridas
e os sonhos dúbios
das mulheres. são sempre dúbios,
os sonhos das mulheres.
são azuis e são negros
e são brancos
e vermelhos,
os sonhos das mulheres.
como os poemas por escrever,
as mulheres demoram-se
nos beirais dos dias. esperam
pelas aves, pelas palavras,
pelos filhos, e por serem apenas
isso: mulheres, poemas por escrever,
apátridas como as noites
onde gatos ciciam diálogos
incompreensíveis, e caminham
sós pelas ruas de antes.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
onde a vida alucina e uiva,
onde as ondas são marés
ruivas de desalento, e o poema
decadente
se inscreve nas veias
azuis de todos os dias.
onde mora o poema,
demoram-se as aves
apátridas
e os sonhos dúbios
das mulheres. são sempre dúbios,
os sonhos das mulheres.
são azuis e são negros
e são brancos
e vermelhos,
os sonhos das mulheres.
como os poemas por escrever,
as mulheres demoram-se
nos beirais dos dias. esperam
pelas aves, pelas palavras,
pelos filhos, e por serem apenas
isso: mulheres, poemas por escrever,
apátridas como as noites
onde gatos ciciam diálogos
incompreensíveis, e caminham
sós pelas ruas de antes.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
«My Love» - Mário Lima
"Para saber que se ama, basta a ternura de um olhar"
Mário Lima
Blog Sons no silêncio
Blog O sonhador
A contorcionista
Baralho de 68 cartas e regras para jogar.
A juntar-se a muitos outros jogos da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A juntar-se a muitos outros jogos da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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21 setembro 2018
Postalinho de Praga - 7
"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Roda sado-masoquista, bonecas sexuais e máquinas..."
São Rosas
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Roda sado-masoquista, bonecas sexuais e máquinas..."
São Rosas
DiciOrdinário - ainda podes ter desconto!
A promoção para comemorar os 5.000 seguidores atingidos na minha página no Facebook acabou, mas vou continuar a fazer um desconto para quem mostrar que está com a tensão (sim, sim, atenção): as encomendas que me forem feitas, em que mencionem nas observações do formulário o código de promoção que esteve em vigor até 15/9, manterão um preço especial de € 12 (com portes de envio grátis em correio normal) ou € 15,85 (se preferires o envio por correio registado).
Basta ires reler as publicações dessa altura no blog, em que indico qual é esse código promocional (que o Facebook detesta).
E, se quiseres, posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
Basta ires reler as publicações dessa altura no blog, em que indico qual é esse código promocional (que o Facebook detesta).
E, se quiseres, posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
#suicidismo - Ruim
- Tens alguma camisola para eu vestir, amor?
- Tenho aqui uma que era da minha ex. Acho que te serve. Pode estar um pouco apertada. *sniff* Ainda tem o cheiro dela. Engraçado...
E depois fujam para um país sem acordo de extradição.
Ruim
no facebook
20 setembro 2018
A natureza sabe fazê-las
Cristais de malaquite de formato fálico, provenientes do Katanga, na República Democrática do Congo.
Para a sexão do que não é suposto ser erótico, da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Para a sexão do que não é suposto ser erótico, da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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19 setembro 2018
Filhos de branco 5 - «Tiros na noite» - Mário Lima
Introito
Antes de começar só queria esclarecer uma coisa. O povo Cabinda, Ibinda ou Fiote (hoje considerado depreciativo) é um povo orgulhoso. As mulheres que eram nossas lavadeiras, não eram obrigadas por nós tropa, a serem nossa companheira de esteira. Eram porque o queriam ser. Ao contrário do que muito se vê hoje, onde se troca de um companheir@ para outr@ como quem troca de camisa, as lavadeiras eram fiéis aos seus companheiros, até que estes se iam embora.
Depois arranjavam outro. As razões já as apontei num dos temas. Como é óbvio, elas não lavavam a roupa só de um tropa, mal delas, mas sim de vários, mas só com aquele que elas achavam que seria um bom companheiro, é que tinham relações.
O mal era quando engravidavam. O tropa não assumia a paternidade, pois não era para isso que tinham sexo na esteira, e daí haver em muitas aldeias africanas (e nas cidades) muitos filhos de branco que não sabem quem é o pai. Mas isso até nos tempos atuais existe.
«Deus criou o Homem e o Português criou o Mulato»
Feito o introito, vamos ao que interessa.
Sábado na aldeia era quase sempre dia de farra. Nas tabancas, na rua, num local onde se pudesse dançar, ali estava o povo. Era maravilhoso ver os corpos dançando ao som de ritmos de Cabinda que tendo influência congolesa, nada tinha a ver com a música do resto de Angola. Ao som de Franco, artista congolês muito em voga, a terra transformava-se em pó, sobre os pés dos dançarinos
Muitos tropas iam até à aldeia aproveitando para um passo de dança e... de maka (conflito, discórdia).
A bebida escorregava pelas gargantas, quase sempre a cerveja congolesa "Primus" (bastante suave e adocicada, mas que tem que ser bebida bem gelada, escrevi eu numa carta na época).
Depois de bem bebidos, começava a confusão. Tudo por causa das mulheres, ou porque não quis dançar com eles e foi dançar com outro, ou porque se fez um convite para uma viagem até à esteira e lhe foi negado, certo é que passado um tempo, aquilo era uma confusão, com tareia de todo o tamanho.
Ouviram-se tiros na noite. Alguns aldeões vieram ter connosco ao quartel, porque havia um tropa que andava lá aos tiros.
Formou-se um grupo e fomos até à aldeia. Desse tropa nem rasto.
Como já referi, a partir de certa hora o gerador era desligado. Escuro como breu, fizemos revista às imediações e em algumas casas onde pudesse estar escondido. Dele nem vivalma.
Passamos a fazer a procura dentro do quartel. Não esquecendo que estava armado e bêbedo, todo o cuidado era pouco. Ao fim de umas horas alguém se lembrou de irmos até ao poço que ficava quase no limite do quartel e ali estava ele. Tremia que nem varas verdes. Foi algemado ao pau da bandeira e ali ficou até ao amanhecer por castigo. Depois de uns dias na prisão, retomou o seu dia a dia na Companhia.
Nunca mais tivemos problemas, com bebedeiras, com os aldeões. Foi remédio santo.
Mário Lima
Blog «A tua vontade é a tua vitória»
A aldeia de Tchinguinguili (Tando Zinze)
Foto de Filipe Quintas - Inícios de 1975
Antes de começar só queria esclarecer uma coisa. O povo Cabinda, Ibinda ou Fiote (hoje considerado depreciativo) é um povo orgulhoso. As mulheres que eram nossas lavadeiras, não eram obrigadas por nós tropa, a serem nossa companheira de esteira. Eram porque o queriam ser. Ao contrário do que muito se vê hoje, onde se troca de um companheir@ para outr@ como quem troca de camisa, as lavadeiras eram fiéis aos seus companheiros, até que estes se iam embora.
Depois arranjavam outro. As razões já as apontei num dos temas. Como é óbvio, elas não lavavam a roupa só de um tropa, mal delas, mas sim de vários, mas só com aquele que elas achavam que seria um bom companheiro, é que tinham relações.
O mal era quando engravidavam. O tropa não assumia a paternidade, pois não era para isso que tinham sexo na esteira, e daí haver em muitas aldeias africanas (e nas cidades) muitos filhos de branco que não sabem quem é o pai. Mas isso até nos tempos atuais existe.
«Deus criou o Homem e o Português criou o Mulato»
Feito o introito, vamos ao que interessa.
Sábado na aldeia era quase sempre dia de farra. Nas tabancas, na rua, num local onde se pudesse dançar, ali estava o povo. Era maravilhoso ver os corpos dançando ao som de ritmos de Cabinda que tendo influência congolesa, nada tinha a ver com a música do resto de Angola. Ao som de Franco, artista congolês muito em voga, a terra transformava-se em pó, sobre os pés dos dançarinos
Muitos tropas iam até à aldeia aproveitando para um passo de dança e... de maka (conflito, discórdia).
A bebida escorregava pelas gargantas, quase sempre a cerveja congolesa "Primus" (bastante suave e adocicada, mas que tem que ser bebida bem gelada, escrevi eu numa carta na época).
Depois de bem bebidos, começava a confusão. Tudo por causa das mulheres, ou porque não quis dançar com eles e foi dançar com outro, ou porque se fez um convite para uma viagem até à esteira e lhe foi negado, certo é que passado um tempo, aquilo era uma confusão, com tareia de todo o tamanho.
Ouviram-se tiros na noite. Alguns aldeões vieram ter connosco ao quartel, porque havia um tropa que andava lá aos tiros.
Formou-se um grupo e fomos até à aldeia. Desse tropa nem rasto.
Como já referi, a partir de certa hora o gerador era desligado. Escuro como breu, fizemos revista às imediações e em algumas casas onde pudesse estar escondido. Dele nem vivalma.
Passamos a fazer a procura dentro do quartel. Não esquecendo que estava armado e bêbedo, todo o cuidado era pouco. Ao fim de umas horas alguém se lembrou de irmos até ao poço que ficava quase no limite do quartel e ali estava ele. Tremia que nem varas verdes. Foi algemado ao pau da bandeira e ali ficou até ao amanhecer por castigo. Depois de uns dias na prisão, retomou o seu dia a dia na Companhia.
Nunca mais tivemos problemas, com bebedeiras, com os aldeões. Foi remédio santo.
Mário Lima
Blog «A tua vontade é a tua vitória»
A aldeia de Tchinguinguili (Tando Zinze)
Foto de Filipe Quintas - Inícios de 1975
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