"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Mais máquinas, acessórios,..."
São Rosas
01 outubro 2018
30 setembro 2018
Can Can do Ciúme
Ó minhas senhoras, por favor, poupem-me aos vossos ciúmes ou ao vosso desejo de me controlar.
Lá porque eu apareço a gostar de publicações do(s) homem(ns) que querem apanhar eu só estou a gostar mesmo da publicação dele(s).
Qualquer homem de quem eu queira algo mais do que aquilo que aqui publica, sabe-o. E não é de certeza pelos laiques que aqui lhe faça que saberá isso.
Por favor, não me peçam amizade só para ver o que eu faço e se o vosso Príncipe desejado coloca ou não laiques no meu mural.
Considerando eu os ciúmes algo extremamente primitivo e de que não gasto desde os meus 14 anos é algo que obviamente não vou querer aprofundar nos outros.
Allons enfants de la Patrie!
29 setembro 2018
«lembrei-me de ti» - Susana Duarte
lembrei-me de ti,
na sala limpa de nuvens e de palavras
[sobraram pensamentos
onde impera a imagem,
a do teu sorriso,
a das tuas mãos que criam]
as mãos que as notas de um violoncelo
quiseram alinhar entre os dedos
curvos
da minha mão.
lembrei-me de ti,
e não era a hora dos malditos,
ou a das quimeras.
era a hora vigésima quinta,
ou a das trepadeiras
e dos sonhos por inteiro.
lembrei-me de ti - visão que se impõe
onde as palavras sussurram o corpo-
profundo e interior, o corpo-
e o desfazem por dentro.
lembrei-me de ti
(o que fará a escrita na pele?)
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
na sala limpa de nuvens e de palavras
[sobraram pensamentos
onde impera a imagem,
a do teu sorriso,
a das tuas mãos que criam]
as mãos que as notas de um violoncelo
quiseram alinhar entre os dedos
curvos
da minha mão.
lembrei-me de ti,
e não era a hora dos malditos,
ou a das quimeras.
era a hora vigésima quinta,
ou a das trepadeiras
e dos sonhos por inteiro.
lembrei-me de ti - visão que se impõe
onde as palavras sussurram o corpo-
profundo e interior, o corpo-
e o desfazem por dentro.
lembrei-me de ti
(o que fará a escrita na pele?)
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
«A força do amor» - Rui Felício
«Rocha vulva» Pedra recortada com minerais no interior, da colecção de arte erótica «a funda São» |
Mil vezes a olhei, indiferente
Muitas outras a pisei, inconsciente.
Aquela lisa laje de granito
Estática, fria, estéril
Transformou-se em fecundo útero.
Rachou, alargou e permitiu
Que brotasse das entranhas
A bela, frágil e perfumada flor
Germinada pela inusitada força
Das suaves gotas do amor.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
28 setembro 2018
Puta ou púdica?
Não me olhes se não me queres devorar. Não te sentes a meu lado se
não queres sentir o meu corpo em ti. Existe quem se ponha num altar,
eu apenas me ponho em cima de ti, ao lado, debaixo, como queiras...
São raras as pessoas que não selam palavras umas com as outras naqueles momentos em que o coração deixa o cérebro descansar e tudo o que vemos é a perfeição grega.
Não me ponhas a mão na cintura se não queres que eu sinta tesão por ti, porque quando a malta quer, ela faz por isso.
Eu quero-te e vou agarrar-te, vou ajoelhar-me perante ti e ser a fod@ tua vida, o oral da tua vida e sim, quem dá uma sem sexo anal? As púdicas!
Antes puta, jamais púdica.
Pink Poison
São raras as pessoas que não selam palavras umas com as outras naqueles momentos em que o coração deixa o cérebro descansar e tudo o que vemos é a perfeição grega.
Não me ponhas a mão na cintura se não queres que eu sinta tesão por ti, porque quando a malta quer, ela faz por isso.
Eu quero-te e vou agarrar-te, vou ajoelhar-me perante ti e ser a fod@ tua vida, o oral da tua vida e sim, quem dá uma sem sexo anal? As púdicas!
Antes puta, jamais púdica.
Pink Poison
DiciOrdinário - ainda podes encomendar-me o teu!
Ainda podes fazer a tua encomenda aqui. E, se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
#diadetriagem #nostalgia - Ruim
(AVISO: o seguinte texto tem linguagem explícita e não é aconselhável a gente impressionável ou mormons. Decidi não censurar nada por fazer mais sentido no contexto do tema. Foram avisados)
Consultório sentimental da revista Maria: o nosso primeiro Kamasutra.
A minha avó Lucinda – que Djeuti a tenha – comprava religiosamente todas as revistas Maria e eu fazia questão em as ler de ponta a ponta. Antes da internet, dos sexólogos e das bloggers entendidas em fodanga, o consultório sentimental deste clássico da literatura das donas de casa serviu de guia à iniciação da terminologia sexual de muito boa gente.
Contudo, a coisa começa logo mal quando se decide usar o nome “consultório sentimental” num espaço dedicado a dúvidas sobre sexo. Para que não restem dúvidas, sexo e sentimento é como arroz e feijão: muito bom quando se junta, mas também se mata a fomeca um sem o outro (fome de sentimento ou fome de sexo). O nome deveria ter sido “Dúvidas da Foda”. Assim. Directo e sem papas na língua. E o logótipo deveria ser um enorme caralhão teso, cheio de veias a pulsar, porque me parece que é algo que quem respondia àquela merda nunca viu na vida. Raramente os conselhos abordavam o cerne da questão. Problema de tesão? “Vai ter de falar com o seu companheiro para o entender”. Problema de falta de interesse sexual do parceiro? “Vai ter de falar com o seu companheiro para o entender”. Foder que é bom e resolvia mais de metade dos problemas é que não se dizia para fazer.
Toda a linguagem e terminologia usada era tal e qual se estivesse numa consulta com o ginecologista. Não havias conas, havia vaginas. Não havia caralhos, havia pénis. Não havia foder, havia relações sexuais. As duas únicas posições que aqueles “entendidos” conheciam era missionário e missionário mas do lado contrário da cama. Não me lembro de alguma vez ter lido canzana naquela rubrica. No entanto, o pessoal também não ajudava. A verdade é que 90% das perguntas eram de merda. Não sei em que parte do país é que todos fodem com os irmãos e têm filhos, mas eram estes últimos quem escrevia para o consultório sentimental da revista Maria. Perguntas de merda que nem um adolescente cuja palma da mão se assemelha a um pé de uma velha se lembrava de fazer. Corre por aí aquela muito conhecida do “Vesti as cuecas do meu namorado. Será que estou grávida?”. Pessoalmente, não sei se isto é verdade, mas encaixa-se perfeitamente no nível de QI sexual das pessoas que para lá escreviam.
E isto foi tudo antes da era dos computadores, entendem? As pessoas escreviam as cartas à mão, foda-se. A quantidade de tinta gasta a escrever dúvidas de merda é simplesmente inacreditável. Era tudo muito clean. Não havia cá cenas a três, gangbangs ou BDSM. Ninguém tinha fetiches, taras e manias. Os problemas do português comum leitor da revista Maria eram, na sua maioria, “ela não quer mamar no narso” ou “ele não quer mamar na senaita”.
Tomei a liberdade de redigir uma espécie de resposta-tipo para aqueles que não estão recordados:
“Caro Vitor B. de Ermesinde
É perfeitamente normal que a sua companheira não queira executar sexo oral e não é indicador de que haja um problema ou sequer que os sentimentos dela por si tenham diminuído. Tente falar com a sua companheira e exponha os seus sentimentos de forma aberta, honesta e frontal. Irá ver que ela também poderá fazer o mesmo e juntos chegarão a um entendimento comum”.
Se fosse eu a responder:
“Caro conas de Ermesinde
Se a gaja não quer mamar no narso, então só tens de lhe dizer que vais procurar quem queira. Mesmo a pagar. Mas se isso parecer muito radical, a minha sugestão é apanhares a gaja a dormir e – com jeitinho – dares-lhe umas “chapadinhas de pila” nas bochechas enquanto dizes “acorda, trouxe o pequeno-almoço à cama". Boa sorte!”
Digam lá se não está melhor.
Ruim
no facebook
Consultório sentimental da revista Maria: o nosso primeiro Kamasutra.
A minha avó Lucinda – que Djeuti a tenha – comprava religiosamente todas as revistas Maria e eu fazia questão em as ler de ponta a ponta. Antes da internet, dos sexólogos e das bloggers entendidas em fodanga, o consultório sentimental deste clássico da literatura das donas de casa serviu de guia à iniciação da terminologia sexual de muito boa gente.
Contudo, a coisa começa logo mal quando se decide usar o nome “consultório sentimental” num espaço dedicado a dúvidas sobre sexo. Para que não restem dúvidas, sexo e sentimento é como arroz e feijão: muito bom quando se junta, mas também se mata a fomeca um sem o outro (fome de sentimento ou fome de sexo). O nome deveria ter sido “Dúvidas da Foda”. Assim. Directo e sem papas na língua. E o logótipo deveria ser um enorme caralhão teso, cheio de veias a pulsar, porque me parece que é algo que quem respondia àquela merda nunca viu na vida. Raramente os conselhos abordavam o cerne da questão. Problema de tesão? “Vai ter de falar com o seu companheiro para o entender”. Problema de falta de interesse sexual do parceiro? “Vai ter de falar com o seu companheiro para o entender”. Foder que é bom e resolvia mais de metade dos problemas é que não se dizia para fazer.
Toda a linguagem e terminologia usada era tal e qual se estivesse numa consulta com o ginecologista. Não havias conas, havia vaginas. Não havia caralhos, havia pénis. Não havia foder, havia relações sexuais. As duas únicas posições que aqueles “entendidos” conheciam era missionário e missionário mas do lado contrário da cama. Não me lembro de alguma vez ter lido canzana naquela rubrica. No entanto, o pessoal também não ajudava. A verdade é que 90% das perguntas eram de merda. Não sei em que parte do país é que todos fodem com os irmãos e têm filhos, mas eram estes últimos quem escrevia para o consultório sentimental da revista Maria. Perguntas de merda que nem um adolescente cuja palma da mão se assemelha a um pé de uma velha se lembrava de fazer. Corre por aí aquela muito conhecida do “Vesti as cuecas do meu namorado. Será que estou grávida?”. Pessoalmente, não sei se isto é verdade, mas encaixa-se perfeitamente no nível de QI sexual das pessoas que para lá escreviam.
E isto foi tudo antes da era dos computadores, entendem? As pessoas escreviam as cartas à mão, foda-se. A quantidade de tinta gasta a escrever dúvidas de merda é simplesmente inacreditável. Era tudo muito clean. Não havia cá cenas a três, gangbangs ou BDSM. Ninguém tinha fetiches, taras e manias. Os problemas do português comum leitor da revista Maria eram, na sua maioria, “ela não quer mamar no narso” ou “ele não quer mamar na senaita”.
Tomei a liberdade de redigir uma espécie de resposta-tipo para aqueles que não estão recordados:
“Caro Vitor B. de Ermesinde
É perfeitamente normal que a sua companheira não queira executar sexo oral e não é indicador de que haja um problema ou sequer que os sentimentos dela por si tenham diminuído. Tente falar com a sua companheira e exponha os seus sentimentos de forma aberta, honesta e frontal. Irá ver que ela também poderá fazer o mesmo e juntos chegarão a um entendimento comum”.
Se fosse eu a responder:
“Caro conas de Ermesinde
Se a gaja não quer mamar no narso, então só tens de lhe dizer que vais procurar quem queira. Mesmo a pagar. Mas se isso parecer muito radical, a minha sugestão é apanhares a gaja a dormir e – com jeitinho – dares-lhe umas “chapadinhas de pila” nas bochechas enquanto dizes “acorda, trouxe o pequeno-almoço à cama". Boa sorte!”
Digam lá se não está melhor.
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27 setembro 2018
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