02 outubro 2018

Os homens são todos iguais



HenriCartoon

«geometrias» - Susana Duarte

somos em todos os lugares
onde fomos geometrias
dizentes,
simetrias
de corpos adjacentes,
nascentes de tudo
e sementes de nada

somos, em todos os lugares
onde fomos chão,
compostura,
expiação,
procura absurda dos olhos
grandes
que os seios
ocultam.

somos, em todos os lugares,
interditos
entre-ditos
entre dentes

flores rasas de cada manhã-
rasas como os voos longos
das asas que não me dás.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Boicote ao boicote!

Por norma, as pessoas que menos praticam o sexo são as que pior falam da coisa. Isto a propósito de já andar fartinho de quem sistematicamente tenta boicotar para todos tudo aquilo que não consegue obter para si.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Os sete pecados capitais

Travessa em faiança de Ribero & Ca - Vallauris, pintada com os sete pecados mortais representados por situações eróticas.
Uma grande peça de arte popular humorística na minha colecção.














A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

01 outubro 2018

Postalinho de Praga - 11

"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Mais máquinas, acessórios,..."
São Rosas








Postalinho das pedras malandrecas

"Estava numa exposição em Lagos no Forte Ponta da Bandeira.
Não sei quem é o autor."
Mário Lima


Aat Veldhoen - «Upside down» (litografia 33 x 45 cm)


Via mon ami Bernard Perroud

30 setembro 2018

«O que se passa na tua cabeça?» - campanha de prevenção do cancro da mama

Can Can do Ciúme

A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas a sorrir, pessoas sentadas

Ó minhas senhoras, por favor, poupem-me aos vossos ciúmes ou ao vosso desejo de me controlar.

Lá porque eu apareço a gostar de publicações do(s) homem(ns) que querem apanhar eu só estou a gostar mesmo da publicação dele(s).

Qualquer homem de quem eu queira algo mais do que aquilo que aqui publica, sabe-o. E não é de certeza pelos laiques que aqui lhe faça que saberá isso.

Por favor, não me peçam amizade só para ver o que eu faço e se o vosso Príncipe desejado coloca ou não laiques no meu mural.

Considerando eu os ciúmes algo extremamente primitivo e de que não gasto desde os meus 14 anos é algo que obviamente não vou querer aprofundar nos outros.

Allons enfants de la Patrie!

Espera pela conta...

Crica para veres toda a história
Restos do dia


2 páginas

(crica em «next page» para continuares)

29 setembro 2018

«lembrei-me de ti» - Susana Duarte

lembrei-me de ti,

na sala limpa de nuvens e de palavras
[sobraram pensamentos
onde impera a imagem,
a do teu sorriso,
a das tuas mãos que criam]

as mãos que as notas de um violoncelo

quiseram alinhar entre os dedos
curvos
da minha mão.

lembrei-me de ti,
e não era a hora dos malditos,
ou a das quimeras.

era a hora vigésima quinta,
ou a das trepadeiras
e dos sonhos por inteiro.

lembrei-me de ti - visão que se impõe
onde as palavras sussurram o corpo-
profundo e interior, o corpo-
e o desfazem por dentro.

lembrei-me de ti
(o que fará a escrita na pele?)

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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«I love you always forever» - Mário Lima



"... Nada vai mudar o meu amor por ti"

Mário Lima

«A força do amor» - Rui Felício

«Rocha vulva»
Pedra recortada com minerais
no interior, da colecção de
arte erótica «a funda São»

Mil vezes a olhei, indiferente
Muitas outras a pisei, inconsciente.
Aquela lisa laje de granito
Estática, fria, estéril
Transformou-se em fecundo útero.
Rachou, alargou e permitiu
Que brotasse das entranhas
A bela, frágil e perfumada flor
Germinada pela inusitada força
Das suaves gotas do amor.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido