09 outubro 2018

Espelho, espelho meu…

… alguém pratica mais sexo do que eu? Espelho em pó de mármore compactado com figuras em relevo de um sátiro com uma mulher e uma pega com formato de pénis. Réplica de uma peça do Museu Nacional da Grécia.
A antiga civilização grega na minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

08 outubro 2018

Não te quero

Eu não te quero ... pouco.
Amo-te tanto como a morte: duas coisas certas na minha vida.Quando me vejo a sós contigo, imagino que não é real, quando em imagino com saudades,  sonho com uma falsa realidade. Só sei que te quero mais do que o calor quer o sol e a terra seca quer chuva, eu quero-te.
Eu quero estar para ti sempre. Sempre que respirares, ser eu o teu ar, sempre que eu tiver frio, encontrar calor em ti .
Se não estou perto de ti , sabes bem onde me encontrar, a fazer o que mais gosto, mesmo que seja de madrugada, onde estou eu ?
E, aqui, no nosso abrigo que os nossos  corações construíram, vamos dar a vida a palavras, a sentimentos, sempre que algo correr mal, será uma solução encontrada... a dois... Se não nos entendem... Construiremos o nosso abrigo bem longe de críticas e invejas e muito perto de compreensão e aceitação.
Deixa-me brilhar e eu ponho-te no meu palco , na frontline...

Pink Poison

Postalinho de Praga - 13

"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Arca com ranhuras, usada nas feiras para as pessoas poderem espreitar lá para dentro e apreciar uma mulher, nua ou seminua."
São Rosas





«Senhora com uma forte atracção por um falo» - N. p. Emand, 1985



«Senhora com uma forte atracção por um falo», do «Novo livro ilustrado para a juventude madura. Uma ferramenta indispensável para escolas secundárias, seminários, instituições educacionais, escolas de artes e ofícios», N. p. Emand, sem data [mas c. 1885]

Via mon ami Bernard Perroud

07 outubro 2018

«Sem educação sexual» - Salão Erótico de Barcelona

Vídeo do Salão Erótico de Barcelona de 2018.
A pornografia machista, dizem, “continua a ser a única aula de educação sexual a que assistiu o teu filho e a tua filha”. E isso é um enorme problema.
Neste vídeo, a actriz Silvia Rubi fala da falta de educação sexual na sociedade espanhola e das consequências dessa realidade. “Numa sociedade sem educação sexual, o porno é o teu livro de instruções”, diz, para logo acrescentar que, “enquanto assim for, continuaremos a fabricar violadores". Nos vídeos porno, continua, aprende-se que alguém com um decote acentuado é uma vítima em potência, que uma mulher embriagada representa “uma oportunidade”, que se ela não apresentar resistência não é uma violação.
Enquanto a pornografia “mais machista” for a única aula de educação sexual dos jovens e adultos, o problema continuará, lamenta a actriz no vídeo.
[Fonte: Público]

"E tu, como aprendeste a foder? Já te perguntaste? Olha um pouco para o teu passado. Quanto do que tu sabes sobre sexo saiu da pornografia?
Talvez não tivesse sido tanto se tivéssemos uma educação sexual eficaz. Se nos ensinassem que pornografia é ficção e que o sexo na vida real pode ser muito diferente.
Mas não é assim. E a essa falta de educação junta-se ao facto de que a maior parte do porno que vemos hoje reflecte atitudes claramente machistas.
E no Salão Erótico de Barcelona, ​​acreditamos que já era hora de actuar sobre este assunto. Como um ponto de encontro para a indústria, queremos liderar uma mudança no sector. Uma mudança real para torná-lo mais responsável e mais igualitário. Uma mudança que começa na edição deste ano, liderada por mulheres em todas as áreas criativas."

Negras da praxe



A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e meias


Assustam-me os bandos de raparigas de negro que nos últimos dias enxameiam Lisboa. Só me trazem à ideia os rituais ciganos da viuvez ou daquelas avozinhas já muito velhinhas de uma qualquer aldeia perdida na Beiras que perderam o marido há 400 anos, todas de semblante carregado.

Assustam-me e não é por se vestirem de negro que também o fiz nos anos 80 mas por se vestirem de igual, incluindo aquele instrumento de tortura que apelidam de gravata, ao ponto de usarem uns horríveis sapatos sem nada que os distinga a não ser o mau gosto. E aquelas meias de mousse ou de lycra apesar do calor que está apenas porque faz parte da farda.

Como se entrar na Universidade não fosse para usar a cabeça mas para seguir ordens, tal e qual como se pede aos instruendos militares, como se não fosse para produzir conteúdos mas apenas para projectar uma imagem austera de integração no Sagrado Mistério das Escravas de Qualquer Poder Instituído.

Amo-(r)te!

Crica para veres toda a história
Pois... adeus!


1 página

06 outubro 2018

«quando chegares» - Susana Duarte

quando chegares, não acendas a luz:
ilumina-me com o futuro liquefeito dos teus dedos
e olha-me, com a vertente solar
dos teus olhos.


quando chegares, avisa as aves:
soletra cada uma das plúmulas com que desenhaste
as ausências, essas, que fizeram de ti
o sonho apátrida
das noites.

ilumina-me, então, com o voo abrupto
dos desejos sobre os lábios;
com a sombra ambígua
das manhãs

e com o eco vago das quimeras.

quando chegares, não acendas senão o peito,
e olha em redor das mágoas:
saberás que as noites
apátridas

têm recantos onde as aves
se iluminam; onde as plúmulas desenham círculos
na madrugada, e as mulheres se entregam às brumas.

talvez saibas, então, qual dos caminhos
trilhar. no voo abrupto das aves
sem nome.


Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook

«Never ever» - Mário Lima



"... Nunca esperarás por mim!"

Mário Lima

«Deleite» - Rui Felício

«Copo de leite da vaquinha»
Arte da Ritzenhoff na colecção de
arte erótica «a funda São»


Lácteo céu, entremeado
Por rasgões onde o sol espreita
O meu amor, minha maleita
Fico quieto, inerte e só.
És um céu triste e pesado,
Meu confidente e meu deleite.
Mas que, desfeito, és leite em pó

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

05 outubro 2018

Postalinho de Praga - 12

"Sex Machines Museum (museu das máquinas do sexo), em Praga.
Como acontece com outros museus do erotismo, tem muitas peças que eu gostaria de ter... mas a colecção de arte erótica «a funda São» também tem muitas peças que este museu não tem.
Equipamentos para o prazer feminino..."
São Rosas





DiciOrdinário - um comentário que recebi

Adoro quando recebo uma opinião sobre o «DiciOrdinário ilusTarado», como aconteceu recentemente:

"Boa Tarde
O prometido é devido!
Mesmo um diciOrdinário não se lê, consulta-se!
Gostei da capa, paginação e das ilustrações.
O que consultei, gostei do descritivo
talvez seja excessivo… o NOVO… gosto do design das letras, mas tem páginas quase cheias da chamada de atenção… "que desvia a dita do conteúdo?"
Bjs e abraços"
M. M.

"Olá, M.
Obrigada pelo cuidado que tiveste em comentar o meu DiciOrdinário.
Concordo contigo. O "NOVO" deveria ficar muito mais discreto, mais pequenino. Se eu te disser que, até à penúltima revisão, ainda estava maior e eu pedi para reduzirem, já vês que eu tenho a mesma opinião.
Boas consultas!"
São Rosas

Ainda podes fazer a tua encomenda aqui. E, se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.


#dalaimamismo - Ruim

"Não se pode dizer nada às grávidas do Facebook. São 9 meses a gerar vida no útero e 9 meses a gerar posts de merda com a mão. Não se pode dizer nada, porque dizem sempre o mesmo. Duas coisas em particular. A primeira é "tu não percebes porque não és pai" e a segunda - a minha preferida - é "olha Rui, desde que sei que vou ser mãe, descobri o sentido da vida" ao qual eu respondo "olha Cláudia, há um ano andavas a aviar gajos no Lux. Tu não és o Dalai Lama. És o Dalai Mama!"

Ruim
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