Escrevo-te regularmente,
Para que não me risques da memória,
Numa pauta está exposta fielmente,
Uma sinfonia de palavras que constroem história.
Não deixes empoeirar a alma,
Não te escondas nos silêncios,
Ouve estas palavras caiadas na palma,
De esperanças de futuros onde aromas de incensos,
Queimam expressões que só eu reconheço,
É a linguagem de almas antigas,
Estendida na reflexão de um novo começo,
A afirmação de toda a realidade das vidas... E do que significas para mim,
A redescoberta do amor e para o amor,
Escrevo-te regularmente e assim,
Mantenho-te junto do meu coração, sem dor.
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
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17 janeiro 2019
«As memórias de Dolly Morton» - Georges Joseph Grassal
Romance erótico publicado em 1992 pelo Círculo de Leitores, agora na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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16 janeiro 2019
Parte de mim
Nunca te perdi de vista mesmo quando teimavas em tornar-te apenas um vulto. Não me esqueço que, nos meus braços, choraste quando eu mal te conhecia. Estava novamente a fazer o papel de porto de abrigo. Nas pedras duras do quotidiano, chocaste contra mim, em horas decidi o quanto eras especial, mais umas horas e tu percebeste o quanto eu era especial para ti.
Não, o mundo não desapareceu quando estávamos juntos e essa foi a melhor parte: nós fazíamos parte do mundo, esses teus olhos verdes, cheios de sofrimento queriam mimo e mimo tiveste, queriam sexo e sexo tiveste, queriam alguém que te ouvisse confessar aquilo que nunca havias dito e eu ouvi-te.
Até ao escândalo...
Nada nos impediu de nos voltarmos a encontrar, nem eu , nem tu sabemos explicar aquilo que nos faz sentar num carro e falar ou estar em silêncio.
És uma parte de mim.
Não, o mundo não desapareceu quando estávamos juntos e essa foi a melhor parte: nós fazíamos parte do mundo, esses teus olhos verdes, cheios de sofrimento queriam mimo e mimo tiveste, queriam sexo e sexo tiveste, queriam alguém que te ouvisse confessar aquilo que nunca havias dito e eu ouvi-te.
Até ao escândalo...
Nada nos impediu de nos voltarmos a encontrar, nem eu , nem tu sabemos explicar aquilo que nos faz sentar num carro e falar ou estar em silêncio.
És uma parte de mim.
Patife, tens jeito para dares sugestões para o DiciOrdinário!
Patife
@FF_Patife no Twitter
15 janeiro 2019
«não ouses» - Susana Duarte
partiste,
e ficaste no recanto escuro
do teu inferno
sem asas.
não ouses voltar
a tirar, das flores,
as pétalas.
não ouses roubar
as asas das borboletas.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
«La flore pornographique - glossaire de l´école naturaliste extrait des oeuvres de M. Émile Zola et de ses disciples» - Ambroise Macrobe - illustrations par Paul Lisson
Glossário de 1883 com críticas e brincadeiras sobre Émile Zola e os seus seguidores, usando excertos de obras dele, não necessariamente de carácter sexual, como o título poderia indicar. Ambrose Macrobius seria o pseudónimo de Antoine Laporte, livreiro do final do século XIX.
Uma pérola histórica na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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14 janeiro 2019
13 janeiro 2019
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