Nunca te perdi de vista mesmo quando teimavas em tornar-te apenas um vulto. Não me esqueço que, nos meus braços, choraste quando eu mal te conhecia. Estava novamente a fazer o papel de porto de abrigo. Nas pedras duras do quotidiano, chocaste contra mim, em horas decidi o quanto eras especial, mais umas horas e tu percebeste o quanto eu era especial para ti.
Não, o mundo não desapareceu quando estávamos juntos e essa foi a melhor parte: nós fazíamos parte do mundo, esses teus olhos verdes, cheios de sofrimento queriam mimo e mimo tiveste, queriam sexo e sexo tiveste, queriam alguém que te ouvisse confessar aquilo que nunca havias dito e eu ouvi-te.
Até ao escândalo...
Nada nos impediu de nos voltarmos a encontrar, nem eu , nem tu sabemos explicar aquilo que nos faz sentar num carro e falar ou estar em silêncio.
És uma parte de mim.
Mais uma vez... sortudo!
ResponderEliminarAi moça ...
EliminarO que foi, cachopa?
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