25 janeiro 2019

#dentismo - Ruim

Sempre saí para bares com homens atraentes. Não saía com eles num encontro, ia com eles para bares (o que não é a mesma coisa). Eles entravam sempre com aquele olhar de gajo bom que dizia "vou comer uma gaja ou duas aqui dentro" e eu com o olhar "vou comer um kebab ou dois quando sair daqui". Era complicado conhecer mulheres na companhia destes tipos com abdominais definidos, por isso, tive de me fazer à vida e melhorar o meu aspecto. Por essa razão, deixei de sair com eles e passei a ir sozinho a um bar chamado Selfie na Amora. Este bar - pelo menos na noite em que eu fui - estava cheio de pescadores ou filhos de pescadores.

Sabem o que é que eles tinham e eu não? Canas de pesca e uma arca com peixe em casa. Mas sabem o que é que eu tinha e eles não? Dentes. Todos os 32. O Selfie tinha uma política de porta de 4 dentes de consumo mínimo e isso fazia de mim um VIP quando mostrava a cremalheira ao porteiro. Não sabia que ter dentes era uma cena essencial no engate até ver o efeito que isso teve nas mulheres daquele bar, porque passei de Fernando Mendes a Lourenço Ortigão mais rápido que um pescador consegue roer uma maçaroca.

Ruim
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24 janeiro 2019

«Excerto de Nirvana» - Áurea Justo

Tomé sentado a um canto deu inicio a uma melodia entoada em jeito de balada angelical, transmitindo dessa forma os sentimentos de Leonard.
O Saturniano sugeriu que dançassem. Levantaram-se e Leonard segurou-a pela cintura deslizando uma mão pelas costas nuas, numa carícia suplicante. Foi um toque leve, mas surtiu uma descarga eléctrica e Ângela estremeceu atingida por uma força inesgotável.
Movida pelo sentimento que transportava, dançaram e Ângela olhou para o rosto do namorado. O queixo firme e forte, os lábios sensuais e belos, apetecíveis.
Leonard beijou-a no rosto, nos olhos, na testa...
Ângela maravilhava-se com o cheiro másculo e a proximidade da pele nua.
O beijo que seguiu revelou-se gentil e leve.

In Nirvana

Áurea Justo
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«Lugares perigosos» - Adão Iturrusgarai


«Le temple des ivresses» - Guy de Follyroses

Edição sem data e sem ficha técnica. Romance erótico-pornográfico passado no "Temple des Caresses Perverses" (templo das carícias perversas). Ilustrado com 6 cenas eróticas. Editado cerca de 1955. Processado judicialmente em Março de 1961. Originalmente publicado, sem ilustrações, por Lits Clots, J. Mézerette, Paris, 1939.
Mais uma pérola na minha colecção.











A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

22 janeiro 2019

«É delas» - Susana Duarte

invocar o nome ausente
é libertar as asas para um vôo
ao centro das memórias,

onde se arrastam espectros
e pronunciam palavras mortas.


libertar as aves no centro da terra,
quando se invoca o nome ausente,
convoca as dores antigas
das mulheres ensimesmadas.

são as mulheres que movem
as asas da humana condição.
habitam-nas as estórias
do amor e do fel, e os cabelos
perdidos, e os dedos suspensos,
e os corpos dilatados
de todas as paixões.

é delas, o mundo.

[é delas, o mundo
a que não pertencem,
nunca, os amores
possíveis],

porque as mulheres são
impossibilidade,
presente e futuro,
e as memórias todas
de todas as aves. e todos
os nomes ausentes
sobre a pele salgada

de ontem.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Nunca pensei desejar andar à batatada!

Na década de 50, um jornalista criticou Marilyn Monroe dizendo que a beleza dela se devia aos seus vestidos e roupas extravagantes e invulgares. Marilyn fez uma sessão de fotos como resposta, usando um saco de batatas.

#girlpower

Sharkinho
@sharkinho no Twitter



Barco de sereias

Grande prato de porcelana da Rosenthal com uma ilustração de Peynet em preto e dourado.
Junta-se a muitas outras peças de Raymond Peynet na minha colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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