Litografia de Peynet, de 1985, numerada 106/350, com moldura e com assinatura original do autor. Tem aposto um selo de 14 de Fevereiro de 1985, para o São Valentim.
Junta-se a muitos outros trabalhos de Raymond Peynet na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
26 fevereiro 2019
25 fevereiro 2019
«respostas a perguntas inexistentes (380)» - bagaço amarelo
Sempre tive este prazer com o café. Antes de o beber abraço a caneca fumegante com as duas mãos e aqueço-as. Pensando bem, talvez seja por isso que me habituei a gostar de países frios, pelo prazer de me aquecer.
Ela está a espreitar pela janela da cozinha na mesma posição de sempre. Tem os olhos grandes e abertos, que praticamente não piscam. Seja lá o que for que está ver não cabe em olhos semicerrados. Tenho até a sensação que olha sempre para o mesmo ponto lá fora, provavelmente a árvore do jardim.
Dou o primeiro gole e aqueço mais as mãos.
- É o nosso jardim. Está sempre igual. - digo-lhe.
Ela não desvia o olhar nem o pensamento.
- Não, não está. A árvore já foi verde, já foi vermelha e agora não tem folhas. Tudo mudou.
É então que me apercebo que ela não está a olhar para o espaço, mas sim para o tempo. É claro que não podia caber em olhos semicerrados. O tempo só entra em olhos bem abertos ou bem fechados.
- Queres que te faça um café? - Pergunto.
Alguns pássaros pousam na relva. Vêm comer o resto da comida que quase todos os dias damos a alguns gatos vadios que nos costumam visitar pela manhã. Ela não desvia o olhar.
- Não, já sabes que não gosto do teu café instantâneo mas, por favor, nunca pares de me perguntar. - Sorri.
Dou outro gole. Fecho os olhos para procurar nesse tempo a improbabilidade que nos permitiu partilhar esta manhã. Não a encontro, mas sei que está lá e é tão esguia como a nossa história. Talvez tudo deva ser apenas exactamente assim: um mero acaso.
Ela sai e afasta-se. Eu termino o café. As minhas mãos estão quentes. É por isso que gosto de países frios.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
24 fevereiro 2019
O fundo Baú - 5
O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Passados estes 15 anos, mantém-se uma proximidade que me começou a mostrar o que se foi consolidando com bastantes outros casos: o mundo virtual pode proporcionar elos muito enriquecedores e saudáveis entre pessoas.
Esta publicação de 25 de Novembro de 2003, menos de um mês depois do início do blog, já revelava o que viria a ser uma das relações de entreajuda e de amizade mais duradouras da internet:
23 fevereiro 2019
Novo postalinho do nosso enfiado especial à ilha esmeralda
"Olá São :-)
Sai mais um postalinho da ilha esmeralda. Aqui há uns anos esta vila tinha o nome de New Conna, mas os anos foram passando...
Abraço,
Miguel"
Sai mais um postalinho da ilha esmeralda. Aqui há uns anos esta vila tinha o nome de New Conna, mas os anos foram passando...
Abraço,
Miguel"
Anthologie illustrée des chansons de salles de garde - Vol. 1
LP em vinil com uma antologia de canções tradicionais libertinas francesas, com capa dupla e folhas interiores com as letras, ilustradas.
Em França há uma tradição muito curiosa: as «chansons paillardes» (canções tradicionais libertinas, cantadas em privado, entre amigos), também conhecidas como «chansons de salles de garde». A página chansons-paillardes.net recolhe músicas, letras, publicações sobre o tema.
No livro «Anthologie des chansons paillardes», Pierre Enckell, explica: "Georges Brassens, Serge Gainsbourg,... muitos artistas marcaram a música popular e cantaram alegremente o erotismo e a sensualidade. Muitas vezes foram chamadas de «músicas de quartos de custódia», em referência aos internos dos hospitais, que supostamente as deveriam saber todas de cor, ou mesmo «canções de alunos», como se tivessem tido origem exclusivamente nas tradições perpetuadas em universidades e escolas. No entanto, as canções obscenas experimentaram uma distribuição extremamente ampla. Em todos os níveis da sociedade e em todas as ocasiões, os seus versos foram cantados ou gritados, desde há mais de um século, na cidade e no campo, nos quartéis e na vida civil, durante jantares de casamento ou viagens de autocarro. Estas «gaulesices» em verso formam, assim, um fundo cultural amplamente compartilhado, condenado a viver para sempre na memória colectiva de França. Transmitida de boca em boca, com o passar das gerações e transformações culturais, as canções deformam-se, perdem elementos ou caem gradualmente no esquecimento." As colectâneas, estudos e gravações ajudam a preservar esta tradição... tal como a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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Em França há uma tradição muito curiosa: as «chansons paillardes» (canções tradicionais libertinas, cantadas em privado, entre amigos), também conhecidas como «chansons de salles de garde». A página chansons-paillardes.net recolhe músicas, letras, publicações sobre o tema.
No livro «Anthologie des chansons paillardes», Pierre Enckell, explica: "Georges Brassens, Serge Gainsbourg,... muitos artistas marcaram a música popular e cantaram alegremente o erotismo e a sensualidade. Muitas vezes foram chamadas de «músicas de quartos de custódia», em referência aos internos dos hospitais, que supostamente as deveriam saber todas de cor, ou mesmo «canções de alunos», como se tivessem tido origem exclusivamente nas tradições perpetuadas em universidades e escolas. No entanto, as canções obscenas experimentaram uma distribuição extremamente ampla. Em todos os níveis da sociedade e em todas as ocasiões, os seus versos foram cantados ou gritados, desde há mais de um século, na cidade e no campo, nos quartéis e na vida civil, durante jantares de casamento ou viagens de autocarro. Estas «gaulesices» em verso formam, assim, um fundo cultural amplamente compartilhado, condenado a viver para sempre na memória colectiva de França. Transmitida de boca em boca, com o passar das gerações e transformações culturais, as canções deformam-se, perdem elementos ou caem gradualmente no esquecimento." As colectâneas, estudos e gravações ajudam a preservar esta tradição... tal como a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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22 fevereiro 2019
Sabes o que é "69"? E "96"? E "138"?...
O DiciOrdinário ilusTarado explica:
69 - um 69 bem feito deve ter uma pintinha por baixo do 6 e outra por baixo do 9. Caso contrário, nunca os parceiros saberão qual o papel de cada um, correndo o risco de fazer um 96.
96 – variante de 69 em que cada um dos parceiros esfrega reciprocamente a nuca no cu do outro.
138 – repetir um 69.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
69 - um 69 bem feito deve ter uma pintinha por baixo do 6 e outra por baixo do 9. Caso contrário, nunca os parceiros saberão qual o papel de cada um, correndo o risco de fazer um 96.
96 – variante de 69 em que cada um dos parceiros esfrega reciprocamente a nuca no cu do outro.
138 – repetir um 69.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
#exdoruim - Ruim
Juro que se algum dia a minha ex vier direita a mim com uma pistola na mão, grito "agora é que está a p#ta armada!".
Depois levo um tiro.
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