11 agosto 2019

O fundo Baú - 28

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»






Em 20 de Abril de 2004, foram publicados os primeiros postalinhos, de muitas centenas que as visitas e os visitos do blog me têm enviado de todo o mundo.

Será que alguém fura as orelhas para pôr pilhas?!... Ou os vibradores têm orelhas?!... Estou mais confusa que o Matrix...
Na Madeira há qualidade no atendimento ao turista.

Cá está alguém que fura as orelhas, não para pôr pilhas, mas sim para segurar as mamas!
Na Madeira não há complexos colonialistas.

Ex-voto 32


10 agosto 2019

«Desafinações» - Fernando Gomes

Quando o violoncelo foi à viola, armou-se o baile. Em menos de um tempo, as coisas ficaram com fusas. A flauta levou na corneta, o trompete levou nos cornes, o oboé levou nas trompas, foram aos fagotes à tuba, o sax alto foi-se abaixo e o clarinete fez um cromatismo craniano. A batuta ainda tentou acertar o compasso, mas foi corrida a toque de caixa e gritos de filha da pauta. A marimba, como é seu timbre, não deu a mínima para o desconcerto final.

Fernando Gomes

Emanuelle

Jogo de 1986 da Intercol com 54 cartas de transformação (os símbolos dos naipes integram-se no desenho erótico de cada carta) com arte de Patrick Cuenot.
Inclui instruções e uma carta especial ás de espadas.
Mais um jogo de cartas para a minha colecção.











A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook.

09 agosto 2019

Sabes o que é "Bestial"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Bestial - expressão de regozijo de quem faz sexo com animais.


Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.


Postalinho de Ançã... e não são bolos!

"Pega lá fotos de azulejos no rodapé de uma capela lateral na igreja de Ançã.
Não são nada beatos e a razão deve-se ao facto de, diz-se, estes azulejos terem sido retirados do palácio de S. Marcos. Estão bem escondidos detrás dos bancos."
Lurdes Antonina



#prayformola - Ruim

Malo Clinic, não sei se têm consultas de disfunção eréctil, mas o mínimo que se pede é contratarem um médico engraçadinho que diga "bem-vindo à Mola Clinic". Só para deixar os sem-tesão mais descontraídos.

Ruim
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08 agosto 2019

«À Beira do Lago» - Áurea Justo

Naquela tarde soalheira e quente eu decidi ir até à beira do lago.
Silencioso e solitário era perfeito para mim.
O calor metia-se na minha pele e torturava-me os sentidos.
Sem mais demoras, molhei a minha pele quente com a água fresca e cristalina do lago transparente, brilhante, incrivelmente ondulante.
Vi o meu reflexo nas águas cristalinas e vi gotas de suor na minha face que rolavam pele sobre pele... em fio formando uma pequena cascata.
Lavei a cara... senti-me refrescar... que alívio!!!
Sem mais demoras meti-me na água até ficar toda embrulhada naquelas águas miraculosas... e senti-me melhor.
Deixei-me estar até me sentir fresca.
Quando saí estremecia... de prazer... agora por sentir as gotas frescas percorrerem o meu corpo... todinho...

In Diário de uma Hermafrodita
(Contos)

Áurea Justo
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Mulher nua posa para fotógrafo

Maquete na escala 1:87 dentro de uma caixa de acrílico, com candeeiro que acende com uma ligação a uma caixa com interruptor e 2 pilhas.
Uma maravilha de miniatura na minha colecção.





A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook.

07 agosto 2019

«Noutros tempos» - Rui Felício


Corria o ano de 1199.
Ainda de madrugada, o Rei D. Sancho I, saiu de Coimbra com o seu numeroso séquito a caminho de Belmonte onde iria conceder foral àquela vila serrana.
A meio caminho, mandou parar numa propriedade de um nobre nas margens do rio Alva.
Eram 10 horas da manhã e foi recebido com grandes mesuras e vénias pelo proprietário que, de imediato, mandou matar dois vitelos que iria mandar assar para repasto do Rei e da sua comitiva.
Este procedimento não era uma simples cortesia. Era normal e obrigação dos ricos-homens darem estalagem e alimentação ao Rei e ao seu séquito pelo tempo que demorasse a sua visita.
D. Sancho disse-lhe que estava fatigado da viagem e ordenou - lhe que lhe indicasse aposentos para descansar.
A um sinal do rico-homem, a mulher deste levou o Rei para a casa senhorial e indicou - lhe o melhor quarto onde Sua Majestade poderia recuperar energias.
O Rei pegou no braço da jovem mulher e arrastou - a para a alcova onde desfrutou do seu belo corpo durante algumas horas.
Por volta das 3 da tarde o rico-homem foi ao quarto, entreabriu a pesada porta, enfiou a cabeça e, respeitosamente, comunicou ao Rei que o banquete estava servido.
Claro que não deixou de ver a sua mulher a dormitar no peito cabeludo de Sua Alteza Real, mas nada disse.
Logo que D. Sancho se encaminhou para a mesa montada em frente à casa dando início ao repasto juntamente com os seus acompanhantes, o proprietário da quinta senhorial chamou uma dúzia de trabalhadores e ordenou-lhes que se servissem da sua mulher a seu bel prazer.
Em seguida mandou que lhe tosassem o cabelo, e que lhe colassem na pele do seu corpo nu, penas de galinha e de pato com o esterco do galinheiro.
Mandou que a montassem no dorso de um burro virada para as traseiras do animal, que espantou com uma chibatada.
O burro, com a mulher nua em cima aos gritos, desatou a zurrar, desaparecendo em louca correria no pinhal próximo.
O Rei soube do que se tinha passado e disse ao homem:
- Não era preciso exagerar tanto! Tens de aprender a administrar a justiça de forma mais civilizada.
O homem retorquiu:
- Assim farei, meu Senhor, quando voltar a acontecer.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Postalinho da Noruega

"São Rosas,
Estou a sentir-me feliz em Geirangerfjord."
Carlos Martins

Pudera! Muito bem está quem fiorde!