16 agosto 2019

Sabes o que é "Bestialidade"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Bestialidade - idade de quem pratica sexo com animais (não só pastores).


Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.


Postalinho do Caminho de Assis - 6

"No museu da catedral de Assis.
Gravura com reprodução de estátua (do deus Príapo?)"
Lurdes e Antonino




Igualdade de género - Ruim

Eu sou um fervoroso apoiante de tudo o que faça avançar a nossa sociedade em termos de igualdade de género. Sim, faço piadas misóginas mas se repararem bem, antes da palavra "misóginas" está escrito "piadas" e se não percebeste esta podes pedir a um homem que te explique. E isto funciona para os dois lados, pese embora, nós homens humanos, temos de começar com pés de lã nas nossas "exigências".

A título de exemplo, eu gostava de poder elogiar os atributos físicos dos meus amigos sem me sentir constrangido. Neste campo as mulheres estão bastante mais à vontade pois não existe nenhum tipo de constrangimento em dizer coisas tipo "matava para ter umas mamas como as tuas, Telma!" ou "essas calças fazem-te um rabo, Nádia!". Tudo perfeitamente aceite e correctamente interpretado por ambos os lados.

Eu não posso fazer isto com os meus amigos e às vezes gostava. Não posso dizer "gostava tanto de ter uns tomates como os teus, João!" ou "essas calças realçam-te o nabo, Tiago!". Não podemos dizer estas coisas porque receamos que seja dada uma má interpretação a este elogio ou então é porque temos realmente o nabo do Tiago na boca e não conseguimos mesmo falar. Gostava de me sentir à vontade para o fazer e estou amordaçado pela sociedade. Ou pelo Tiago num jogo estranho de BDSM e não consigo mesmo falar para o elogiar, mas tudo bem.

Isto é só uma ideia e fica aqui a minha posição em relação a este assunto.

Ruim
no facebook

15 agosto 2019

«Tenho fome» - Áurea Justo

"Tenho fome da tua boca, da tua pele, do teu corpo, do teu membro erecto.
A atracção que tenho por ti não é meramente sexual.
Tenho fome do teu sorriso, do teu olhar, dos teus gestos, das tuas carícias.
Tenho fome de me entregar a ti de corpo e alma intensamente, sem pudor.
Quero-te!"

In Até À Eternidade Amélia
Edição esgotada

Áurea Justo
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Monge malandro… e com armadilha

Bastão em madeira com monge no punho. A parte da frent do hábito abre-se, mostrando o pénis. Puxando o punho para fora, saem da haste espeigões metálicos em forma de espinhos de roseira, para defesa.
Mais uma bengala, neste caso para a sexão Mecanismos e Segredos da minha colecção.












A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook.

14 agosto 2019

«Two is Too Few: Celebrating Pride 2019»

Postalinho do Caminho de Assis - 5

"Supermercado da... Itália."
Lurdes e Antonino



Havemos de fornicar juntos

Esta noite acordei com um pesadelo tenebroso. O José Luís Peixoto estava a editar os meus textos. Garanto-vos que acordei com urticária psicossomática e uma camada de nervos tão grande que a insónia se prolongou manhã adentro. Para me entreter durante a insónia, comecei a pensar que se o Bocage e o José Luís Peixoto fossem um só, haviam de ter escrito textículos de profunda sensibilidade que se tornariam numa epopeia de exaltação nacional envolta numa carapaça estilística mais dura que o meu bacamarte. E se o Bocage e o José Luís Peixoto fossem um só, teriam escrito coisinhas lindas assim:

Havemos de fornicar juntos.

Normalmente, toda a gente está demasiado preocupada em colocar a sua barra na "cliente seguinte", estão ansiosos, nervosos, têm medo que aquele que está à frente lhes leve os pares de mamas, têm medo de encontrar um vestígio daquele que foi primeiro. Enquanto não lhes arrancam as cuecas e espetam a sua estaca, não descansam. Depois, não descansam também, inventam outras maneiras de distrair-se com quem pode vir a seguir a eles. É por isso que poucos chegam a aperceber-se de que a verdadeira imagem do amor acontece num momento muito delicado, naqueles segundos em que um está a pôr a lentrisca em riste para fora e o outro se está a preparar para alojá-la na senisga.

As canções e os poemas ignoram isto. Elevam campos, abraços, o pôr do sol, falésias, jardins, estrelas no céu, a magia de ver os aviões, trastes de guitarras, mas esse momento específico, com ela de cuecas no meio das pernas a tremelicar, tal a sofreguidão de o meter, que antecede o momento de arrombar pela primeira vez a pachacha de uma mulher é ignorado ostensivamente por todos os cantores e poetas românticos do mundo. Bem sei que há a crueza das palmadas que se seguem, há o barulho infernal de quem está a levar uma bem dada, gemidos histéricos, ai-ai-ai Patife, que me arrebentas as bordas da chona, há o barulho dos meus taurinos tomates a embater nas nádegas, arranhões e apertos, todo um manancial de ordinarice que passa pela cabeça e que apetece fazer a seguir, a noção de que depois seremos dois estranhos que não voltarão a tocar-se. Mas tudo isso, à volta, num plano secundário, só deveria servir para elevar mais ainda a grandeza daquele momento.

É muito fácil confundir o banal com o precioso quando surgem simultâneos e quase sobrepostos. Essa é uma das mil razões que confirma a necessidade da experiência. Foder é muito diferente de ver foder. Pelos olhos passam-nos as fodas que escolhemos uma a uma e os instantes futuros que tememos que se sucedessem com essa escolha: quando a seguir ela estiver a tentar ligar sofregamente vezes sem conta, a perguntar por que não saímos novamente, a querer saber qual foi o problema-parecia-estar-tudo-bem, é que pinámos uma vez e agora parece que temos logo de tomar o pequeno-almoço, pôr roupa suja na máquina, lavar os dentes juntos, refletidos pelo mesmo espelho, em vez de estarem com a boca cheia da minha generosa meita, a comunicar por palavras de sílabas imperfeitas, como se tivessem ficado com uma deficiência na fala depois de ter o meu Pacheco na boca.

As canções e os poemas ignoram tanto acerca de pinar. Como se explica, por exemplo, que não falem da quantidade de quecas que devemos dar? Não há explicação. Amor também é pinar por aí afora, sem freios nem espartilhos sociais, é brincar com a arbitrariedade e aprender com as pinadas menos boas. Talvez seja uma queca épica, talvez seja uma desgraça, não importa. Mamas são mamas e não haverá televisão alguma que me distraia daquilo. Se me virarem o rabo também serve.

Havemos de fornicar juntos, esse era o nosso sonho. E quando era assim estava tudo bem. Há alguns anos, depois de perder um sonho assim, precisamente porque fornicámos, pensaria que me restava continuar a fornicar por aí. Agora, neste tempo, acredito que me resta fornicar ainda mais.

Patife
@FF_Patife no Twitter

13 agosto 2019

«Acceptance Street» (Rua da Aceitação)



Mulher-tartaruga

Mulher deitada com carapaça de tartaruga, em porcelana não vidrada e com vestígios de pintura. Levantando a carapaça, vê-se o rabiosque.
Da mesma série da mulher-caracol (APS1660) para a sexão de Mecanismos e Segredos da minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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