Nem a paciência da telefonista japonesa faz com que ele leve a chamada para Tóquio até ao fim. Ela bem se esforça, mas a ligação não pára de cair. Há anos que as disfunções tecnológicas o perseguem.
Fernando Gomes
26 outubro 2019
Pequena enciclopédia sexual
Estudo de Giuliano Ballarin, Biblioteca da Educação Sexual, Plátano Editora, Lisboa, 1972.
Exemplar com lombada ligeiramente descolada. Oferta de Paulinha de Carvalho Guerreiro para a colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook.
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25 outubro 2019
Sabes o que é "Bombar"?
O DiciOrdinário ilusTarado explica:
Bombar- bar de excelente qualidade.
Faz a tua encomenda aqui.
Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
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Radical - Ruim
Sabem quando se olham ao espelho e pensam "já chega, tenho de fazer qualquer coisa em relação a isto!?". E foi assim que tirei o espelho da casa de banho.
Ruim
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24 outubro 2019
«Até à Eternidade» - Áurea Justo
A lua observa-nos do alto do seu pedestal.
As estrelas estão suspensas por fios invisíveis,
Testemunham os teus dedos entrelaçados nos meus,
E o teu olhar entra-me na alma cujo estado teatral,
Me sugeriu uma dança ao som melodioso.
Entoada em jeito de balada angelical,
Senti deslizar nas minhas costas nuas,
Os teus dedos longos e sensuais.
O teu cheiro másculo penetrou as minhas narinas,
E o beijo surgiu ora gentil e leve,
Ora em brasa e feroz, carnal.
Traçaste um caminho invisível até ao meu umbigo,
Sentiste o peso dos meus seios fartos
Que tocaram a tua pele arrepiada, qual figo,
E sorriram ao teu membro erecto cujos traços,
São de uma perfeição sem idade nem maldade.
Ah, vem amar-me esta noite até à Eternidade!
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
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As estrelas estão suspensas por fios invisíveis,
Testemunham os teus dedos entrelaçados nos meus,
E o teu olhar entra-me na alma cujo estado teatral,
Me sugeriu uma dança ao som melodioso.
Entoada em jeito de balada angelical,
Senti deslizar nas minhas costas nuas,
Os teus dedos longos e sensuais.
O teu cheiro másculo penetrou as minhas narinas,
E o beijo surgiu ora gentil e leve,
Ora em brasa e feroz, carnal.
Traçaste um caminho invisível até ao meu umbigo,
Sentiste o peso dos meus seios fartos
Que tocaram a tua pele arrepiada, qual figo,
E sorriram ao teu membro erecto cujos traços,
São de uma perfeição sem idade nem maldade.
Ah, vem amar-me esta noite até à Eternidade!
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
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«Grelinho de diamante» - Heavy Baile & Baby Perigosa
Como a letra é muito profunda e complexa, aqui vai:
"Eu sou princesa da favela
E minha buceta é viciante
Vem provar o gostinho dela
Novinho ‘to instigante
Vem chupando no talento
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Vai, vai (Heavy Baile nessa porra)
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Chupa tudo no talento
No pique do lambe-lambe
Bota tudo na boquinha
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Meu grelinho de diamante
Meu grelinho de diamante
Meu grelinho de diamante
Eu sou princesa da favela
E minha buceta é viciante
Vem provar o gostinho dela
Novinho ‘to instigante
Vem chupando no talento
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Chupa tudo no talento
No pique do lambe-lambe
Bota tudo na boquinha
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Lá em cima, lá em cima
Bem devagarinho
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Tu acha que eu vou forte
Mas eu vou devagarinho
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Lá em cima
Hã hã hã
Devagarinho
Chupar tua buceta
Chupar teu grelinho
Chupar tua buceta
Tu acha que eu vou forte
Mas eu vou devagarinho
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Chupar tudo no talento
No pique do lambe-lambe
Vai, vai
Meu grelinho de diamante
Ela pega, ela pega, ela pega e guarda
Bum bum toma na língua DJ
Meu grelinho de diamante
Ela pega, ela pega, ela pega e guarda
Bum bum toma na língua DJ
Meu grelinho de diamante"
Que boa zona. Aquelas curvas são inesquecíveis.
Pacote de açúcar da Nicola com promoção a "Arganil, capital do rally".
Oferta do Engº António Louro para a sexão de pacotes de açúcar da colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook.
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A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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23 outubro 2019
«Caixa vazia» - João
"Sou de um tempo em que não existia SMS, Telegram, Messenger, Signal, Whatsapp ou sequer e-mail para as massas. Existia papel, um envelope e um selo, que podia lamber-se ou fixar-se com cola. Era um ritual moroso, envolvia colocar um papel numa posição adequada e sobre ele manejar um instrumento de escrita, que para a maioria seria uma esferográfica mas, para mim, era uma caneta de aparo.
Sou de um tempo em que todo o meu mês de Agosto era passado longe dos amigos e das raparigas de quem eu gostava, mais eu delas do que elas de mim, sempre existiu uma generosa dose de desequilíbrio nos afectos. Não existiam telefones móveis, e eu nem sequer tinha telefone fixo na casa onde passava as férias. Havia uma carripana da telecom que estacionava junto à praia e tinha umas cabines telefónicas, algo exótico para as gentes de hoje, mas que eu bem conheci.
A rapariga de quem eu gostava tinha prometido que escrevia. É certo que isso lhe custaria uns largos minutos, dependendo da minúcia até umas horas, mas ela prometera. Todos os dias, pela hora a que passava o carteiro, eu descia aqueles dois andares com excitação, de chave na mão, para rodar a pequena fechadura que segurava a porta da caixa de correio, de madeira escura por fora e clara por dentro. Aquele instante ao rodar a chave fazia da caixa uma espécie de schrödinger postal, a carta que eu desejava tanto estava quanto não estava. Durava pouco esse estado, porque abrir aquilo era rápido, e a excitação com que descera a escada, veloz, depressa se transformava numa profunda tristeza. Subia a escada vagaroso, às vezes com a dúvida sobre se o carteiro teria mesmo passado, mas sempre triste e muito cinzento. Talvez amanhã. Mas o amanhã estava a 24 horas de distância, e isso custava. Distância para repetir a tristeza, como havia de repetir-se todo o mês, à espera de uma carta que nunca veio.
Quanto esforço seria necessário para pegar num papel e escrever umas palavritas? Seria falta de envelopes? Dinheiro para o selo? Se fosse hoje seria mais fácil, mais rápido, em poucos segundos podia enviar uma coisa simples que fosse. Serviram-me bem todos aqueles dias de cara fechada e desconsolo a subir as escadas, porque pela vida fora havia de encontrar a caixa vazia muitas mais vezes, e ainda que não sentisse menor tristeza por isso, ao menos não me era sentimento estranho."
João
Geografia das Curvas
Sou de um tempo em que todo o meu mês de Agosto era passado longe dos amigos e das raparigas de quem eu gostava, mais eu delas do que elas de mim, sempre existiu uma generosa dose de desequilíbrio nos afectos. Não existiam telefones móveis, e eu nem sequer tinha telefone fixo na casa onde passava as férias. Havia uma carripana da telecom que estacionava junto à praia e tinha umas cabines telefónicas, algo exótico para as gentes de hoje, mas que eu bem conheci.
A rapariga de quem eu gostava tinha prometido que escrevia. É certo que isso lhe custaria uns largos minutos, dependendo da minúcia até umas horas, mas ela prometera. Todos os dias, pela hora a que passava o carteiro, eu descia aqueles dois andares com excitação, de chave na mão, para rodar a pequena fechadura que segurava a porta da caixa de correio, de madeira escura por fora e clara por dentro. Aquele instante ao rodar a chave fazia da caixa uma espécie de schrödinger postal, a carta que eu desejava tanto estava quanto não estava. Durava pouco esse estado, porque abrir aquilo era rápido, e a excitação com que descera a escada, veloz, depressa se transformava numa profunda tristeza. Subia a escada vagaroso, às vezes com a dúvida sobre se o carteiro teria mesmo passado, mas sempre triste e muito cinzento. Talvez amanhã. Mas o amanhã estava a 24 horas de distância, e isso custava. Distância para repetir a tristeza, como havia de repetir-se todo o mês, à espera de uma carta que nunca veio.
Quanto esforço seria necessário para pegar num papel e escrever umas palavritas? Seria falta de envelopes? Dinheiro para o selo? Se fosse hoje seria mais fácil, mais rápido, em poucos segundos podia enviar uma coisa simples que fosse. Serviram-me bem todos aqueles dias de cara fechada e desconsolo a subir as escadas, porque pela vida fora havia de encontrar a caixa vazia muitas mais vezes, e ainda que não sentisse menor tristeza por isso, ao menos não me era sentimento estranho."
João
Geografia das Curvas
22 outubro 2019
Com propriedade
Uma vez fiz sexo sem compromisso e fiquei vazio e sem amor próprio.
Alberto até de madrugada
@ate_alberto
E eu fiz mais do que uma vez, pelo que me transformei num buraco negro a transbordar de amor impróprio.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Alberto até de madrugada
@ate_alberto
E eu fiz mais do que uma vez, pelo que me transformei num buraco negro a transbordar de amor impróprio.
Sharkinho
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