21 novembro 2019

«Bruna Surfistinha» - Cláudia de Marchi

Raquel Pacheco e seu infeliz hábito de reproduzir discurso estigmatizador e vitimista enquanto anui com o feminismo radical que ignora a voz e a voluntariedade das prostitutas brasileiras.


Enquanto as prostitutas feministas lutam por visibilidade e respeito numa sociedade hipócrita, Raquel Pacheco, uma figura de mentalidade caquética e que, atualmente, dá cursos e fatura dinheiro repetindo velhas “fórmulas” machistas, no estilo“como satisfazer ‘seu’ macho na cama”[1], para uma clientela feminina de intelectualidade duvidosa, ressurge até do inferno para falar asneira em entrevistas!
Em entrevista recente à Talyta Vespa, da Universa do Uol[2], dentre várias logorreias reacionárias, vitimistas e medíocres e moça disse que: "Jamais me prostituiria de novo. Não tolero mais homem fedido.”.
Raquel, meu anjo, sua “função social”, atualmente, é zero!
Na real, a única coisa socialmente útil que você na sua carreira foi apresentar para a sociedade patriarcal a “figura” da prostituta por opção que “conseguia” escrever num blog!
Em pleno 2019 nem pra “empoderada” você serve!
A gente não tem culpa se você quis se prostituir por uma série de razões fúteis e topou tudo por dinheiro, inclusive transar com homens fedorentos.
A gente não tem culpa se, ao invés de “bem resolver-se” com terapia, você priorizou outras coisas!
A gente não tem culpa se você se sujeitou a imundícies para conquistar o seu patrimônio, garota!

Se
Você
Não
Teve
Brio
Para
Impor
Respeito,
Nós
Não
Temos
Culpa!

Se você não teve maturidade para se satisfazer sexual e animicamente na sua carreira de “Bruna”, a gente não tem culpa, aliás, a gente tá se lixando pra você e seus “white people problems”!
Por que você não faz autocrítica ao invés de insistir no “mais do mesmo” preconceituoso e tacanho?
Você teve oportunidades que muitas prostitutas não têm!
Você saiu da casa dos seus pais para se prostituir aos 17 anos, porque quis.
Usou drogas porque quis.
Caiu no fundo do poço, porque se dissociou de si mesma graças aos seus anseios banais, seu estilo de vida torto e imerso na fuga psíquica dos atos abjetos que você praticava em prol do vil metal. Fuga através do álcool, da cocaína e de gastos homéricos como festas e asneiras do tipo.
A vida é feita de escolhas, Raquel e você optou pelo que, teoricamente, era melhor pra você!
C´est la vie!
Aceite o seu passado e, por favor, respeite quem é bem resolvida na prostituição, porque a gente não deu causa ao seu amargor, aos seus traumas e a sua romantização medíocre da vida!
Se não lhe for possível ser empática, se não lhe for possível fazer terapia, evoluir, respeitar a liberdade e as opções de outras mulheres que, na prostituição, têm uma postura autorrespeitosae digna, se não lhe for possível fazer autocrítica e olhar para além do seu umbigo, tente, ao menos, não ser tão rasteira em suas afirmativas.
Talvez um dia você consiga lograr êxito na prática do bom e velho bom senso!
A gente agradece se, até lá, você manter a sua metralhadora de bosta, digo, boca, fechadinha!
Bem fechadinha.
Grata.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

[1]Ensina mulheres a agradar os homens no sexo oral, por exemplo, justo neste mundo em que dicas de como satisfazer sexualmente o parceiros nos são vendidas em revistas feministas há décadas e, onde, infelizmente, a maioria dos homens precisa ser instruída a, desapegar-se do machismo, evoluírem e, assim serem melhores parceiros- afetiva e sexualmente, falando-, assuntos que, coincidentemente, foram o foco da minha recente palestra, dia 02/05, no Rio de Janeiro.

[2]VESPA, Talyta. Uol Universa. São Paulo/SP, 24 de maio de 2019. Disponível em: . Acesso em: 26 maio 2019.

Min, deus egípcio da fertilidade

Estatueta do deus Min, com o falo erecto.
Uma peça de história na minha colecção.











A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook.

19 novembro 2019

Azul infeliz

Cruzou-se comigo à porta de um edifício. Loura, bem torneada, saia curta, uns olhos azuis incríveis. Cruzámos olhares por um instante. E naquele instante, uma tristeza brutal amordaçada naqueles olhos azuis incríveis gelou-me.
Olhei para ela de relance, quando se encostou à parede a fumar o cigarro e apontou aquele olhar azul sem brilho, sem vontade, para um vazio qualquer. Já não vi a mulher, vi a pessoa. Tão triste, tão distante, tão só, com aquela tristeza aprisionada por detrás de um silêncio azul.
Fumei o meu cigarro enquanto digeria a minha impotência para poder contrariar toda aquela desistência que o olhar não conseguia dissimular. Uma pessoa na casa dos trinta, bonita, com uns olhos azuis incríveis que pareciam já incapazes de chorar.
Apagou o cigarro a meio, encostou as mãos na parede e respirou fundo, consegui ver pelo reflexo no vidro de um carro. Não me atrevi a olhá-la directamente de novo, cobarde, incapaz de uma iniciativa decente, de uma abordagem inocente para lhe estender a mão numa palavra qualquer.
Não arrisquei cruzar o olhar de novo com toda a tristeza que me perturbou naquele azul incrível que caminhou entretanto para o interior do edifício, enquanto eu acabava o meu cigarro, entristecido pela memória gravada de um azul infeliz.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Sangue normal

"Ter o período é normal.
Mostrá-lo deveria sê-lo também."

Sexo em osso - 5

Peça de um conjunto de 5, esculpida em haste de veado vermelho escocês com figuras de homens e mulheres em posições sexuais, com base em madeira.
A base em madeira pode ser removida e a peça esculpida pode ser usado como pega de bastão.
Um belíssimo conjunto da minha colecção.











A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook.

18 novembro 2019

«Derretidinha» - Cara Trancada


Cara Trancada
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Homem simples ou um sonho?

A ressaca de me teres abraçado, de te ter olhado com olhos de quem te quer, de quem se deita a imaginar-te ali, durante horas... Ainda me deito com o teu cheiro, o teu olhar e o teu toque na memória. Fazem-me companhia os teus beijos, as tuas mãos e essa tua forma de viver esta vida.
Os teus olhos acordam-me com o brilho, o teu corpo é onde durmo, onde tento aninhar-me, embora me deite muitas vezes com lágrimas, eu espero que não te importes. Levas-me a casa e com certeza entras, pela noite fora, de tudo o que tínhamos falado, havia pouco a dizer... A tua pessoa ficou aqui dentro, como um refúgio mental onde posso ir quando me apetece sonhar acordada. Existisse a perfeição e a tua pessoa era perfeita, as tuas mãos desenham um sentimento, os teus lábios o selam e o teu abraço demonstra-o. És fantástico. Um dia que vá para o Monte Olimpo, estarás comigo.

Postalinho da Serra das Minas

"Serra das Minas, freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra.
Todas as terras deviam ter uma rua assim!..."
Marco António


"... e ao lado:"

17 novembro 2019

O fundo Baú - 43

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
O DiciOrdinário começou por ter um misto de frases e de imagens (fotos e desenhos). Posteriormente, o Raim apareceu no topo de uma azinheira e deixou a concorrência toda para trás.
Em 23 de Maio de 2004, um exemplo de entrada:



«Procuro» - Susana Duarte








e, todavia,
procuro os olhares -
a madrugada.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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