26 junho 2020

«A sexualidade sagrada» - Paule Salomon

"A Grande Deusa solar era sexuada, contrariamente ao Deus judeu-cristão. Ela pode voltar a restituir essa dimensão essencial à mulher, o lugar que existe entre o sexo e o sagrado. 
Livro «Sacred Symbols - Sacred Sex»
1997, Thames & Hudson, Londres
na colecção de
arte erótica «a funda São»
O esmagamento deste culto original apoiou-se na rejeição do sexo como via de acesso à espiritualidade e na desvalorização da mulher, sacerdotisa dos rituais de iniciação. Todos os vestígios desta compreensão do mundo podem ajudar a mulher de hoje a reconquistar uma realeza operante de que esta época tem particularmente necessidade. Sob o peso das paixões do dinheiro e do sucesso, o sexo é um grande deserto e conhece uma grande miséria. A sexualidade faz uma ponta entre o ser e o ter, mas ela esvazia-se do seu sentido profundo quando não está acompanhada de valores de autenticidade. Quando ela não é senão função reprodutora, ou serve de mero descarregar das tensões, e se torna um vazio. Menos afectada pelo stress do poder que o homem, a mulher que encontrar nela mesma a inspiração da Grande Deusa pode fazer florir esse deserto. 
O cristianismo marcou profundamente no espírito ocidental a ideia de uma separação entre o sexo e a espiritualidade. O coração e o espírito situam-se do lado de Deus mas o sexo pertence a um qualquer diabo grotesco, mal intencionado e as coisas do sexo, ainda que necessárias à reprodução, ficaram marcadas de aspectos vergonhosos, baixos e animalescos. (…) 
Durante cerca de 20 mil anos de reinado da Grande Deusa, as práticas sexuais eram sagradas e faziam parte integrante dos templos. Eram rituais de iniciação e a mulher venerada por ser a sacerdotisa a grande iniciadora do amor."
Paule Salomon in «A mulher solar»

Sabes o que é um "Compadre"?

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25 junho 2020

«Quero navegar-te!» - Áurea Justo







Deste-me um beijo no monte do ombro.
Dando cambalhotas com a língua húmida no meu pescoço, traçaste o caminho do rio, sendo tu o barco.
Quero navegar-te!
Sussurraste ao meu ouvido, num murmúrio qual vento que assobia aos passarinhos na Primavera, chamando-os com os beiços inchados de tanto amor concebido na mãe Natureza.
Dar-te-ei a minha alma, inteligência e vida, meu amor!

In Notebook

Áurea Justo
no Facebook

"This pussy belongs to me"

LP em vinil de Rudy Ray Moore (The second Rudy Ray Moore album).
Rudolph Frank Moore, mais conhecido pelo nome artístico de Rudy Ray Moore (1927 - 2008), foi um actor, comediante, produtor e cantor americano. Era um pioneiro do humor sexualmente explícito e do género de filmes blaxploitations.
Humor em música na minha colecção.





A colecção de arte erótica «a funda São»...

... que já foi tema de reportagem no Jornal da Uma da TVI, em vários jornais e revistas, tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook. Podes também pesquisar por tópicos e palavras-chave todo o cadastro da colecção disponível online:

24 junho 2020

«Amor em tempos de cólera» (Gabriel García Márquez) - Benjamin Chaud

Benjamin Chaud é um genial ilustrador francês, com largas dezenas de livros publicados, para crianças e para adultos. Da minha colecção, faz já parte o seu livro «Contos de f*das». Agora, está a criar ilustrações para os grandes clássicos da literatura erótica (mesmo que não sejam eróticos, ele dá-lhes a volta).
Deu-me a honra de me autorizar a partilhar estes seus trabalhos. Começamos com este, numa leitura bem actual.
Merci, Benjamin!

Clássicos da literatura erótica (re)vistos por
Benjamin Chaud
Facebook
Apresentação (em francês) em Imagier Vagabond
Apresentação (em inglês) no blog Picture Book Makers

Já vos disse que adoro publicidade?

A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de pubiscidade (publicidade de cariz erótico) tanto em suporte físico como em suporte informático. Aqui, vou-te mostrando semanalmente alguns exemplos dessa «sexão».


23 junho 2020

Lei do mais forte



HenriCartoon

Duro que nem osso!

Bengala com haste em cana, ponteira em osso e pega em osso trabalhado com casal em relevo, a praticar sexo anal.
Não há falta de bengalas na minha colecção!









A colecção de arte erótica «a funda São»...

... que já foi tema de reportagem no Jornal da Uma da TVI, em vários jornais e revistas, tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
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21 junho 2020

«soubesse eu dos teus dias» - Susana Duarte

sou, das árvores, a intempérie
que nasce onde as flores
fenecem, e as luzes
de uma aurora
desfolhada

[mulher]

onde os dias de antes escrevem
palavras estranhas, raras, justapostas
à sombra onde, esquálidos,
espreitam os teus ossos,
sombra da sombra
do que foste

quando o corpo se erguia
sobre os poros. trago neles o sal
e o suor, as lágrimas e a paixão dos dias.

eram dias de estar só, sem o saber,
acompanhada pelo corpo ausente
com que presenteavas
as noites fingidas
de uma chuva
trazida
pelos dedos.

soubesse eu dos teus dias,
e teriam sido curtas as noites
da água e do movimento milenar
dos braços.

soubesse eu das tuas noites,
e teriam sido esculpidas em água
as curvas que, todavia, te desenhei
nos lábios, urgentes como a vida

que parecias ter

dentro.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook

O fundo Baú - 74

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 27 de Julho de 2004, tentámos redigir um...

Dicionário das Mulheres - segundo os homens

O Senhor Sepultura apresentou um dicionário para os homens melhor compreenderem as mulheres:
- Quando dizem talvez, é não
- Quando dizem não, é sim
- Quando dizem sim... é talvez

O Isso Agora faz outra leitura, não menos lógica (da batata):
- Quando dizem não, é talvez
- Quando dizem talvez, é sim
- Quando dizem sim... já lá está dentro!

Segundo o Triângulo:
- Quando dizem não, é melhor dar-lhes uma aspirina;
- Quando dizem talvez, é começar a lambê-las
- Quando dizem sim sim sim... é continuar.

Citando Matrix: "os homens estão (São) confusos!"

20 junho 2020

Postalinho do padeiro farto de fazer maminhas

"Rachinha e maminhas nos papos-secos?! Há padeiros que se cansam disso. E que fazem papos-secos que, como se diz na minha terra, são uns colhambudos."
Paulo M.