21 abril 2021
Já vos disse que adoro publicidade?
A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de pubiscidade (publicidade de cariz erótico) tanto em suporte físico como em suporte informático. Aqui, vou-te mostrando semanalmente alguns exemplos dessa «sexão».
Großes Blasorchester Mit Soldatenchor - Ja, Das Haben Die Soldaten So Gerne (Folge 2)
"Grande orquestra de sopros com coro de soldados - sim, os soldados adoram (episódio 2)". LP, Alemanha, 1976, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
20 abril 2021
«E tudo o vento levou» (Margaret Mitchell) - Benjamin Chaud
| Clássicos da literatura erótica (re)vistos por Benjamin Chaud Apresentação (em francês) em Imagier Vagabond Apresentação (em inglês) no blog Picture Book Makers |
Coceguinhas do Cupido no clítoris
Conjunto de 3 peças em porcelana da marca Kahla: prato rectangular e chávena de café expresso com pires. O prato e a chávena têm uma decoração erótica aplicada por decalque.
Um conjunto com uma das gravuras mais deliciosas da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
19 abril 2021
«Alvuras» - António F. de Pina
António F. de Pina (2021)
© todos os direitos reservados
Ex-voto 120
A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de imagens em suporte digital. É o caso destes ex-votos humorísticos e eróticos.
Mulher com casaco de peles e a fumar… com segredo
Pequeno espelho de bolso que, rodando 180º a face com a gravura, mostra uma outra faceta da senhora.
De França para a «sexão» de mecanismos e segredos da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
18 abril 2021
O fundo Baú - 117
| O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Em 28 de Outubro de 2004, tivemos mais uma boa adeSão a um desafio, a propósito da Festa das Latas de Coimbra desse ano.
Arre, fêmeas!...
Na passada terça-feira foi o cortejo da Festa das Latas, em Coimbra.
- E o que é que nós temos a ver com isto? - perguntais.
- Algo há! - respondo eu.
É que, pelos vistos, um dos gritos de ordem de algumas meninas era:
"O sexo oral é Serviço Social!"
Não sei qual tem sido a média de entrada na licenciatura em Serviço Social, mas seguramente vai passar a ser menor que 10... e maior ou igual a 8...
Entretanto, puxem o cordelinho da imagem para verem a reacção dos colegas da academia cona_imbricense:
Esta estudantada é de Coimbra ou é das Caldas?!
E, já agora, o desafio da semana é completar o slogan "O sexo oral é Serviço Social...":
... mas com sexo escrito eu não regurgito!
... mas sexo escrito não dá cabo do pito!
... e sexo anal também não rima nada mal!
... ofereço-me já para fim experimental!
... e o sexo sentado não é reconhecido pelo Estado!
... e o sexo deitado não está comparticipado!
... e o sexo desprotegido não está reconhecido!
... e no sexo oral a três não é preciso esperar pela vez!
(Super Tongue)
... e o sexo virtual já é banal!
... e o sexo tântrico é romântico!
... e diz o melro ao picanço: "na peida é um descanso!"
... e reclamação por falta de tesão é que não!
... e sexo anal não rima mal, aguenta e não chora que está gente lá fora!
(Tantam)
... logo, sexo anal só pode ser da Medis!
(Mergulhador)
... e as meninas que lá estudam, dão a cona ao pessoal!
(Yourero)
... e sexo anal... exigência sindical!
... e sexo em grupo... colectividade do bacanal!
... e sexo vaginal é demasiado banal!
(Karla Vainessa)
... e alargamento rectal é o que dá em Portugal!
(PortoCroft)
... e o novo cu d'A Funda São é simplesmente fenomenal!
... e uma sarapitola bem esgalhada é iniciativa privada!
(Jorge Gomes da Silva)
... e o cu da São dá uma enorme satisfação!
... e sexo em público é... um serviço lúdico"
(Bruno)
... e como é uma medida genial, ao Santana ofereço um botão rectal!
Não é a pedra filosofal, mas recomendo-lhe uso pontual!
(Ocasional)
... mas do sexo escrito eu não abdico!
(Sónia)
Josef Suk - Česká Filharmonie, Libor Pešek - Serenade Es Dur Pro Smyčcové Nástroje, Op. 6 / Pod Jabloní
LP de música clássica, Checoslováquia, 1986, na minha colecção. Com folheto interior.
A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.
17 abril 2021
Do falo à falácia

Isto de andar sem dar uso ao falo faz-me enervar com coisas de forma algo aleatória. Não é este o caso, porque sabem bem que fico com urticária psicossomática sempre que brincam com a língua portuguesa. Esta semana deparei-me com o uso recorrente do conceito falácia, usado como um mero sinónimo, mais elevado porém, de mentira. Ouvi na televisão por duas vezes, e ontem, em conversa, uma amiga contava-me as zangas com o marido e desbarata: "Ele diz que me ama mas isso é uma falácia”. Três vezes numa semana é o meu limite por isso perguntei meio gozão: “Uma falácia, qual? E de que ordem?” Ela é de ciências, não sei bem o que fazem as pessoas de ciências, mas certamente não é perder tempo a identificar paralogismos em discussões conjugais e sofismas em conversas de café. Por isso acalmo-me e como também não sei distinguir um glóbulo vermelho de uma plaqueta, explico calmamente que uma falácia não é necessariamente uma mentira, mas um raciocínio erróneo e logicamente inconsistente que aparenta ter, para o ouvido destreinado, uma argumentação sustentada e válida. Acho que ela não me ouviu porque continua a vociferar: “Ele faz de propósito! Eu sei que ele faz de propósito!” Apanho a deixa e acrescento que as falácias que são cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos e as que são produzidas de forma a confundir intencionalmente alguém numa discussão chamam-se sofismas. Ela continua a argumentar com base unicamente no que sente. E eu continuo somo se estivesse num teste oral: “Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica, mas são desprovidos de validade lógica”. Explico-lhe que é importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação do seu-mais-que-tudo durante uma discussão. Depois decide contar-me a última discussão conjugal ao detalhe, expondo as fragilidades emocionais e de raciocínio de ambos em contexto de relação. Por momentos penso que tive menos intimidade com a maioria das raparigas com que fui para a cama. Enquanto solteirão inveterado devia ser poupado a isto. Mas os amigos são para estas ocasiões, por isso, com base nas discussões que me relatou, identifiquei três falácias recorrentes, que me aprontei a recordar-lhe e que partilho para todos os casadinhos deste mundo:
Derrapagem (bola de neve)
Para demonstrar que uma proposição é inaceitável, apontam-se consequências negativas dessa proposição e consequências das consequências. Mas as consequências são hipotéticas e de probabilidade pouco elevada. A falsidade de uma ou mais premissas é ocultada pelo operador proposicional “se... então...” que constitui o todo do argumento.
Exemplo teórico: Nunca deves jogar às cartas. Se começares a jogar às cartas verás que é difícil deixar o jogo. Em breve estarás a perder todo o teu dinheiro no jogo e, inclusivamente, podes virar-te para o crime e para as drogas para pagar as dívidas.
Exemplo empírico à Patife: "Ai, não. Se metes isso tudo dentro da minha coninha apertadinha vou ficar tão estragadinha da pachachinha que não vou conseguir voltar a pinar com outro homem ou vou ficar com a bocarra da chona tão lassa para o resto da vida que não volto a ter prazer sexual."
Na prática: Peguei, trinquei e meti-o na fresta. Riu-se e dei-lhe a volta à cabeça. Continua a ter prazer sexual com outros homens, porém não tanto como com o Patife.
Falso dilema
É dado um limitado número de opções (por norma duas), quando de facto há mais. O falso dilema é um uso ilegítimo do operador “ou”. Colocar as opiniões em termos de “ou sim ou sopas” gera, com frequência esta falácia.
Exemplo teórico: Ou concordas comigo ou não. (Porque se pode concordar parcialmente.)
Exemplo empírico à Patife: "Ou ela, ou eu!"
Na prática: Foram as duas nessa noite. E foram-se as duas nessa noite. Sempre juntas. Nunca uma ou outra.
Argumentum ad hominem
Ataca-se a pessoa que apresentou um argumento e não o argumento apresentado.
Exemplo teórico: Podes dizer que Deus não existe mas estás apenas a seguir a moda porque não tens opinião própria.
Exemplo empírico: "Tu não percebes nada porque só pensas em pinar!"
Na prática: Só é efectivamente uma falácia porque, apesar de grunho da picha, percebo muito disso do pinar. De tudo o resto, percebo muito pouco ou mesmo quase nada.
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