06 julho 2023

«FOOD? I DO!» - chegou a nova criação do blog A funda São!

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- Comida? Eu faço! 
Avental preto em algodão e poliéster (150 g/m²), com alça superior ajustável e com 2 bolsos frontais. A impressão a duas cores é uma frase em inglês que certamente fará muito furor entre os amantes da língua portuguesa… essa grande badalhoca!

Podes encomendar aqui. A loja-Te!

Alguma coisa há-de ser...

05 julho 2023

Sabes o que se "Fodeu"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Fodeu - contração de "foi no que deu".

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

04 julho 2023

Homem em fuga com as calças na mão

Placa circular em cobre com figuras em relevo. Uma mulher jovem leva um raspanete de uma mulher mais velha (a mãe?) enquanto um homem foge pelas escadas.
Proveniente de França para a minha coleção.

03 julho 2023

«Saber-te assim» - António F. de Pina

Saber-te assim desmesurada
Na planície ilimitada deste sonho
É sentir-me presente no horizonte claro dos teus olhos.

Saber-te assim tão destemida
Na escalada severa da falésia dos sentidos
É sentir-te em mim tão decidida e afogueada.

Saber-te assim tão dissolvida
Nas aragens que afluem da ausência
É sentir-te envolvente numa carícia aveludada e urgente.

Saber-te assim tão delicada
Num simples toque labial apelativo
É sentir-me com leveza de ave planadora e infinita.

«O silêncio e o gume da palavra», 2022
© todos os direitos reservados



01 julho 2023

DiciOrdinário - Provérbios Populares

O DiciOrdinário ilusTarado tem centenas de provérbios sugeridos pelos membros e membranas do blog «a funda São». Aqui ficam mais alguns exemplos:

Meter o nariz onde não é chamado vale mais se houver nariz do outro lado.
De algodão velho não se faz bom pano, mas com saber feito não se vai ao engano.
Se tens um nó na garganta, dá à língua, que ela canta.
Homem que enfia, mulher que assobia.
Hominho, cavalinho e cachorrinho só servem para entupir caminho. Homão, cavalão e cachorrão muitas vezes é uma atrapalhação.
Do bígamo se diz que joga com o pau em dois pitos.
Eu, que gosto de pito, tanto o como cru como frito, c'um caralho, não sou esquisito.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

30 junho 2023

O desejo e a perversão

Estudo de Piera Aulagnier-Spairani, Jean Craveuil, François Perrier, Guy Rosolato, Jean-Paul Valabrega. Coleção Psicologia e Pedagogia,Moraes Editores, Lisboa, 1ª edição, 1969, 216 páginas. 
Livro que era propriedade de Rogério Moura, doado à coleção.






28 junho 2023

Sabes o que é "Foderativo"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Foderativo - Aquele que gosta de comer o próximo em grupo.

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A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

27 junho 2023

Ariadne abandonada por Teseu

Pequena salva metálica prateada com imagem gravada manualmente deo mito de Ariadne: uma mulher deitada, de peito desnudado, enquanto um barco se afasta no mar. Legenda em francês: "Ariane abandonnée par Thésée"
Trabalho não datado. O vendedor supõe que tenha sido o trabalho de um marinheiro no século XIX.
Mais uma peça única na minha coleção.






26 junho 2023

Sabes o que é "Foder"? Muitos pensam que sabem, mas...

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Foder – poder dito por um belfo.

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A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

25 junho 2023

«Dantes» - António F. de Pina

Dantes
Todos os pássaros eram coloridos
Que pousavam em mim silenciosamente
E eu nunca reparava.

O amanhecer era acutilante e soltava sons
Pelos poros crepusculares e orvalhados
Que eu não entendia.

Tinhas no olhar um brilho intenso
Que as candeias acesas veneravam
Enquanto eu reacendia.

E tinhas os cabelos claros alisados
Que eu nunca ousei despenteá-los
Por desconhecer essa magia.

Dantes
Os búzios lançavam maresias
Nas tardes mornas e arenosas
E nas noites remoçadas e sombrias.

O horizonte nunca entardecia
Nos devaneios que eram o meu espaço
E eu respeitava-os por tanto.

Havia sempre azul para além da noite
Quando o teu abraço imperava
E eu orgulhosamente correspondia.

Dantes
Tudo reverdecia à nossa volta
Quando as horas previsíveis
Enlaçavam a nudez imprevisível.

Agora
Apenas consigo entender
O súbito entardecer no silêncio
Das horas nunca rejuvenescidas.

«O silêncio e o gume da palavra», 2022
© todos os direitos reservados